Após o Barcelona ter consolidado a vantagem no campeonato, arrumando porventura a discussão do mesmo, eis que Mourinho, num golpe de asa, arrebata a Taça do Rei. Apesar de ser o terceiro troféu mais importante, é aceitável que, neste momento, antes do duelo decisivo da Liga dos Campeões, Barça e Real se encontram empatados em conquistas. O jogo de ontem foi diferente do jogo do campeonato, em que o Barcelona foi claramente superior em todos os aspectos. Na final da Taça do Rei, o Real optou por pressionar mais alto e, não obstante a utilização quase criminosa de Pepe nas costas de Ronaldo, conseguiu condicionar, durante praticamente toda a primeira parte, o futebol de posse dos catalães. Neste particular, duas notas importantes. Havendo natural mérito na forma como o Real pressionou, a forma agressiva como o fez voltou a ser exagerada (Xabi Alonso, Arbeloa, Khedira e Pepe, pelo menos, fizeram o suficiente para serem expulsos). Além disso, desgastaram-se de tal modo que, na segunda parte, previsivelmente sofreriam as consequências. Se é verdade que a primeira parte correu de feição ao Real e a estratégia de Mourinho parecia ter sido em cheio, faltando apenas o golo, não é menos verdade que as consequências de tal estratégia poderiam ter sido muito danosas.
Assentou a estratégia do Real em condicionar o jogo do Barça através de uma pressão homem a homem intensíssima, procurando roubar a bola em zonas altas e, através de uma transição rápida, criar ocasiões de golo. O Real criou, desta maneira, 3 ou 4 situações interessantes, embora uma apenas clara. O problema é que isto só foi possível, primeiro, às custas de um desgaste que traria implicações para o segundo tempo e, segundo, porque o Barcelona não foi tão forte como é hábito a escapar à pressão alta dos seus adversários. É de registar, aqui, a presença de Mascherano a central e, mais importante, a ausência de Valdez, fundamental na forma como a equipa sai a jogar quando os seus centrais são pressionados. Agora, o que é importante perceber é que, apesar de o Real ter criado tantas oportunidades quantas aquelas que o Barcelona criou na segunda parte, apesar de se poder dizer que, em termos de oportunidades, as equipas dividiram o jogo, estando o Real por cima no primeiro tempo e o Barcelona no segundo, não é lícito concluir que o jogo foi repartido. Isto porque não joga melhor quem cria mais oportunidades de golo. A relação causal entre qualidade de jogo e quantidade de oportunidades de golo é uma das falácias preferidas dos dias que correm. O contra-argumento fácil de fazer é o seguinte: cada oportunidade de golo do Barcelona vale três ou quatro do adversário, independentemente do perigo que causam.
A última afirmação é controversa, mas verdadeira. A razão para o ser advém do facto de as oportunidades criadas por um estilo de jogo de transição serem quase todas em esforço, dependerem da espontaneidade, dos reflexos e - por que não? - da sorte do jogador. Ronaldo teve dois lances, na primeira parte, em que poderia ter marcado. Mas em ambos o gesto é dificílimo. A probabilidade de êxito, em qualquer uma das oportunidades de golo, é por isso muito reduzida. Tirando o lance de Pepe, as oportunidades de golo do Real foram todas lances de pouca probabilidade de êxito. Na segunda parte, o Barcelona teve ocasiões soberanas de golo, e na sua grande maioria foram ocasiões em que os jogadores tinham maiores condições de êxito. Pinto não fez nenhuma defesa incrível; Casillas fez três, pelo menos. Tem isto a ver com o tipo de futebol praticado pelas duas equipas. O Barcelona cultiva um jogo de posse que pretende não apenas ter a bola, mas usá-la para criar as melhores condições possíveis de finalização. O Real cultiva o estilo contrário. Esta diferença, no entanto, não é apenas estílistica. Tem consequências relevantes. Do facto de os dois estilos, tão diferentes entre si, conseguirem produzir situações de golo em quantidade idêntica não se segue que consigam produzir condições de finalização idênticas. Foi por esta simples razão que o Barcelona foi muito superior, uma vez mais, ao Real Madrid; é que, na verdade, criou muito melhores condições para sair vitorioso desta final.
