O treinador mais interessante da Premier League chama-se Mauricio Pochettino. O adepto normal, assim como o comentador enfebrecido, têm porém os escrúpulos domesticados pelas opiniões vulgares dos que acreditam que a diferença entre o futebol e o halterofilismo é haver uma bola. O tom depreciativo com que os comentadores da Benfica TV falam do Tottenham de Pochettino, por exemplo, é absurdo. No ano passado, quando as coisas não corriam bem, passavam os jogos a sugerir que o treinador argentino viera descaracterizar o futebol inglês. Convencidos de que o futebol inglês é genuíno e de que em terras de Sua Majestade é que se joga a sério, tais comentadores viam o estilo da equipa londrina como uma aberração. Não é preciso muito para mostrar o quão errados estão. O futebol inglês, no seu todo, leva uns 30 anos de atraso; as competências colectivas da maior parte das equipas são pouco mais do que rudimentares; o futebol praticado é horrível, do ponto de vista da criatividade e da inteligência, e só provoca emoções naqueles que não sabem que emoções devem ter; as equipas inglesas, como se demonstra pelos fraquíssimos resultados que continuam a averbar na Europa, não têm capacidade para ombrear com as equipas europeias. Ao contrário do que pensam tais comentadores, o futebol inglês precisa de ser descaracterizado. Precisa, portanto, de mais Pochettinos. Quando as coisas começaram a correr bem ao Tottenham, quando aquele mesmo futebol, que era motivo de escárnio apenas por não obter os resultados que depois veio a obter, passou a ser eficaz, os mesmos comentadores tiveram certamente de engolir alguns sapos.
A segunda época de Pochettino à frente dos londrinos começou, de novo, menos bem, e logo os mesmos comentadores voltaram a fazer-se ouvir. Durante a primeira parte do jogo deste fim-de-semana com o Sunderland, todos os elogios eram dirigidos para os contra-ataques adversários, para a velocidade imprimida por Lens e Defoe. O Tottenham jogava organizado, de pé para pé, com qualidade, procurando atrair para desmarcar, insistindo em desfazer as linhas adversárias com paciência, invadindo o espaço entre linhas e sem pressa de chegar a zonas de finalização. À medida que o tempo ia passado e o nulo inicial não se alterava, os comentadores iam sentindo cada vez mais necessidade de exprimir a sua repugnância por um futebol que não compreendem e julgam errado. Entre outras coisas, afirmavam com desdém que Pochettino tinha "alergia aos extremos" ou que a história e a tradição de uma equipa como o Tottenham impunha outro estilo de jogo. Ora, é muito difícil explicar a tartarugas que "alergia a extremos" é possivelmente o melhor sintoma que podiam verificar actualmente num treinador de futebol. Hoje em dia, convencionou-se que qualquer equipa tem de abrir o seu jogo atacante, que deve usar extremos velozes, fortes no um para um e úteis em momentos de transição. Para a maior parte das pessoas, ter dois extremos deste género em campo é a única forma de provocar desequilíbrios, no futebol moderno. Ora, a maioria das pessoas não percebe nada de futebol. Não sendo contra a utilização de extremos, sou contra a ideia de que os extremos servem para este género de tarefas. É por isso que considero que um treinador que tem orçamento para contratar alguns extremos capazes de desequilibrar e não o faz, um treinador que dispensa os seus extremos (Lennon) ou não os utiliza com regularidade (Towsend), é um treinador que percebe que, ofensivamente, a equipa deve privilegiar soluções colectivas em detrimento de soluções individuais. Ser alérgico a extremos é sintoma de quem percebe que uma equipa é muito mais do que as individualidades que a compõem, e é por isso que Pochettino, ao contrário do que pensam aqueles que não percebem nada de futebol, é muito melhor treinador do que a maioria dos treinadores ingleses.
