Busquets apareceu numa altura em que, por azar, ainda o Entre Dez não se preocupava em escrever sobre jovens talentos que não os portugueses. Se assim não fosse, teria certamente constado de entre os vários jogadores já avaliados na rubrica "Certezas". Desde os primeiros jogos que nos pareceu ser um jogador de qualidade inegável e alguém que, mais tarde ou mais cedo, se iria impor na alta roda do futebol europeu. Confesso que a minha referência actual como médio-defensivo, aquele jogador que me encanta como me encantaram Redondo, Guardiola e Paulo Sousa, por exemplo, não faz sequer parte dos principais planos da sua equipa, sendo o terceiro médio-defensivo do seu plantel. Falo de Gago. Não estando a jogar, é difícil prever a sua evolução e não sei que jogador será daqui a uns anos. Como tal, a referência volta a ser Andrea Pirlo. O que tem o jovem catalão, então, a ver com Pirlo? O facto de ser aquele que, no futuro, me parece ter melhores condições para seguir o legado do italiano, tendo em conta que Gago permanece ignorado em Madrid.
O futebol de Busquets começou por ser correcto e simples. As suas decisões, não raro as melhores, eram a sua imagem de marca. Não inventava, não complicava; tudo o que saía dos seus pés era simples. A matemática exacta do seu jogo, não sendo este muito extravagante, muito imaginativo, de levantar estádios, sustentava-se por si mesma. Para a posição que ocupava em campo, era, mais do que suficiente, aconselhável. Um médio-defensivo deve ser um jogador de toque curto, de apoios, um jogador que consiga municiar os médios mais criativos sem comprometer, que consiga fazer fluir o jogo atacante o mais rapidamente possível, embora sem se precipitar. Busquets fazia isto tudo e a equipa agradecia. Dificilmente poderia fazer mais. E já a época passada defendíamos que, apesar da sua imaturidade, tornava o futebol do Barcelona mais inteligente do que quando no seu lugar se apresentava Yaya Touré. Volvida que está a primeira volta do campeonato espanhol, Busquets apresenta-se como primeira opção para Guardiola, tendo relegado para o banco de suplentes o costa-marfinense. Mas o catalão não se ficou por aqui. A sua tenra idade permite que continue a evoluir. E à magia da simplicidade de processos, aos pezinhos de lã com que joga, juntou agora a classe e os números dos predestinados. Têm sido habituais, para quem tem visto os jogos do Barcelona, algumas ousadias de Busquets, toques de calcanhar, fintas em zonas complicadas, números artísticos colectivamente eficazes. E tudo isto sem sacrificar a eficácia e a qualidade das suas decisões. O menino certinho, bem comportado, parece ter dado lugar ao adulto emancipado, com um autodomínio assinalável e competências antes ignoradas.
Tomei a liberdade de resgatar o vídeo acima do extraordinário blogue Paradigma Guardiola. É composto de várias intervenções de Busquets no último jogo do Barcelona para o campeonato, frente ao Villareal, sendo que algumas dessas intervenções corroboram o que acima foi dito. A qualidade de Busquets com bola e a sua evolução em termos mentais terá mesmo permitido a Guardiola utilizá-lo de um modo que, antes, não acreditava ser possível. Guardiola preparou a equipa, no início desta época, para jogar em 343 sempre que isso fosse recomendável. Com efeito, quando com 4 defesas, o Barcelona, para sair a jogar, faz subir muitíssimo os laterais e abre os centrais. A bola sai então num dos centrais, que deve dar início ao processo ofensivo. Acontece, porém, que equipas que pressionem muito alto e com dois avançados podem constranger esta estratégia usando cada um dos avançados para pressionar os dois centrais catalães. Prevendo essa situação e para não abdicar de sair a jogar desde a defesa, Guardiola projectou a equipa para se estender no campo em 343 quando a bola está no seu guarda-redes. Assim, sempre que se justificasse, o médio-defensivo baixava, ocupando o centro da defesa que estaria vago pela abertura dos centrais, e os laterais subiriam para a linha dos dois médios-ofensivos. No início da época, vimos o Barcelona optar por esta estratégia várias vezes, mas sempre com Yaya Touré. Talvez porque isso não era treinado com Busquets, sempre que o médio catalão jogava, o Barcelona não optava por este método, mesmo quando o mesmo se justificava. Com o Villareal, contudo, várias foram as vezes que Busquets baixou para a linha dos centrais, de modo a ocupar um espaço livre, dada a pressão altíssima protagonizada pelos avançados adversários. Acredito que a inclusão de Busquets nesta estratégia não tem apenas a ver com o facto de o jovem parecer ter agarrado a posição, mas sobretudo com o facto de ter já maturidade suficiente para que não seja um risco entregar-lhe a bola sendo o último homem.