O desfecho da partida foi favorável ao Real Madrid, mas mais uma vez Mourinho foi incapaz de derrotar os catalães nos noventa minutos (aliás, a vitória no prolongamento é praticamente o mesmo que a vitória nos penalties e, mais importante, será perceber que o empate foi tudo o que o Real conseguiu). Todos saúdam o técnico português e a estratégia montada, agora que conseguiu ganhar um troféu. Mas esquecem-se do que é verdadeiramente importante. Mourinho ganhou, mas as probabilidades de êxito mantiveram-se inalteráveis. Ganhou um jogo porque nem sempre o melhor ganha, porque nem sempre quem tem mais probabilidade de ganhar o consegue. O Barcelona manteve-se fiel a si mesmo, manteve a bitola elevada e manteve a convicção de que mais vale criar poucas oportunidades, desde que boas, do que muitas oportunidades em condições de finalização deficientes. Não fez o seu melhor jogo e teve até uma primeira parte pouco conseguida, mas manteve a sua identidade e manteve-se, por isso, dependente de si próprio. O Real de Mourinho utilizou uma estratégia reactiva, muito bem mecanizada, com os jogadores muito concentrados e compenetrados, colectivamente bem organizados. Tudo isto é verdade. Mas a estratégia utilizada, apesar de tudo aquilo que possibilita, continua dependente de muitas coisas, da desinspiração do adversário, da leviandade da arbitragem, do aproveitamento do pouco que se cria, da sujeição ao desgaste da segunda parte, etc.. E bastaria ao Barcelona, perante esta estratégia, ter optado na primeira parte por uma circulação menos assertiva da bola, uma circulação mais segura, menos vertical, procurando menos vezes entrar nas linhas do adversário, uma circulação que visasse pôr os adversários a correr atrás da bola, para provocar na equipa do Real o mesmo desgaste que sofreram, mas em segurança, sem arriscar perdas comprometedoras. O campeonato, a prova mais justa para aferir a verdadeira qualidade das equipas, demonstrou já que a diferença entre os dois conjuntos é assinalável. Vencer uma prova a eliminar é uma casualidade que, por o futebol ser o desporto que é, pode sempre ter lugar. A probabilidade de vitória, porém, continua a pender para os catalães, porque o futebol que praticam está menos dependente de circunstâncias alheias a si mesmo.
Diz-se normalmente que vitórias morais não servem de nada. Discordo totalmente disto. A moralidade está em perceber que, apesar de não se vencer um determinado jogo ou um determinado troféu, a probabilidade de tal vitória se manteve intacta. E isto só é possível se se mantiver o estilo de sempre. Quando Cruyff atacou Mourinho por não ser um treinador de futebol, mas um treinador de títulos, deveria ter explicado que tal não era apenas por questões estéticas. É verdade que Mourinho é, de facto, o melhor a adaptar a sua equipa às necessidades da circunstância e nenhuma outra equipa é capaz de sacrificar tanto da sua identidade sem prejuízo quanto a dele. Mas o preço a pagar por isso é a incapacidade de competir numa prova de regularidade com uma equipa que não o faça. O Barcelona não se vende pelas circunstâncias. Talvez com isso se sujeite a perder um ou outro troféu, face àquilo que o futebol é, mas estará sempre mais perto de ganhá-los do que os seus adversários. Em competições que dependem menos de jogos circunstanciais, como seja um campeonato nacional, isso é por demais evidente. E tal como antevi, há tempos, Mourinho modificou a sua mentalidade para vencer mais provas a eliminar, perdendo com isso capacidade de competir em provas de regularidade. O Real Madrid goza hoje a conquista de um troféu e, finalmente, uma conquista sobre o Barcelona de Guardiola. Mas não está mais próximo da competência dos catalães do que estava no início da época. Pode ter ganho uma taça, mas continua a ter menos probabilidades de ganhá-las.
