segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Guardiola e os Dois Médios

Talvez seja prematuro tecer considerações acerca deste assunto, mas não posso deixar de sentir alguma perplexidade por Guardiola ter feito actuar, pelo menos nos dois últimos jogos do Bayern, dois médios de perfil à frente da defesa. O 4231 nunca foi um esquema que Guardiola apreciasse. Ao chegar a Munique, aliás, a primeira mudança que operou foi precisamente na disposição do trio de meio-campo, invertendo o vértice do triângulo e passando a utilizar apenas um médio-defensivo. Se as coisas estivessem a correr mal, ainda compreendia, não concordando, a necessidade de voltar a arrumar a equipa como Heynckes a arrumava. Mas Guardiola teve, nestes primeiros meses em solo alemão, um sucesso estrondoso: já ganhou duas competições, tem o título alemão, a meio do campeonato, praticamente no bolso, sofreu uma única derrota depois do jogo inaugural, e numa partida em que, claramente, os jogadores sentiram que podiam relaxar, e quase toda a gente já reconheceu que, em pouco tempo, conseguiu pôr o seu Bayern a jogar à sua imagem. Dadas estas circunstâncias, que razão há para adoptar um modelo táctico que não é da sua preferência, que nunca utilizou na Catalunha, e com o qual rompeu, mesmo tendo sido o modelo ganhador do ano passado, assim que chegou à Baviera?

Não encontro muitas explicações para o facto, e estou algo apreensivo quanto ao futuro da equipa bávara. A menos que seja uma experiência provisória, regressar ao duplo-pivot de Heynckes parece-me um enorme retrocesso. Evidentemente, jogar com Lahm e Thiago no meio-campo não é o mesmo que jogar com Schweinsteiger e Luís Gustavo. Mas uma parte muito significativa daquilo que a equipa de Guardiola geralmente é capaz de fazer (sair a jogar pelos centrais e pelo médio-defensivo, envolver muitos jogadores no processo ofensivo, capacidade para jogar entre linhas, pressionar alto) fica comprometida com a mudança de posicionamento no miolo. Não vi os jogos com o Estugarda e com o Borussia de Monchengladbach, de maneira que não posso saber se esta mudança foi algo que Guardiola preparou durante esta pausa de Inverno ou se foi um recurso circunstancial, usado apenas nos últimos dois jogos, frente ao Eintracht de Frankfurt e frente ao Nuremberga, por razões que desconheço. De resto, Guardiola mostrou-se satisfeito com o que os seus jogadores fizeram contra a equipa de Frankfurt. É verdade que golearam e que podiam ter goleado por números ainda maiores, mas fiquei com a sensação de que o jogo correu de feição aos bávaros, que o adversário baixou os braços demasiado cedo, e que foi tudo tão fácil que não se podiam tirar grandes ilações acerca do desempenho da equipa de Guardiola. A verdade é que a minha relutância tinha razão de ser, e esta semana, em Nuremberga, ficou bem à vista de todos o quão problemático pode ser jogar num modelo como este. O Bayern ganhou, é certo, mas fez talvez a pior exibição da época. Foi profundamente incapaz de controlar o jogo, de sair a jogar como é hábito, de entrar entre linhas e desenvolver o seu jogo dentro do bloco adversário, viu-se forçado a recorrer, por sistema, a um jogo muito mais directo e chegou mesmo a ter menos posse de bola do que o adversário. Com dois médios junto à defesa, e apenas Gotze solto entre os médios e os defesas adversários, a equipa perde capacidade de pressão, permite que os médios adversários pressionem mais à frente e fica com menos apoios próximos em zonas mais ofensivas. Marcou o primeiro golo na primeira oportunidade que teve, e já depois de o adversário ter tido quatro ou cinco boas ocasiões, mas nunca foi dominador como costuma ser. Este fim-de-semana, ainda que fosse Guardiola quem estivesse no banco, foi o Bayern de Heynckes que esteve dentro das quatro linhas.