Posto isto, falta falar da utilidade do 343 de Guardiola e de como o Barcelona, mesmo utilizando essa estratégia, acabou por não se conseguir soltar das amarras da pressão da equipa de Ernesto Valverde. Creio que a estratégia é especialmente útil para facilitar ao Barcelona a saída de bola, sempre que pressionado em cima. Baixando o médio-defensivo, cria uma situação de superioridade numérica e pode começar a construir sem ter de recorrer a passes mais longos. Importa, por isso, que depois dessa primeira fase o médio-defensivo reocupe o seu lugar natural, aproximando-se dos médios-ofensivos para lhe dar os devidos apoios. O jogo contra o Villareal, porém, não é exemplo. O jogo não correu bem aos catalães por várias razões. Em primeiro lugar, falharam-se muitos passes, alguns deles em zonas complicadas. Isso fez com que a equipa não tivesse tanta bola e, sobretudo, que se intranquilizasse. Fora isso, seria plausível que uma equipa como o Barcelona, fazendo uso da estratégia do 343, conseguisse anular a pressão alta do adversário e fosse capaz de sair a jogar, de pé para pé, de forma faseada, sem saltar etapas. No entanto, o Barcelona poucas vezes o conseguiu fazer. A forma como o Villareal pressionava nem sequer era exemplar, muito focada nas individualidades. Em 442 clássico, os dois avançados atacavam os dois centrais do Barcelona, os alas fixavam-se nos laterais e os médios nos dois médios-ofensivos do Barça. Às vezes, quando Busquets baixava, um dos médios saía para pressioná-lo. Nestas alturas, o médio do Barça que ficava solto deveria ter aproveitado para procurar receber a bola. Creio que faltou, acima de tudo, maior movimentação dos dois médios-ofensivos e essencialmente a passagem da primeira fase de construção à segunda. Não conseguindo ligar os defesas e Busquets aos médios-ofensivos, o Barça foi recorrendo cada vez mais aos lançamentos longos para Ibrahimovic, acabando por não conseguir permanecer com a posse de bola, como tanto gosta. Concedendo maior mobilidade aos médios-ofensivos quando a equipa tinha a bola na defesa ou em Busquets, o Barcelona teria certamente desamurrado as marcações e criado buracos importantes no meio-campo. Por exemplo, poderia ter sido estratégia obrigar Xavi, que era quem estava mais policiado, a movimentar-se, sem bola, numa diagonal para a ala esquerda, por exemplo. Levaria, pelo menos momentaneamente, o seu adversário com ele, o que daria espaço, por exemplo, para Ibrahimovic baixar e receber de costas para a baliza, e servir de apoio vertical. As solicitações para o sueco seriam assim pelo chão e mais curtas, facilitando-lhe a vida. Entrando a bola em Ibrahimovic, estaria feita a ponte da primeira para a segunda fase de construção. Depois disto, fazia sentido o sueco jogar de frente com Jonathan dos Santos ou obrigar Pedro a aproximar-se de Ibrahimovic para que ele lhe desse a bola.
