terça-feira, 21 de outubro de 2014
Velhos são os Trapos
Escrito por Nuno às 11:04:00 5 bolas ao poste
Etiquetas: Barcelona, Luis Enrique, Raciocínios Tácticos, Xavi
terça-feira, 16 de setembro de 2014
O professor Manuel Sérgio
Escrito por Nuno às 15:54:00 28 bolas ao poste
Etiquetas: Cortesias, Manuel Sérgio, Mau Jornalismo, Treinadores
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Triangulação Perfeita
Escrito por Nuno às 19:50:00 12 bolas ao poste
Etiquetas: Chelsea, Fabregas, Lances, Raciocínios Tácticos
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Futebol e Condições Climatéricas
Temperaturas extremas, velocidades do vento muito elevadas, níveis de humidade altos, nevoeiros cerrados, chuvas intensas e níveis de oxigénio reduzido, em altitude, são algumas das condições atmosféricas que condicionam a qualidade dos jogos e diminuem as diferenças entre as boas e as más equipas. Tal como o ciclismo é um desporto de Verão, pelas razões que facilmente se entendem, o futebol é um desporto de Inverno porque o espectáculo é necessariamente melhor no Inverno. Ninguém, estando de perfeita saúde, contesta isto. Condições externas invulgares na Europa não tornam apenas o jogo diverso; tornam-no pior. Tornam-no pior porque, nessas condições, as melhores equipas deixam de ser capazes de fazer uso dos argumentos pelos quais são as melhores equipas. Níveis de humidade muito altos e temperaturas demasiado altas, as principais características que, a meu ver, prejudicaram a qualidade do campeonato do mundo e algumas das melhores equipas que lá estiveram, tendem a provocar um desgaste, a curto, médio e longo prazo, que é incompatível com a melhor prática do jogo. O que é que interessa que essas sejam as condições em que se joga normalmente em muitas partes do globo? Que os factores externos tenham um peso mais relevante em alguns lugares da América do Sul do que têm na maior parte dos países europeus e que, por isso, o futebol que se joga nesses lugares tenha menos qualidade e seja menos justo do que o futebol que se joga na Europa é razão suficiente para afirmar que o futebol em alguns lugares da América do Sul é menos interessante (entendendo que o interesse do jogo depende intrinsecamente da sua qualidade e da justiça a que se presta) do que o futebol que se joga na Europa. É por este motivo, essencialmente, que me parece que as grandes competições deviam evitar ao máximo a sujeição a essas condições. No Brasil, talvez bastasse abdicar de duas ou três das regiões em que se jogou e escolher melhor as horas do dia. Além disso, talvez também não fosse má ideia estender a competição por mais duas semanas, espaçando assim mais os jogos que cada equipa disputa e permitindo-lhes uma melhor recuperação de jogo para jogo. Se assim tivesse sido, não haveria com certeza tantas surpresas e tantas anormalidades, o que, para muita gente, é um defeito. Mas as poucas que houvesse seriam muito mais motivadas pelo mérito ou pelo demérito das equipas. Quem quer que goste de futebol, e que goste pelas razões certas, tem de preferir um campeonato assim.
Escrito por Nuno às 01:03:00 47 bolas ao poste
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segunda-feira, 14 de julho de 2014
Mannschaft
Escrito por Nuno às 13:18:00 14 bolas ao poste
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sexta-feira, 4 de julho de 2014
O Mundial dos Detalhes e das Individualidades
Escrito por Nuno às 10:37:00 174 bolas ao poste
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domingo, 15 de junho de 2014
Coisas sobre a Goleada
7. Esta equipa holandesa, não obstante a competência do seu treinador, é talvez a mais fraca, em termos individuais, de que tenho memória. Falar no regresso da Laranja Mecânica é, por isso, francamente insultuoso. É verdade que, por todas as razões, este não é o melhor jogo para tirar ilações acerca do que poderão os holandeses fazer daqui para a frente, mas de uma equipa em que se aproveitam apenas o lateral esquerdo, Daley Blind, e os dois atacantes, Robben e Van Persie, acho difícil esperar grandes feitos. Posso estar muito enganado - e Van Gaal é suficientemente astuto para esconder as debilidades da sua equipa - mas acho que a única convicção com que fiquei depois desta goleada, ao contrário de todas as convicções com que ficaram as outras pessoas, foi a de que a Holanda não é candidata ao título.