Não acreditando que isto consista numa mudança de crenças de Guardiola acerca do jogo, consigo avançar com duas ou três razões que expliquem esta mudança táctica, mas nenhuma delas me parece inteiramente satisfatória. A mais plausível parece-me ser a necessidade de soltar Mario Gotze entre linhas. Para que Gotze se preocupe exclusivamente com acções sem bola, em procurar oferecer as melhores linhas de passe dentro do bloco adversário, Guardiola terá sentido que precisa de um segundo médio fora do bloco. Ainda que faça algum sentido e ainda que muitos treinadores optem por este tipo de solução, é absolutamente estranho nas equipas de Guardiola. Xavi e Iniesta tanto jogavam fora do bloco, quando isso se exigia, como ocupavam rapidamente posições dentro do bloco adversário, para oferecerem uma linha de passe vertical. Uma das forças do seu Barcelona, aliás, era precisamente não ter jogadores vocacionados para um certo tipo de acções. Cada jogador reagia como a situação de jogo mandava, e era isso que tornava imprevisível a acção de cada um deles. Forçar Gotze a jogar entre linhas e Thiago junto a Lahm é especializar o que cada médio deve fazer sem bola, e parece-me que Guardiola nunca foi a favor dessa solução. De resto, nos primeiros meses em Munique, se havia alguém responsável por aparecer sistematicamente entre linhas, era o avançado. Os médios apareciam lá de vez em quando, sempre que a jogada assim o pedia, mas não por indicações prévias. Com o meio-campo desta maneira disposto, não há permutas constantes e não se favorece, de modo algum, a troca de bola interior. Por isso, e ainda que seja a resposta mais óbvia, não me parece plenamente justificável. Há ainda a possibilidade de Guardiola ter sentido que, com Mandzukic em campo, que é um avançado que não sabe nem tem competência para baixar e aparecer entre linhas, precisa que alguém o faça. Sobre Mandzukic já disse muita coisa e a minha opinião acerca dele é consistente com esta possibilidade. A ser verdade, Mandzukic seria o principal responsável por uma mudança táctica que me parece, claramente, perniciosa em termos colectivos. Consigo ainda pensar numa terceira possibilidade, a de Guardiola estar a preparar a equipa para certos jogos ou certos momentos de jogos futuros. Com o campeonato praticamente ganho, e alguns processos já consolidados, é possível conjecturar que Guardiola queira que a sua equipa se saiba comportar de uma segunda maneira, menos interessada em fazer da posse a sua maior arma, mais equilibrada atrás e com menos gente à frente, sobretudo para gerir vantagens sem bola. Ora, gerir vantagens sem bola é coisa que Guardiola nunca fez e coisa que me parece completamente oposta àquilo em que acredita. Daí que também esta solução, a de estar a preparar a equipa para uma competição mais exigente, do ponto de vista táctico, como seja a Liga dos Campeões, não me parece muito certa. Sejam quais forem os motivos, uma coisa parece óbvia: em 4231, o Bayern de Guardiola é muito mais parecido com o Bayern de Heynckes do que com o Barcelona de Guardiola. E, se os últimos 5 ou 6 meses mostraram que é bem possível pôr outras equipas a jogar à Barça, abdicar disso parece-me um contrassenso.

16 comentários:

Anónimo disse...

Caro Nuno,

Não vi os jogos de que fala, mas qual o modelo dos adversários? E qual a dinâmica do 4231?


Sinceramente, e pelo que se conhece do Pep, aposto mais na terceira hipótese, ainda que se possa considerar outra finalidade que não o jogar sem bola. Acho que devemos esperar uns tempos e ver o que sai dali, com o Pep convém ser paciente.

Cumprimentos e poste mais,
António Teixeira

Batalheiro disse...

Há uma 4ª hipótese, mas talvez seja um pouco rebuscada:

- O Guardiola pode estar a preparar a transição para o 3x4x3, na verdade basta que um dos centrais se coloque entre a dupla de meio campo e os três defesas que restam para estarmos perante o 3x4x3 (ou 3x1x2x1x3) que o Guardiola usou no último ano no Barcelona (bom, na verdade era mais um 3x7x0 no fim, mas a mudança foi gradual.)

Nuno disse...