Estas são apenas algumas possibilidades estratégicas que teriam sido proveitosas para desbloquear aquele que me pareceu o principal problema do Barça no desafio, a capacidade de fazer a bola entrar em condições jogáveis na zona intermediária do adversário. O papel de Busquets, nessa manobra, como já o disse, foi importante. Mas mais importante ainda é o Barcelona saber que pode contar com ele para este tipo de soluções. O seu crescimento está à vista e a sua qualidade parece cada vez mais. Para terminar com chave-de-ouro, arrisco-me a dizer que será um dos grandes nomes deste desporto durante a próxima década.
O futebol de Busquets começou por ser correcto e simples. As suas decisões, não raro as melhores, eram a sua imagem de marca. Não inventava, não complicava; tudo o que saía dos seus pés era simples. A matemática exacta do seu jogo, não sendo este muito extravagante, muito imaginativo, de levantar estádios, sustentava-se por si mesma. Para a posição que ocupava em campo, era, mais do que suficiente, aconselhável. Um médio-defensivo deve ser um jogador de toque curto, de apoios, um jogador que consiga municiar os médios mais criativos sem comprometer, que consiga fazer fluir o jogo atacante o mais rapidamente possível, embora sem se precipitar. Busquets fazia isto tudo e a equipa agradecia. Dificilmente poderia fazer mais. E já a época passada defendíamos que, apesar da sua imaturidade, tornava o futebol do Barcelona mais inteligente do que quando no seu lugar se apresentava Yaya Touré. Volvida que está a primeira volta do campeonato espanhol, Busquets apresenta-se como primeira opção para Guardiola, tendo relegado para o banco de suplentes o costa-marfinense. Mas o catalão não se ficou por aqui. A sua tenra idade permite que continue a evoluir. E à magia da simplicidade de processos, aos pezinhos de lã com que joga, juntou agora a classe e os números dos predestinados. Têm sido habituais, para quem tem visto os jogos do Barcelona, algumas ousadias de Busquets, toques de calcanhar, fintas em zonas complicadas, números artísticos colectivamente eficazes. E tudo isto sem sacrificar a eficácia e a qualidade das suas decisões. O menino certinho, bem comportado, parece ter dado lugar ao adulto emancipado, com um autodomínio assinalável e competências antes ignoradas.
Tomei a liberdade de resgatar o vídeo acima do extraordinário blogue Paradigma Guardiola. É composto de várias intervenções de Busquets no último jogo do Barcelona para o campeonato, frente ao Villareal, sendo que algumas dessas intervenções corroboram o que acima foi dito. A qualidade de Busquets com bola e a sua evolução em termos mentais terá mesmo permitido a Guardiola utilizá-lo de um modo que, antes, não acreditava ser possível. Guardiola preparou a equipa, no início desta época, para jogar em 343 sempre que isso fosse recomendável. Com efeito, quando com 4 defesas, o Barcelona, para sair a jogar, faz subir muitíssimo os laterais e abre os centrais. A bola sai então num dos centrais, que deve dar início ao processo ofensivo. Acontece, porém, que equipas que pressionem muito alto e com dois avançados podem constranger esta estratégia usando cada um dos avançados para pressionar os dois centrais catalães. Prevendo essa situação e para não abdicar de sair a jogar desde a defesa, Guardiola projectou a equipa para se estender no campo em 343 quando a bola está no seu guarda-redes. Assim, sempre que se justificasse, o médio-defensivo baixava, ocupando o centro da defesa que estaria vago pela abertura dos centrais, e os laterais subiriam para a linha dos dois médios-ofensivos. No início da época, vimos o Barcelona optar por esta estratégia várias vezes, mas sempre com Yaya Touré. Talvez porque isso não era treinado com Busquets, sempre que o médio catalão jogava, o Barcelona não optava por este método, mesmo quando o mesmo se justificava. Com o Villareal, contudo, várias foram as vezes que Busquets baixou para a linha dos centrais, de modo a ocupar um espaço livre, dada a pressão altíssima protagonizada pelos avançados adversários. Acredito que a inclusão de Busquets nesta estratégia não tem apenas a ver com o facto de o jovem parecer ter agarrado a posição, mas sobretudo com o facto de ter já maturidade suficiente para que não seja um risco entregar-lhe a bola sendo o último homem.