Não vi a segunda parte do jogo, mas dava muita coisa para ter presenciado a reacção dos energúmenos que comentavam o jogo quando o Tottenham chegou ao golo, já perto do fim do jogo. É que o golo dos londrinos é fruto justamente da insistência no tipo de futebol que esses comentadores não compreendem, no tipo de futebol que dispensa a utilização de extremos velozes a quem entregar a bola assim que é recuperada para que estes forcem os desequilíbrios na defesa adversária. O Tottenham joga preferencialmente pelo centro do terreno, colocando muita gente no meio, e insistindo em passes verticais que servem para desmontar as linhas adversárias e para aproveitar o espaço entre elas. E este golo é o melhor exemplo da utilidade desse futebol. Um toque de Lamela para Mason, o passe vertical deste para Kane, que dá de primeira em Lamela, que entretanto tinha arranjado espaço, fruto do desinteresse em si que a bola motivou, e o passe de Lamela a solicitar Mason no espaço libertado pelo central que foi atrás de Kane foi tudo o que bastou. Três jogadores e quatro passes chegaram para desmontar as linhas defensivas do adversário. Com passes curtos, tabelas e triangulações, o futebol é muito mais eficaz do que com os tão elogiados extremos que correm a direito e provocam desequilíbrios individuais. Os comentadores desportivos, sem grandes excepções, continuam a não perceber isto e continuam, semana após semana, a dizer disparates. O jogo continua a evoluir, mas aqueles que ganham a vida à custa do futebol insistem em falar do jogo que os seus avós lhes ensinaram a ver. A inteligência é uma coisa bonita, mas é quando permite aos homens aprender que aquilo que aprenderam não é válido para sempre.
Não vi a segunda parte do jogo, mas dava muita coisa para ter presenciado a reacção dos energúmenos que comentavam o jogo quando o Tottenham chegou ao golo, já perto do fim do jogo. É que o golo dos londrinos é fruto justamente da insistência no tipo de futebol que esses comentadores não compreendem, no tipo de futebol que dispensa a utilização de extremos velozes a quem entregar a bola assim que é recuperada para que estes forcem os desequilíbrios na defesa adversária. O Tottenham joga preferencialmente pelo centro do terreno, colocando muita gente no meio, e insistindo em passes verticais que servem para desmontar as linhas adversárias e para aproveitar o espaço entre elas. E este golo é o melhor exemplo da utilidade desse futebol. Um toque de Lamela para Mason, o passe vertical deste para Kane, que dá de primeira em Lamela, que entretanto tinha arranjado espaço, fruto do desinteresse em si que a bola motivou, e o passe de Lamela a solicitar Mason no espaço libertado pelo central que foi atrás de Kane foi tudo o que bastou. Três jogadores e quatro passes chegaram para desmontar as linhas defensivas do adversário. Com passes curtos, tabelas e triangulações, o futebol é muito mais eficaz do que com os tão elogiados extremos que correm a direito e provocam desequilíbrios individuais. Os comentadores desportivos, sem grandes excepções, continuam a não perceber isto e continuam, semana após semana, a dizer disparates. O jogo continua a evoluir, mas aqueles que ganham a vida à custa do futebol insistem em falar do jogo que os seus avós lhes ensinaram a ver. A inteligência é uma coisa bonita, mas é quando permite aos homens aprender que aquilo que aprenderam não é válido para sempre.
18 comentários:
Está dito, está feito, nada a acrescentar, apenas que tinha saudades de te ler. Obrigado.
"Entre outras coisas, afirmavam com desdém que Pochettino tinha "alergia aos extremos" ou que a história e a tradição de uma equipa como o Tottenham impunha outro estilo de jogo."
Esses comentadores são ignorantes e nunca abriram um livro: é que historicamente e por tradição o Tottenham (por causa das suas equipas de 1950-80) sempre foi considerado um dos melhores exemplos da 'Scottish passing school.' Era essa identidade de jogar bonito e preferencialmente com bola no chão que o separava do 'kick and rush' das demais equipas inglesas, em especial o Arsenal pré-Wenger. Alias, foi o Tottenham que inovou a ir buscar em 81 ou 82 um argentino tecnicista, o Ossie Ardiles para o meio-campo.... O Pochettino no minimo merece uma estatua em frente de White Hart Lane!