P.S. É no mínimo irónico que uma taça que tenho sido ganho ao atropelo tenha sido, ela própria, atropelada. Os deuses têm, de facto, um sentido de humor de louvar.
Assentou a estratégia do Real em condicionar o jogo do Barça através de uma pressão homem a homem intensíssima, procurando roubar a bola em zonas altas e, através de uma transição rápida, criar ocasiões de golo. O Real criou, desta maneira, 3 ou 4 situações interessantes, embora uma apenas clara. O problema é que isto só foi possível, primeiro, às custas de um desgaste que traria implicações para o segundo tempo e, segundo, porque o Barcelona não foi tão forte como é hábito a escapar à pressão alta dos seus adversários. É de registar, aqui, a presença de Mascherano a central e, mais importante, a ausência de Valdez, fundamental na forma como a equipa sai a jogar quando os seus centrais são pressionados. Agora, o que é importante perceber é que, apesar de o Real ter criado tantas oportunidades quantas aquelas que o Barcelona criou na segunda parte, apesar de se poder dizer que, em termos de oportunidades, as equipas dividiram o jogo, estando o Real por cima no primeiro tempo e o Barcelona no segundo, não é lícito concluir que o jogo foi repartido. Isto porque não joga melhor quem cria mais oportunidades de golo. A relação causal entre qualidade de jogo e quantidade de oportunidades de golo é uma das falácias preferidas dos dias que correm. O contra-argumento fácil de fazer é o seguinte: cada oportunidade de golo do Barcelona vale três ou quatro do adversário, independentemente do perigo que causam.
A última afirmação é controversa, mas verdadeira. A razão para o ser advém do facto de as oportunidades criadas por um estilo de jogo de transição serem quase todas em esforço, dependerem da espontaneidade, dos reflexos e - por que não? - da sorte do jogador. Ronaldo teve dois lances, na primeira parte, em que poderia ter marcado. Mas em ambos o gesto é dificílimo. A probabilidade de êxito, em qualquer uma das oportunidades de golo, é por isso muito reduzida. Tirando o lance de Pepe, as oportunidades de golo do Real foram todas lances de pouca probabilidade de êxito. Na segunda parte, o Barcelona teve ocasiões soberanas de golo, e na sua grande maioria foram ocasiões em que os jogadores tinham maiores condições de êxito. Pinto não fez nenhuma defesa incrível; Casillas fez três, pelo menos. Tem isto a ver com o tipo de futebol praticado pelas duas equipas. O Barcelona cultiva um jogo de posse que pretende não apenas ter a bola, mas usá-la para criar as melhores condições possíveis de finalização. O Real cultiva o estilo contrário. Esta diferença, no entanto, não é apenas estílistica. Tem consequências relevantes. Do facto de os dois estilos, tão diferentes entre si, conseguirem produzir situações de golo em quantidade idêntica não se segue que consigam produzir condições de finalização idênticas. Foi por esta simples razão que o Barcelona foi muito superior, uma vez mais, ao Real Madrid; é que, na verdade, criou muito melhores condições para sair vitorioso desta final.