António, a dinâmica neste jogo com o Nuremberga foi mesmo muito má. A equipa partida em dois, com seis jogadores atrás e 4 à frente. Embora houvesse alguma mobilidade entre Robben, Muller e Gotze, os seis de trás raramente se envolviam no jogo ofensivo. E com bola foi muitas vezes pontapé para a frente, poucas triangulações, etc.. Não parecia uma equipa do Guardiola.

Mas sim, é preciso dar tempo. Não faz sentido que esteja contente com isto.

Batalheiro, de facto há uma coisa que me faz pensar nisso, que é a utilização de um ponta-de-lança e de um dez em simultâneo, que com Pep só aconteceu no 343. Mas não vejo como abdicar do médio-defensivo possa ser o antecedente do 343. A posição é tão específica que isso não faz muito sentido. Ao mesmo tempo, os dois médios que aqui são médios defensivos, para jogar fora do bloco, são médios que se envolvem no jogo mais ofensivo, no 343. E, para ser sincero, ainda me parece prematuro pensar no 343. O importante era consolidar rapidamente processos em 433, e para o ano, sim, começar a pensar no 343 como modelo alternativo. Não estou a ver o Guardiola a queimar etapas, sobretudo quando a máquina ainda não está totalmente calibrada.

Phant disse...

A mudança para 4-2-3-1 vem já do mês de Dezembro e surge como resposta a dificuldades que a equipa sentiu em alguns jogos.

Leiam o seguinte artigo:

http://www.martiperarnau.com/articulos-de-futbol/bundesliga/la-evolucion-tactica-del-bayern-de-guardiola-la-mediapunta-diciembre/

Nuno disse...

Se foi por essas razões, francamente, não compreendo. Todas as vantagens que o segundo médio pode trazer já o modelo anterior oferecia. E até o oferecia melhor, porque consegui facilmente pôr 3 médios fora do bloco e não 2. Quanto à pressão média-baixa com que se depararam, bom, mais do que habituado a ela está o Guardiola. E ter 2 médios capazes de jogar atrás da zona de pressão em vez de 1 parece-me melhor para contrariar isso. Para ser sincero, não creio que o artigo acerte nas razões. Continuo muito mais inclinado oara uma das que propus.

Anónimo disse...

Caro Nuno,

Como está/estava a equipa a nível de transição defensiva? Lembro-me dos poucos jogos que vi (na Supertaça) que a equipa permitia muitas oportunidades em transição defensiva (corrija-me se estiver errado). E a nível de criação serão esses 4 elementos capazes contra equipas com um bloco médio? O modelo das equipas era semelhante?
Mas mesmo que fosse por isso, não ºme parece que o Pep tentasse esta solução...
Como disse o Batalheiro, talvez o 343, mas com a variante de uma dinâmica nova em duplo pivot? Como resposta a alguns problemas que possam surgir na primeira fase de construção (como o Madrid colocava ao Barça)? Mas, novamente, mesmo assim não me parece, porque esses problemas também surgiam em 433, e não creio que em 343 ganhes superioridade...
Não li o artigo do Perarnau (do bom xD), mas ele tem acompanhado a evolução da equipa. O que diz o Paradigma? Talvez apresentem uma análise diferente... O RondoBlaugrana não tem analisado o Bayern? Tenho a ideia que sim...
Sumamente, e sendo uma equipa do Pep, acho que existem mais hipóteses, e só vendo mesmo.


Cumprimentos,
António Teixeira

Phant disse...

Bom, independentemente da lógica que apresentas, na prática (e isso é que interessa) o modelo anterior não funcionou quando o Bayern foi constantemente impedido de entrar pelo corredor central. O Pep é um treinador que procura constantemente soluções para os desafios que os treinadores adversários lhe vão impondo nos jogos - especialmente em organização ofensiva com os falsos laterais este ano como grande destaque - e acho provável que a mudança tenha surgido como resposta a uma situação destas.

Não vou aqui defender o que está no outro texto porque não tenho visto detalhadamente a equipa bávara e não consigo dizer o que me parece mais correcto. Quando li o que escreveste lembrei-me imediatamente de ter lido este artigo e pareceu-me que podia ter boas pistas.

