sábado, 26 de janeiro de 2008

Incompetência

Tenho uma dúvida: se estamos em 2008, se o futebol atingiu níveis de profissionalismo nunca antes vistos, se as equipas são mais competentes do que nunca, como é que é possível que o Reading, uma equipa que actua numa das melhores ligas europeias, seja ingénua ao ponto de conceder golos como o segundo do Manchester na semana passada?

5 comentários:

Anónimo disse...

chama-se minuto 90! qual a diferença de perder 1-0 ou 2-0 neste jogo? nenhuma! o jogo estava já no fim e o reading ariscou o tudo por tudo! não me parece que seja imcompetência!

cumprimentos

Nuno disse...

Se eles estivessem mesmo desesperados, tinham feito avançar o guarda-redes, coisa que não fizeram. O erro básico foi o seguinte: num canto, a equipa que ataca deve deixar atrás sempre um jogador a mais que a equipa que defende. Não foi o que aconteceu. Nem sequer estavam em igualdade numérica. Estava o Ronaldo e o Rooney para um defesa do Reading. Isto é um erro e não se justifica por ter acontecido já no fim do encontro. Havia maneiras de arriscar sem fazer uma patetice destas...

Pedro disse...

De facto com a equipa a perder 1-0 ao minuto 90 não percebo a tua "revolta".

O arriscar tudo do reading foi meter lá toda a carne no assador excepto o gr...a velocidade do Ronaldo em contra ataque fez o resto.

TAG disse...

Desta vez também não percebi a revolta...se ainda estivesse 0-0 e isto acontecesse, ya, dava toda a razão, mas agora assim... vê-se golos bem mais idiotas por aí... (como o ultimo do benfica) arriscaram, correu mal.

Nuno disse...

Ya, arriscaram. Mas arriscaram mal. E o golo não foi ao minuto 90. E não é só isso. O gajo que ficou para trás nem sequer estava perto do Ronaldo ou do Rooney, nem que fosse para fazer falta. Era muito menos arriscado e mais eficaz fazer avançar o guarda-redes e deixar dois para dois com o Ronaldo e o Rooney do que não o avançar e deixar os dois sozinhos no meio-campo, que foi o que aconteceu. Metiam lá na mesma 9 homens, mas tinham os dois do Manchester marcados para, caso fosse necessário, parar de imediato a jogada. Aquilo não foi arriscar; foi parvoíce...