Parece-me contudo que a premier hoje está bem melhor servida de treinadores que no passado.
Ps: nem sabes o quanto me identifico com esse tipo de futebol, de corredor central. Por mim, nem precisava de corredores laterais para nada. Se der para ir sempre de passe vertical, siga. E neste início de época, como é normal, antes de resultados, já vão dizer que a nossa equipa não tem largura. Pela insistência pelo corredor central. Dá para rir, no mínimo.
O Pochettino trabalha bem ... foi bem treinador pelo Bielsa :P
Dá uma vista de olhos no Norwich do Neil também. Já tinha feito referência as cánarios no blog (http://futeboltactico24h.blogspot.pt/2015/08/alex-neil-e-os-seus-canarios.html). Ainda tenho é de ver o Leicester que tá em 2º.
"O futebol inglês, no seu todo, leva uns 30 anos de atraso...como se demonstra pelos fraquíssimos resultados que continuam a averbar na Europa "
Tendo em conta a quantidade de jogadores estrangeiros de topo que lá jogam e a quantidade de treinadores estrangeiros, com outra mentalidade, que lá treinam esse atraso não devia ser, no mínimo, muito menos significativo?
O City, por exemplo, treinado por um homem que já esteve noutros campeonatos, com uma super equipa de jogadores fabulosos e na Europa é o que se vê.
Não faz sentido.
Qual a razão para que, apesar de tudo isto, eles não evoluam?
RS, só posso lamentar não escrever mais assiduamente.
Guilherme, é verdade. Podiam ao menos, já que o profissionalismo deles lhes pede, pelo menos, que sejam informados, saber esse género de coisas. Nem isso sabem. São comentadores de futebol como poderiam ser limpa-chaminés. Pagam-lhes para falar ao mesmo tempo que uma televisão transmite um jogo, e é o que fazem. Não sabem nada.
Blessing diz: "Parece-me contudo que a premier hoje está bem melhor servida de treinadores que no passado."
Não tenho tantas certezas disso. Há mais treinadores oriundos de outras partes do mundo, e isso, de facto, demonstra uma certa abertura. Mas a mentalidade é muito próxima da que sempre foi. Tirando os grandes, que parecem perceber que precisam de treinadores diferentes para fazer frente aos melhores clubes europeus, as equipas pequenas continuam a insistir ou em treinadores ingleses ou em treinadores estrangeiros que, de certa forma, sejam sensíveis ao estilo inglês. Há excepções, evidentemente. Mas não sei se serão suficientes para justificar esse optimismo. O Koeman, por exemplo, é um treinador à inglesa, não obstante ser holandês.
"Ps: nem sabes o quanto me identifico com esse tipo de futebol, de corredor central. Por mim, nem precisava de corredores laterais para nada. Se der para ir sempre de passe vertical, siga. E neste início de época, como é normal, antes de resultados, já vão dizer que a nossa equipa não tem largura. Pela insistência pelo corredor central. Dá para rir, no mínimo."
Pois, eu sei. Há convicções que estão tão arreigadas na mentalidade das pessoas que qualquer coisa diferente é logo mal feita.
Bernardo Ferrão, tenho de ver com atenção, sim. Obrigado!
Pedro diz: "Tendo em conta a quantidade de jogadores estrangeiros de topo que lá jogam e a quantidade de treinadores estrangeiros, com outra mentalidade, que lá treinam esse atraso não devia ser, no mínimo, muito menos significativo?"