São muitos jogos, mas só acompanhando a "maturação" do 4-2-3-1 desde o jogo com o Mainz (em que o Bayern vira 0-1 para 4-1 depois do Gotze entrar para 10) se conseguirá entrar na cabeça do Guardiola e (tentar) perceber bem as razões da mudança (nota que tu levantas as tuas hipóteses, estando certas ou não, tendo apanhado o comboio em andamento).

Haja é tempo e paciência para rever detalhadamente os jogos.

DC disse...

Estranho, realmente.
Mas a verdade é que tem havido situações muito estranhas este ano. Desde logo a insistência no Mandzukic, que para mim não faz sentido nenhum. Sempre pensei que fosse optar pelo Muller a avançado, mas aparentemente isso não é alternativa para ele.

Depois, mesmo aquela declaração sobre o Lahm ser o jogador mais inteligente que treinou, me deixou surpreso.
Lahm é um bom jogador, provavelmente é muito inteligente, mas não pode ser o jogador mais inteligente que treinou quando ele já treinou Messi, Xavi, Iniesta e Busquets.
Pela simples razão que todos esses jogadores têm uma velocidade de reacção, uma criatividade e uma capacidade para sair da pressão que o Lahm não sonha ter.
A não ser que, para o Pep, ser inteligente seja saber o que tem que fazer, e não propriamente saber fazê-lo. Porque contrariamente ao que eu vejo recorrentemente o Busquets a fazer, o Lahm tem enormes dificuldades em reagir rápido quando é pressionado e a conseguir segurar a bola ou sair a jogar nessas sistuações. E acho que quem viu o duelo com o Dortmund para a Supertaça concordará comigo.

Eu acho que o Pep ainda está com algum receio de pôr em acção todas as medidas que pretende. Isto por causa de pressões do balneário e até dos presidentes (como se viu pelas declarações do Beckenbauer a criticar a utilização do Gotze como falso 9).
E, sem ter visto os últimos jogos, questiono se esta mudança táctica não será também uma forma de colocar o Lahm mais confortável na posição, com um jogador bem mais competente na construção do que ele ao lado.

A verdade é que, e deve ter-se notado pelo comentário, o Lahm não me conquistou tanto como à maioria da crítica. Mas, pode ser por estar habituado à qualidade do Busquets.

Blessing disse...

Nuno, vi todos os jogos com o Bayern, e apenas neste últimos 2 jogou com o duplo pivot. Também me pareceu faltar gente dentro do bloco, se bem que de vez em quando Lahm ou Thiago se soltavam para essas posições. O problema é que nunca o conseguiam fazer em apoio. Apenas em condução. Também me parece um retrocesso o 4-2-3-1, a todos os níveis.

http://www.youtube.com/watch?v=z6YDl1dFI5g

Parece que o preparou nesta pausa. Pelo posicionamento dos jogadores, aquilo parece-me um DP, e as referências constantes a Gotze não são coincidência.

Nuno disse...

António, não tenho lido nada sobre o Bayern. Talvez haja quem já tenha explicado isto. No Paradigma não encontro. Quanto às transições defensivas, estavam já bem trabalhadas, em comparação com o início da época.

Phant, o Bayern não começou a jogar em 4231 a partir do jogo com o Mainz. É verdade que, nesse jogo, a entrada de Gotze modificou a partida, e é verdade que ele entrou especificamente para fornecer linhas de passe dentro do bloco, para jogar entre linhas, coisa que nenhum dos que lá estava estava a ser capaz de fazer. E o sucesso nesse jogo pode bem dar força a uma das explicações que propus, a de ser o facto de querer aproveitar o Gotze entre linhas que motivou esta alteração. Mas, se bem me lembro, a entrada dele nesse jogo não implicou uma mudança táctica. O Lahm saiu da posição de médio para lateral e foi o Schweinsteiger a ocupar essa posição. E, se não estou em erro, foi o Muller que desceu para a posição de médio interior, deixando o Gotze livre. Mas precisava de rever. De qualquer maneira, nos jogos seguintes o Bayern continuou a apresentar o mesmo modelo. Aliás, não acho sequer que o Martin Perarnau esteja certo quando diz que o Bayern começou a jogar com 2 médios em Dezembro. Não vi os jogos do Campeonato do mundo, mas vi alguns jogos em Dezembro e o Guardiola jogou como de costume.