O desfecho da partida foi favorável ao Real Madrid, mas mais uma vez Mourinho foi incapaz de derrotar os catalães nos noventa minutos (aliás, a vitória no prolongamento é praticamente o mesmo que a vitória nos penalties e, mais importante, será perceber que o empate foi tudo o que o Real conseguiu). Todos saúdam o técnico português e a estratégia montada, agora que conseguiu ganhar um troféu. Mas esquecem-se do que é verdadeiramente importante. Mourinho ganhou, mas as probabilidades de êxito mantiveram-se inalteráveis. Ganhou um jogo porque nem sempre o melhor ganha, porque nem sempre quem tem mais probabilidade de ganhar o consegue. O Barcelona manteve-se fiel a si mesmo, manteve a bitola elevada e manteve a convicção de que mais vale criar poucas oportunidades, desde que boas, do que muitas oportunidades em condições de finalização deficientes. Não fez o seu melhor jogo e teve até uma primeira parte pouco conseguida, mas manteve a sua identidade e manteve-se, por isso, dependente de si próprio. O Real de Mourinho utilizou uma estratégia reactiva, muito bem mecanizada, com os jogadores muito concentrados e compenetrados, colectivamente bem organizados. Tudo isto é verdade. Mas a estratégia utilizada, apesar de tudo aquilo que possibilita, continua dependente de muitas coisas, da desinspiração do adversário, da leviandade da arbitragem, do aproveitamento do pouco que se cria, da sujeição ao desgaste da segunda parte, etc.. E bastaria ao Barcelona, perante esta estratégia, ter optado na primeira parte por uma circulação menos assertiva da bola, uma circulação mais segura, menos vertical, procurando menos vezes entrar nas linhas do adversário, uma circulação que visasse pôr os adversários a correr atrás da bola, para provocar na equipa do Real o mesmo desgaste que sofreram, mas em segurança, sem arriscar perdas comprometedoras. O campeonato, a prova mais justa para aferir a verdadeira qualidade das equipas, demonstrou já que a diferença entre os dois conjuntos é assinalável. Vencer uma prova a eliminar é uma casualidade que, por o futebol ser o desporto que é, pode sempre ter lugar. A probabilidade de vitória, porém, continua a pender para os catalães, porque o futebol que praticam está menos dependente de circunstâncias alheias a si mesmo.
Diz-se normalmente que vitórias morais não servem de nada. Discordo totalmente disto. A moralidade está em perceber que, apesar de não se vencer um determinado jogo ou um determinado troféu, a probabilidade de tal vitória se manteve intacta. E isto só é possível se se mantiver o estilo de sempre. Quando Cruyff atacou Mourinho por não ser um treinador de futebol, mas um treinador de títulos, deveria ter explicado que tal não era apenas por questões estéticas. É verdade que Mourinho é, de facto, o melhor a adaptar a sua equipa às necessidades da circunstância e nenhuma outra equipa é capaz de sacrificar tanto da sua identidade sem prejuízo quanto a dele. Mas o preço a pagar por isso é a incapacidade de competir numa prova de regularidade com uma equipa que não o faça. O Barcelona não se vende pelas circunstâncias. Talvez com isso se sujeite a perder um ou outro troféu, face àquilo que o futebol é, mas estará sempre mais perto de ganhá-los do que os seus adversários. Em competições que dependem menos de jogos circunstanciais, como seja um campeonato nacional, isso é por demais evidente. E tal como antevi, há tempos, Mourinho modificou a sua mentalidade para vencer mais provas a eliminar, perdendo com isso capacidade de competir em provas de regularidade. O Real Madrid goza hoje a conquista de um troféu e, finalmente, uma conquista sobre o Barcelona de Guardiola. Mas não está mais próximo da competência dos catalães do que estava no início da época. Pode ter ganho uma taça, mas continua a ter menos probabilidades de ganhá-las.
P.S. É no mínimo irónico que uma taça que tenho sido ganho ao atropelo tenha sido, ela própria, atropelada. Os deuses têm, de facto, um sentido de humor de louvar.
25 comentários:
Isto é descabido demais, 4 jogadores do Real deviam ter sido expulsos, o Barça deu um show de bola, as oportunidades do Real não constituíram perigo (mas o redes não joga também?, enfim... Gostava de ter visto o Barça a ganhar até porque não sou apreciador do futebol praticado pelas equipas de Mourinho, mas tanta parcialidade fica mal a quem comenta.
vou fazer aqui um comentário muito básico mas que para mim resume quase tudo.
É fod*** que os árbitros não se consigam abstrair do choradinho do Mourinho. Queixa-se que lhe expulsam sempre alguém e pronto ganha 14 licenças para matar! Futebolzinho de merda!