Devia, se fossem todos como o Pochettino. Aquilo que o Tottenham faz é tão diferente que, se não corre bem, é logo posto em causa. É mais uma razão para admirá-lo. É preciso coragem. O Villas-Boas, por exemplo, não a teve. Assim que as coisas começaram a correr mal no Chelsea, abdicou de alguns princípios. E no Tottenham transformou-se num treinador inglês. O problema do futebol inglês não são os jogadores e, por incrível que pareça, também não são os treinadores. É a mentalidade. As pessoas costumam elogiar os estádios cheios, o ambiente à volta do futebol, etc., mas isso é concomitante com a mentalidade retrógrada do futebol inglês. As pessoas não têm paciência para um futebol pensado, pausado, de muitos toques, como o do Tottenham. A única grande excepção é o Arsenal de Wenger, embora se possa discutir por que razão continua a ser tolerado. Da mesma maneira, a agressividade do jogo em Inglaterra de certo modo faz com que os treinadores abdiquem de certos princípios em favor de outros. O mesmo treinador que, noutro campeonato, jogaria com um meio-campo de toque, sente a necessidade de o povoar de músculo. Claro que tais treinadores não são grandes treinadores, pois modificam as ideias que têm consoante o contexto que encontram. Bastaria talvez mostrar-lhes as dificuldades que as equipas inglesas têm com equipas europeias para perceberem o erro que correm ao aceitarem ser um bocadinho mais ingleses só por estarem em Inglaterra. O problema do futebol inglês, desculpa-me a tautologia, é o futebol inglês. Enquanto não se perceber, de uma forma generalizada, que o futebol não se joga como eles fazem em Inglaterra, não há-de mudar muito. E, para dizer a verdade, a capacidade financeira que lhes permitiu atrair os melhores jogadores estrangeiros e alguns treinadores estrangeiros só veio agravar o problema. Por uma razão simples: porque ajuda a camuflar o verdadeiro problema.
"O City, por exemplo, treinado por um homem que já esteve noutros campeonatos, com uma super equipa de jogadores fabulosos e na Europa é o que se vê."
Não partilhando inteiramente da ideia Freitas Lobo de que o City claudica sempre na Europa, acho que o problema é o que tenho estado a sugerir. O City está habituado a encontrar equipas cujos principais problemas que põe consistem na agressividade com que jogam. Chegam à Europa (e aqui tanto faz ser o City como o Chelsea ou o Liverpool ou o United) e encontram outro tipo de obstáculos, para os quais não sabem encontrar soluções. A qualidade de uma equipa depende muito dos estímulos que a fazem crescer, e Inglaterra não propicia os melhores estímulos às melhores equipas. O problema, mais uma vez, é o contexto em que estas equipas, estes jogadores e estes treinadores estão inseridos. Enquanto esse contexto não se alterar significativamente, os melhores jogadores e os melhores treinadores dificilmente chegarão para garantir um sucesso continuado às equipas inglesas.
É mandar o jj para Inglaterra que ele também é avesso a mudar de ideias, ele e o vp... O problema em Inglaterra é que o treinador com maior sucesso, a referência é o Alex Ferguson que é um defensor do futebol inglês típico e as pessoas, adeptos, treinadores, jogadores e dirigentes aceitam esse paradigma em Inglaterra. Até que chegue alguém com outro paradigma e que tenha sucesso continuado num clube com menos recursos, dificilmente se alterará a mentalidade inglesa. Uma curiosidade, o que achas do Swansea do Gary Monk.
O problema nem é mudar, e sim acreditar na sua metodologia no seu método e na sua forma de abordar os jogos. O Pochettino disse e já mostrou que as suas equipas jogam assim. Fala-se muitas vezes sem perceber o fenómeno, e na TV é o que há mais. E já agora é um pouco a mentalidade aqui do reino, que é jogar para o resultado, e não olhar à forma como se joga. Onde vivo, a direcao da formação do clube é um pouco isso...apenas ganhar e não formar, ou seja desde pequenos incute-se esse espírito. É apenas uma observação, não uma crítica.
Se me permitem, pergunto: o Benfica actual em alguns jogos não jogou mais vertical?