DC, o Mandzukic tem sido relegado para o banco em alguns jogos. Se o Robben não se tem lesionado, acredito que isso ainda teria acontecido mais vezes. Aliás, escrevi sobre isso a seu tempo. Nos últimos jogos, tem sido titular, parece-me, porque o Guardiola não tem tido todos os jogadores disponíveis (Schweinsteiger, Javi Martinez, agora a coisa com o Kroos, Robben, Shaqiri, Ribery) e porque quer trabalhar a equipa para jogar sem ele de forma paulatina e não de forma drástica. Quanto ao Lahm, nem 8 nem 80. Não é o Busquets, claro. Mas é muito bom e faz muito bem a posição. Eu jogava com ele a lateral não porque ache que haja melhor que ele para aquela posição, mas porque acho que ele é muito melhor do que o Rafinha e porque, para médios, há 2 ou 3 que podem lá jogar de forma mais ou menos idêntica. Como também escrevi, acho que Guardiola o tem usado no meio-campo porque tem tido muitas lesões em médios. Eu, por exemplo, jogava com o Kroos a trinco e com o Thiago e o Gotze no meio. De resto, sim, é possível que o balneário e os dirigentes tenham influenciado algumas das decisões do Guardiola.

Roberto Baggio, era essa a minha impressão. Tinha visto jogos em Dezembro e não tinha visto nada disto. Veremos o que acontece nos próximos jogos. Pode ser que más exibições como a deste fim-de-semana mostrem ao Guardiola que não é boa ideia abdicar de uma das suas principais características.

Anónimo disse...

Eu também não tenho acompanhado nada, daí questionar. Sinceramente, acho preferível esperar, como lhe disse, até porque não me parece viável tentar limitar as hipóteses tão cedo, visto tratar-se do Pep. Pensemos, o que poderá o Pep fazer de um 4231, ou o que poderá o Pep querer fazer de um 4231? Que tipo de dinâmica poderá sair dali? Depois do que fez em Barcelona, será sempre imprevisível responder, na minha opinião. Pode até ser uma transição para qualquer coisa de novo :)

Cumprimentos

Hélder disse...

E porque não simplesmente inventar e testar. A verdade é que com o campeonato desta forma tem um test-bed muito bom para novos esquemas.

Quanto ao treino, esse não temos garantias que ele trabalhe muito orientado ao 4231.

Eu continuo a sonhar em ver o 343 com o Muller na frente...

Unknown disse...

O 4-2-3-1 é a resposta do Guardiola á derrota com o man. city. Deve-se a falhas no processo defensivo que ele identificou e servirá sobretudo para um possivel duelo com o Barça.
Penso que terá sido só uma experiência para aferir se poderá ser um esquema alternativo em certos encontros.

Antonio disse...

A mim parece-me que o duplo pivot, npo Bayern, veio para ficar. Ainda ontem, com o Hamburgo, jogou assim.

DC disse...

Não me parece que o Barça seja a preocupação do Guardiola numa eliminatória a 2 jogos. Com as ridículas transições defensivas do Tata o Bayern espeta tantos como no ano passado.

Unknown disse...

GUARDIOLA EM 2002:

“Mira, yo creo que los dos pivotes los ponen para defender. Pero bien, si uno de los dos tiene claro que se debe desenganchar para ir arriba, pues está bien. El problema es cuando está el uno al lado del otro. En la Selección lo hacíamos muy bien con Valerón, aunque es verdad que él es más distinto. Cuando defendíamos, él se ponía a mi lado, pero cuando teníamos el balón, se juntaba con Raúl, no conmigo. Y como Raúl bajaba también, pues nos juntábamos para tocar (…) con jugadores correctos es posible jugar bien con doble pivote”.