Posto isto, falta falar da utilidade do 343 de Guardiola e de como o Barcelona, mesmo utilizando essa estratégia, acabou por não se conseguir soltar das amarras da pressão da equipa de Ernesto Valverde. Creio que a estratégia é especialmente útil para facilitar ao Barcelona a saída de bola, sempre que pressionado em cima. Baixando o médio-defensivo, cria uma situação de superioridade numérica e pode começar a construir sem ter de recorrer a passes mais longos. Importa, por isso, que depois dessa primeira fase o médio-defensivo reocupe o seu lugar natural, aproximando-se dos médios-ofensivos para lhe dar os devidos apoios. O jogo contra o Villareal, porém, não é exemplo. O jogo não correu bem aos catalães por várias razões. Em primeiro lugar, falharam-se muitos passes, alguns deles em zonas complicadas. Isso fez com que a equipa não tivesse tanta bola e, sobretudo, que se intranquilizasse. Fora isso, seria plausível que uma equipa como o Barcelona, fazendo uso da estratégia do 343, conseguisse anular a pressão alta do adversário e fosse capaz de sair a jogar, de pé para pé, de forma faseada, sem saltar etapas. No entanto, o Barcelona poucas vezes o conseguiu fazer. A forma como o Villareal pressionava nem sequer era exemplar, muito focada nas individualidades. Em 442 clássico, os dois avançados atacavam os dois centrais do Barcelona, os alas fixavam-se nos laterais e os médios nos dois médios-ofensivos do Barça. Às vezes, quando Busquets baixava, um dos médios saía para pressioná-lo. Nestas alturas, o médio do Barça que ficava solto deveria ter aproveitado para procurar receber a bola. Creio que faltou, acima de tudo, maior movimentação dos dois médios-ofensivos e essencialmente a passagem da primeira fase de construção à segunda. Não conseguindo ligar os defesas e Busquets aos médios-ofensivos, o Barça foi recorrendo cada vez mais aos lançamentos longos para Ibrahimovic, acabando por não conseguir permanecer com a posse de bola, como tanto gosta. Concedendo maior mobilidade aos médios-ofensivos quando a equipa tinha a bola na defesa ou em Busquets, o Barcelona teria certamente desamurrado as marcações e criado buracos importantes no meio-campo. Por exemplo, poderia ter sido estratégia obrigar Xavi, que era quem estava mais policiado, a movimentar-se, sem bola, numa diagonal para a ala esquerda, por exemplo. Levaria, pelo menos momentaneamente, o seu adversário com ele, o que daria espaço, por exemplo, para Ibrahimovic baixar e receber de costas para a baliza, e servir de apoio vertical. As solicitações para o sueco seriam assim pelo chão e mais curtas, facilitando-lhe a vida. Entrando a bola em Ibrahimovic, estaria feita a ponte da primeira para a segunda fase de construção. Depois disto, fazia sentido o sueco jogar de frente com Jonathan dos Santos ou obrigar Pedro a aproximar-se de Ibrahimovic para que ele lhe desse a bola.
Estas são apenas algumas possibilidades estratégicas que teriam sido proveitosas para desbloquear aquele que me pareceu o principal problema do Barça no desafio, a capacidade de fazer a bola entrar em condições jogáveis na zona intermediária do adversário. O papel de Busquets, nessa manobra, como já o disse, foi importante. Mas mais importante ainda é o Barcelona saber que pode contar com ele para este tipo de soluções. O seu crescimento está à vista e a sua qualidade parece cada vez mais. Para terminar com chave-de-ouro, arrisco-me a dizer que será um dos grandes nomes deste desporto durante a próxima década.
15 comentários:
E arriscas-te bem, vindo da escola que vem não é nada que me surpreenda ;)
É uma maravilha ver este miúdo jogar.
Concordo que o Busquets é dos melhores jovens no panorama europeu, na sua posição. No entanto ainda tem algo a evoluir. Por exemplo esta época lembro-me que o Barça sofreu pelo menos 2 golos resultantes de dois atrasos disparatados feitos pelo jovem catalão (se entretanto encontrar os videos, ponho os links).