Mas olha que no prolongamento o Real criou mais perigo que o Barça. O Mourinho é um papa-taças, sim senhor, porque monta as equipas em função do adversário e isso é bastante positivo, para mim. Demonstra adaptabilidade.
Quanto ao campeonato também não podias pedir que alguem pudesse competir com o Barça, que joga quase com a mesma equipa há 4 anos. Se Mourinho ficar tempo suficiente no Real, tenho a certeza que puderá disputar o campeonato dentro em breve.
Fogo sinceramente, quando cheguei a este blog pareceu-me ter encontrado um site com grande descrições dos jogos, das tácticas, movimentações, transições... que me fizessem compreender melhor o futebol enquanto treinado. Puro engano! És super parcial, chega a ser ridiculo. Gostava de ver a tua forma de travar o barcelona se fosses treinador do real. A forma do Mourinho, com os poucos argumentos que tem (na minha opinião apenas 6 jogadores ao nivel de um colosso) a travar uma super equipa quer em termos colectivos quer em termos individuais como a do barça. A jogada dele com pepe é genial.
apenas 6 jogadores a nível de um colosso??? que ridículo!!!
Casillas - melhor do mundo
sérgio ramos - lateral da campeã do mundo e da europa
pepe - 30 milhões
carvalho - melhor central do mundo dos últimos 5 anos
Marcelo - entre os 3 melhores laterais esquerdos do mundo (muuuuuuuuuuuuuuuuuuuito à frente do coentrao)
xabi alonso - mais um titular da campeã do mundo e europa
Ozil - fantástico
Ronaldo - ex-bola de ouro
Kaká - ex-bola de ouro
Benzema - melhor avançado francês
Higuaín - perto do nível do Villa
Para não falar nos jogadores ditos "úteis", que no Real são todos jogadores de 15 milhões para cima: albiol, garay, arbeloa, khedira, di maria, leon, adebayor...
devem ser 6 devem!!
Ridiculo!!!! começa a descontar!!!
Higuain não pode jogar!
Marcelo dos 3 melhores????
Káka ex ex ex fantastico jogador. Está lento, cansado, vindo de uma lesao.
Ozil fantastico?? ainda falta muito
Benzema fraco. Lol melhor avançado frances...
higuain pode jogar sim!
Marcelo claro! Só um idiota não vê isso!
Kaká se está fraco a culpa é de quem não o sabe aproveitar, já demonstrou muitos anos a classe que tem.
Ozil falta muito? percebes tanto de futebol...
Se não é o Benzema é quem? o Carole loool
este deve falar de futebol com base no elifoot!
Achas que o higuain esta preparado como os outros nao?..lol
Tu só deves ver o marcelo a atacar..
ozil, falta muito
benzema? achas que esta ao nivel de drogba, milito, ibraimovich? lol sonha
kaka esta lento e fraco
oh tiago e o drogba , o milito e o ibra sao franceses? o que o dc disse foi que o benzema era o melhor avançado(pl) frances
Grande post.
Só discordo de uma coisa: o Pinto fez uma defesa incrível, a remate do Di Maria, no minuto 89.
Não trocava o futebol e a identidade do Barça pelos títulos deste Real. (podem chamar-me lírico).
Boas Nuno,
Antes de tudo, quero dizer que gostei do texto, e que percebo perfeitamente o que queres dizer, concordando em quase tudo aquilo que dizes.
Apenas discordo na parte em que dizes que as oportunidades do Real são exercidas em esforço. Percebo o que queres dizer, e também concordo que é mais fácil criar melhores oportunidades jogando da forma que o Barça joga, mas o esforço que é obtido para as situações de finalização " é tão normal" quanto a adaptação do mesmo ao treino, ou seja, se Mourinho privilegia isso durante o treino, certamente a predisposição (tendo em conta todos os factores de rendimento do jogo) do Ronaldo para finalizar este tipo de situação é tão boa como a do Messi no tipo de situação que Guardiola privilegia, isto no que concerne às experiências que os mesmos vivenciam durante o momento de treino e a adaptação que este ultimo provoca em cada individuo. Estes dois nomes foram utilizados como exemplo e não para comparar qualquer situação que tenha ocorrido no jogo.