Esquecendo o passado, o que falta a este Benfica? Um oito? Dinâmica ofensiva e defensiva?
Bcool, o Mourinho teve sucesso na sua primeira passagem em Inglaterra. O Benitez no Liverpool também. Não sendo o futebol que mais admiro, sobretudo o do Benitez e o do Mourinho a partir da terceira época, devia ter ajudado os ingleses a modificar alguma coisa, sobretudo na maneira como as equipas defendem. Não se vê nada disso. E já foi há mais de 10 anos. Se nem em termos defensivos eles parecem dispostos a aprender, quanto mais em termos defensivos.
slbenfica, o Benfica, pelo menos neste início de época, é o que os jogadores fizerem dele. Acho que, basicamente, falta tudo. Uma ideia de jogo, um treinador que as saiba implementar, e jogadores que a cumpram. Neste momento, o Benfica é só o que os jogadores jogarem.
http://visaodemercado.blogspot.be/2015/09/city-goleado-em-white-hart-lane-quando.html
"...mas o Tottenham, que continua a praticar um futebol bastante pobre tendo em conta a qualidade do elenco, foi altamente eficaz..."
Como comentas esta tirada Nuno?
Fiquei-me pelo título quando partilhei esse texto mas a parte final ainda é melhor. Se não vejamos mais uma transcrição: "Mesmo praticando um futebol bastante fraco, com demasiada aposta no jogo directo e um meio-campo incapaz de estabelecer ligação com o ataque (Dier tem tarefas mais defensivas, que cumpriu na perfeição, e Delle Ali é um miúdo com muito potencial, mas ainda lhe falta "pedrigree" para estes jogos), o Tottenham foi capaz de golear o City e pode aproveitar para ganhar confiança e conseguir uma série de bons resultados".
""...mas o Tottenham, que continua a praticar um futebol bastante pobre tendo em conta a qualidade do elenco, foi altamente eficaz..."
Como comentas esta tirada Nuno?"
Não vi o jogo com o City, mas custa-me a descrição que citas. É possível, tendo em conta o adversário, que se tenha dado o caso de o Tottenham ter apostado em jogo directo, mas isso não tem nada a ver com o jogo que costumam realizar. Daí que associar esse tipo de futebol ao que a equipa tem vindo a fazer não faz qualquer sentido. Mas não me surpreende que a opinião de muita gente seja que o Tottenham ande a praticar um futebol pobre. A maior parte dessas pessoas acha-o porque já o achava no passado, porque o futebol do Pochettino é mais pausado do que o habitual em Inglaterra, ou porque o Tottenham tem tido maus resultados. Qualquer destas duas razões é absurda. Mas não me surpreende. O Tottenham pratica do melhor futebol em Inglaterra, independentemente de as pessoas saberem o que é bom futebol e independentemente dos resultados.
Lol. Os Spurs meteram o City na Rabia. Tiraram a bola à maior constelação de estrelas por terras britânicas, e se alguém jogou directo, e rápido foi o City. Que defendeu sempre no meio campo defensivo, vítima do excelente jogo de Pochettino. Depois de estar em vantagem, e com o City a defender e a pressionar no meio campo ofensivo, ganhou espaço para aí sim começar a ir mais rápido, mas nunca directo. Se alguém ligou alguma coisa foi Vertonghen, Dier, Lamela, Erickson, e Kane. Só os malucos acham que os Spurs foram pobres. O que acontece é que nas oportunidades que criaram com o futebol apoiado e de apoios frontais não fizeram golos. Acontece.
Nuno, qual a tua opinião a respeito do Borussia de Tuchel e da função desempenhada por Douglas Costa na equipa de Guardiola?
MOS, ainda não vi muito do Borussia. Apesar da goleada imposta pelo Bayern, gostei de algumas coisas. Mas preciso de ver melhor. Quanto ao Douglas Costa, falei dele num dos últimos comentários na caixa de comentários do texto sobre o Barcelona de Luis Enrique.
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