Talvez por ser fã incondicional do Pirlo, penso que o Busquets ainda tem de "comer muita sopa" para chegar ao mesmo nível (dificilmente terá a mesma influência no jogo do Barça, do que o Pirlo tem no jogo do Milan)
também gosto deste tipo.
em portugal quem é a tua referência para esta posição, ou seja, quem punhas a jogar na selecção?
Fantástico post.
A simplicidade dá uma elegância ao futebol do Barça que é uma coisa doida.
@akb, o Pedro Mendes, no jogo com a ... bósnia creio, fez este trabalho exemplarmente.
Recuperava e entregava simples, quase sempre curto, e sempre para "longe da confusão".
MB, sim, é verdade, houve um ou dois lances em que o Busquets comprometeu. Nada que não seja normal na evolução de um atleta.
Akb, punha o Pedro Mendes. De caras. Não há sequer ninguém perto do nível dele, para ali.
E o Veloso ? Joao Moutinho ??
@j-b52 o Veloso e o Moutinho são jogadores com caracteristicas diferentes e que a jogarem nessa posição, e cumprirem o que se estava a falar neste post, teriam sempre de estar a limitar as suas capacidades.
O Moutinho tem uma enorme tendência para procurar espaços vazios sem bola, e quando a tem, é mais para a conduzir do que para largar rapido.
O Veloso, teria uma tendência maior a utilizar o seu excelente passe longo, logo...
Tanto com um como com outro, o jogo simples, de passe curto, de apoio aos centrais, e de ligação com os médios ofensivos não seria tão organizado e coerente com as caracteristica de cada um.
Acho que por exemplo, o Moutinho e o Veloso poderiam muito bem jogar mais a frente nesse triangulo do meio campo, como interiores direito e esquerdo.
O Moutinho raramente joga a médio-defensivo e, embora possa fazer o lugar, as suas características não são de médio-defensivo. O Veloso seria a minha segunda opção, mas acho que, mesmo assim, está a anos de luz do Pedro Mendes. O Pedro Mendes acabou por não fazer uma carreira extraordinária, muito por causa, creio, de ter ido para o futebol britânico. Acho, no entanto, que depois de Paulo Sousa, foi o melhor jogador para essa posição. E poderia ter evoluído ainda mais nela se jogasse em sistemas tácticos em que essa posição seja contemplada. Jogou quase sempre como médio-interior ou como médio-centro em 442 clássico, o que não o ajudou. Mas acho que tem uma qualidade inegável e poderia estar hoje ao nível dos melhores da Europa nessa posição.
É Éver Banega?
" Nada que não seja normal na evolução de um atleta."
:)
hoeman, não conheço suficientemente bem o Banega. Terei de apreciá-lo melhor no futuro.
Pedro, um ou dois erros não é muito. E é diferente de quem erra sistematicamente, como o menino que voltou a fazer um penalty ridículo ainda a semana passada, embora não tivesse sido, uma vez mais, assinalado.
Bad-Religion, nem de propósito. Parece que o Porto já anda lá a cheirar...
http://www.academia-de-talentos.com/fabio-nunes-agradado-com-hipotese-fc-porto
Realmente, o Touré bem que terá o banco como destino mais certo. Este Busquets assim não dá grande hipótese. Quanto ao artigo, muito bem elaborado, e com um vídeo muito pertinente a complementar o comentário.
Tenho ouvido dizer que o Fabregas poderá ir para o Barcelona na próxima época. A minha pergunta pode ser parva para muita gente, mas pronto. Apesar de ser um jogador de classe mundial, teria ele lugar no meio-campo do Barça? Com este Busquets, mais Xavi e Iniesta, para mim, não... A única hipótese poderia ser subir o Iniesta para extremo, não me parecendo que fosse a melhor opção. Mas não sou eu o melhor treinador do Mundo de 2009, logo quem sou eu para dizer o que era melhor ou não?
Pro Porto? Raios... tinha esperança que ele não ficasse em Portugal, cá não se sabe tirar partido do que de bom há nos jogadores...
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