Outra coisa...
É lógico que Pepe tem uma inteligência de jogo semelhante a um calhau da calçada. Mas quanto a mim, Mourinho só o colocou ali por duas questões, intimidar o adversário a nível emocional, e aproveitar para tirar o mesmo da zona central da linha defensiva, onde neste tipo de jogos, erra de forma sistemática. Muita gente diz que é pelo tipo de pressão que Pepe ali exerce, mas duvido, porque apesar de ser mais agressiva (no mau sentido do termo), nem sequer é bem feita tendo em conta o posicionamento da própria equipa e adversário.
Mascherano, é em tudo idêntico a Pepe...
PS: Barça é muito melhor que o Real em tudo o que faz, mas isso não quer dizer que ganhe sempre, embora (como dizes e bem) esteja sempre mais próximo de o conseguir. Uma coisa é certa, por motivos diferentes, estes são os melhores dois treinadores de sempre...
Abraço.
Jorge D.
O Tiago depois dos 6 em Valência deve ter metido a viola no saco.
O kaká coitado que está lento e fraco faz uma exibição brutal!
O Mourinho não joga ao ataque porque não quer, porque equipa para isso tem mais do que suficiente. Tem MUITO mais banco que o Barça e a nível do 11 só perde em 3 ou 4 posições. Aliás com as lesões do Barça neste momento só perde no defesa direito, médios centro e avançado (considerando o Messi como o avançado do Barça).
"Mourinho modificou a sua mentalidade para vencer mais provas a eliminar, perdendo com isso capacidade de competir em provas de regularidade. "
Nuno, o Mourinho, parece-me, é bi campeão italiano....
Mourinho tem algo que o Guardiola ainda tem q provar ter, tem capacidade de adaptação aos campeonatos e equipas que dirige. Se o Guardiola conseguir aplicar noutro clube o q aplica no Barça então sim é o melhor do mundo até lá será apenas um felizardo q soube (tem esse mérito) aproveitar o q o Barça tem de bom.
"pepe - 30 milhões" - e isso quer dizer, em termos de qualidade, exactamente o q?
Daqui a nada estão a dizer q o Real tem mlhor equipa q o Barça...
DC - Não mudo nada do que disse... O barça tem muito melhor equipa, e um jogo do Kaka não faz diferença... Mas quando fizer 10, então aí podes dizer que enfiei a viola no saco. Até lá esquece...mais banco? por favor....
mas agora a desculpa já é do banco, já viu que perdeu a discussão no 11.
Meu, a sério, perde 10 minutos a pensar antes de falar. O Barça tem 5 jogadores no banco e 3 são da cantera. O Real tem quase tanto dinheiro investido no banco como o Barça na equipa titular.
Volto a repetir, o Real não joga ao ataque contra o Barça porque não quer ou não sabe porque tem equipa mais que suficiente para isso!
Quanto à pergunta do que significam os 30 milhões do Pepe (não que não fosse óbvio), significam que pelo menos no Porto atingiu um nível que o levou a ser valorizado nesse astronómico valor.
DC - Não estou muito numa de entrar em discussões da forma como tu entras (ve la se tens mais respeito! para para pensar?!) O benzema não é jogador para o Real. Continuo a achar isso. Tu disseste que é o melhor avançado francês, e então? isso significa que seja tão bom como os avançados que referi anteriormente? é para o real não interessa sé é frances ou não...
O marcelo não é bom a defender. O xavi alonso é muito bom jogador, mas é preciso que o real madrid tenha uma solução a este jogador no meio campo. Agora que o higuin pode jogar (ainda bem) penso que será uma grande mais valia para esta eliminatoria. Uma das coisas que correu mal nos 5-0 em Madrid foi que o Real não tinha um jogador que fizesse pressao nos defesas, como o higuin faz e bem. Higuin é extraordinario. (obvio que não foi so isto que correu mal, mas começa aí)...