8. Quanto à candidatura da Espanha, mantenho a mesma opinião que tinha antes de começar o campeonato. São a equipa mais poderosa em prova e os seus principais adversário serão, como já eram antes, as condições climatéricas e o desgaste que vier a acumular devido a essas condições. É verdade que a goleada é perigosa, até porque não me parece que a Holanda venha a ter facilidades para vencer o Chile, mas as aspirações espanholas continuam intactas. De resto, é até possível que tal derrota (e pelos números que foi) fira suficientemente o orgulho dos jogadores para que os espevite para o que aí vem. Há 4 anos, quando sugeri que a Espanha, após ter perdido o primeiro jogo com a Suíça, continuava a ser o principal candidato à vitória final, baseie a minha convicção naquilo em que as convicções devem ser baseadas, ou seja, na razão. E a razão, ao contrário do resultado desnivelado com o qual tanta gente tem exultado, diz-me que é estúpido achar que uma goleada sofrida, ainda por cima pelos motivos acima aduzidos, altera o valor da equipa que a sofre.
Escrito por Nuno às 01:43:00 267 bolas ao poste
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sexta-feira, 6 de junho de 2014
Os melhores de 2013/2014
Como tem sido hábito, mesmo numa época em que pouco ou nada disse sobre a Liga Portuguesa, aqui fica o melhor onze, na minha opinião, disposto em 433:
Escrito por Nuno às 13:17:00 16 bolas ao poste
Etiquetas: Eleições
terça-feira, 3 de junho de 2014
Balanço Negativo
Escrito por Nuno às 10:21:00 8 bolas ao poste
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domingo, 27 de abril de 2014
Idade das Trevas
Escrito por Nuno às 13:21:00 45 bolas ao poste
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domingo, 30 de março de 2014
William Carvalho e o Sporting de Leonardo Jardim
Boa parte do bom futebol que esta equipa pratica deve-se, a meu ver, à presença de William Carvalho. Foi uma das maiores demonstrações de coragem de Leonardo Jardim no início da época, relegando para o banco Rinaudo, um dos poucos que parecia ter, para a opinião pública, lugar garantido. A verdade é que William é a grande revelação do campeonato. Conhecia-o de escalões inferiores e, embora reconhecesse nele muitas competências, duvidava que se pudesse impor com tanta facilidade. Claro está que a minha opinião era em função da posição em que jogava nessa altura, como médio de ataque. Aí, francamente, não lhe augurava nada de extraordinário. Era um jogador tecnicamente evoluído, sim, mas que não tinha propriamente facilidade em se movimentar entre as linhas adversárias; era pouco ágil, o que, em espaços curtos, costuma ser relevante. A sua evolução passou então por recuar no terreno, por passar a jogar nas zonas mais apropriadas às suas características, e isso foi decisivo. Como médio-defensivo, William tem um futuro muitíssimo promissor. Em certa medida, parece-me ser esse o problema também de João Mário, um jogador que querem a força que seja médio de ataque, organizador de jogo, ou lá o que seja, mas que não tem, parece-me, vocação senão para jogar como médio recuado. O mesmo se poderia dizer, para ir ainda mais longe, de Nemanja Matic, que sempre que jogou em zonas mais avançadas, por se reconhecer que tecnicamente era muito dotado, não apresentou o rendimento que apresentava na posição de médio mais defensivo. O que William e Matic revelam é que aquela crença enraízada de que jogadores tecnicamente evoluídos devem ter facilidade para jogar em zonas mais ofensivas é falsa. A técnica não chega. A agilidade, a capacidade de drible e, sobretudo, o perfil de decisão do jogador são características bem mais relevantes. William pode ser tecnicamente muito evoluído, mas pensa de uma determinada maneira, e essa maneira de pensar é incompatível com o que se exige em certas posições. Onde está como peixe na água é fora do bloco, com espaço e tempo para tomar as suas decisões, podendo ver constantemente quase tudo o que está a acontecer no campo.
Escrito por Nuno às 14:44:00 12 bolas ao poste
Etiquetas: Destaques Individuais, João Mário, Leonardo Jardim, Matic, Raciocínios Tácticos, Sporting, William Carvalho
terça-feira, 4 de março de 2014
Três Apontamentos
Escrito por Nuno às 01:07:00 19 bolas ao poste
Etiquetas: Abel, Atlético Madrid, Benfica, Iuri Medeiros, Miguel Rosa, Mourinho, Raciocínios Tácticos, Simeone, Sporting