1º pedir-te para parar para pensar é faltar ao respeito? é apenas um conselho para que não digas tantos disparates
2º tu contradizes-te a cada post. Antes falei no Higuain e disseste que não contava porque não jogava, agora passado uma semana já conta. Falei no Benzema disseste que era pior que 2 ou 3 avançados não franceses, agora já corrigiste tudo o que disseste.
3º que tu não conheças os jogadores ou não saibas o que valem é uma coisa, outra é dizerem que são fracos. Marcelo, Albiol, Garay, Léon, Kaká, Ozil, Benzema, Higuain e até Canales ou Diarra todos eles teriam qualidade para discutir um lugar no 11 do Barça (naturalmente os do meio-campo teriam mais dificuldade) e acima de tudo face ao plantel do Barça todos eles teriam jogado bastante esta época.
O Barça fez esta época com 15 ou 16 jogadores praticamente, só um "iluminado" para dizer que têm mais banco!
Não corrigi..estás enganado. Acho que o benzema é pior que os dois ou 3 não franceses que falei. Acho que é muito pior. Podes rever o post.."O benzema não é jogador para o Real. Continuo a achar isso. Tu disseste que é o melhor avançado francês, e então? isso significa que seja tão bom como os avançados que referi anteriormente?"
Onde está a contradição? disparate é o que dizes tu.
cada vez tem menos interesse este blogue, cada vez mais sectarizado e menos aberto a opiniões contrarias. a verdade é que também não se perde muita coisa
http://emjogo.blogs.sapo.pt/202162.html
A expulsão do pepe ditou o jogo.
cumps.
Por acaso estive a ver o jogo hoje do Real Madrid 0 - Barcelona 2 com um bocado de atenção aos lances do Pepe (ironicamente acabou por ser expulso), e realmente, se lhe cortassem os braços, ele nem iria saber jogar á bola (se é que aquilo é jogar á bola). O árbitro neste caso escreveu certo por linha tortas, porque o Pepe há muito já devia ter levado o amarelo em lances anteriores, talvez o vermelho directo tenha sido exagerado, mas a verdade é que, se lhe tivesse sido mostrado os amarelos nos lances anteriores mesmo que no lance com Dani Alves tivesse visto só amarelo tinha ido para a rua na mesma. Ainda faltou expulsar o Adebayor depois daquela agressão ao Busquets. Ainda não vi a conferencia de impressa, mas tenho a certeza que o Mourinho vai dizer que a culpa foi do arbitro, um dos melhores treinadores do mundo, mas infelizmente nesse campo nota-se que é tipicamente Português...
com arbitros estrangeiros fica mais dificil, no es verdade Pepito?
Jogar a bola nao?
Messi = DEUS
É verdade que a expulsão ditou o jogo, mas não me parece que tenha sido essa a principal razão da derrota, porque com 11 contra 11 o Real Madrid, embora tenha criado umas oportunidades (não muitas), não levou assim tanto perigo à baliza do Barça.
Dito isto, quando se critica a dureza de Pepe (que a tem) é preciso ter em atenção a dureza de Piquet, que se safou de ser expulso pois teve 2 entradas maldosas e em nenhuma viu amarelo. Também Messi se safou de ser expulso, por controlar a bola com a mão deliberadamente quando estava caído na area do Real (que lhe daria um amarelo) e o por entrar ao Sergio Ramos sem ter intenção de ir à bola (2º amarelo).
É verdade que os árbitros estão a proteger mais o Barça.
Dito isto, não invalida que o Barça tenha melhor equipa que o Real e especialmente um meio-campo mais inteligente, que é onde verdadeiramente ganha os jogos.
Hoje o Nélson Oliveira foi expulso por uma entra menos violenta que a do Pepe... Será que o Mourinho também ficou revoltado?
É uma pena não postarem mais regularmente. Gostaria muito.
Luís Cruz
http://19mais1.blogspot.com/ (se quiserem adicionar à vossa lista...)
http://leixoesorgulhopeixeiro.blogspot.com/
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