Findos os campeonatos 2007/2008 e preparando-se já a época de 2008/2009, proponho um estudo comparativo entre as mais cotadas ligas europeias. A ideia é contrastar a diferença entre equipas do topo e equipas do fundo da tabela, de forma a tentar chegar a um coeficiente de competitividade que demonstre de que forma é mais fácil ou mais difícil ser bem sucedido num campeonato ou noutro.
Como fazer isto? Pensei em dividir cada tabela classificativa final em quatro, agrupando, por exemplo, num campeonato de 20 equipas, as primeiras 5 classificadas, depois do 6º ao 10º, do 11º ao 15º e do 16º ao 20º. Ao dividir a tabela em quatro, possibilita-se que se contrastem as melhores equipas com as piores, bem como a primeira metade da tabela com a segunda metade. Para cada um destes grupos, calculei a média de golos por jogo, a média de golos sofridos por jogo e, finalmente, a média da diferença entre golos marcados e sofridos por jogo (a média é calculada por equipa e não para o grupo). Com estes resultados, poder-se-á verificar, por exemplo, a diferença de golos marcados entre as primeiras classificadas e as últimas classificadas de um determinado campeonato. Com base no cálculo da diferença entre os golos marcados e os golos sofridos (Goal Average) dos diferentes grupos poder-se-á perceber quão desnivelados foram os resultados entre esses grupos e, em última análise, aferir do desnivelamento entre as melhores equipas e as piores desse campeonato. Comparando os diferentes desnivelamentos poder-se-á comparar a competitividade entre cada um dos campeonatos em análise, sendo que, quão maior for o desnivelamento, menor é a competitividade desse campeonato. Se fizer a média dos desnivelamentos e dividir esse valor por cada um dos desnivelamentos, obterei então um coeficiente de competitividade para cada um dos campeonatos. Multiplicando esse coeficiente de competitividade pela produção doméstica de uma equipa (média de pontos obtidos por jogo no seu campeonato), será possível comparar, com mais justiça, a produção a nível interno entre equipas de campeonatos completamente distintos.
Segundo o Ranking da UEFA, os dez países mais poderosos são: Inglaterra, Espanha, Itália, França, Alemanha, Rússia, Roménia, Portugal, Holanda e Escócia.
Inglaterra: 1002 golos marcados; 2,64 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,79) (6º a 10º: 1,35) (11º a 15º: 1,17) (16º a 20º: 0,95)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 0,74) (6º a 10º: 1,27) (11º a 15º: 1,52) (16º a 20º: 1,74)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 1,05) (6º a 10º: 0,08) (11º a 15º: -0,35) (16º a 20º: -0,79)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 10º: 0,97)
(Entre 1º a 5º e 11º a 15º: 1,40)
(Entre 1º a 5º e 16º a 20º: 1,84)
Espanha: 1021 golos marcados; 2,69 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,92) (6º a 10º: 1,30) (11º a 15º: 1,13) (16º a 20º: 1,03)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 1,13) (6º a 10º: 1,31) (11º a 15º: 1,33) (16º a 20º: 1,61)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,79) (6º a 10º: -0,01) (11º a 15º: -0,20) (16º a 20º: -0,58)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 10º: 0,80)
(Entre 1º a 5º e 11º a 15º: 0,99)
(Entre 1º a 5º e 16º a 20º: 1,37)
Itália: 970 golos marcados; 2,55 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,76) (6º a 10º: 1,32) (11º a 15º: 1,11) (16º a 20º: 0,93)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 0,93) (6º a 10º: 1,37) (11º a 15º: 1,36) (16º a 20º: 1,45)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,83) (6º a 10º: -0,05) (11º a 15º: -0,25) (16º a 20º: -0,52)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 10º: 0,88)
(Entre 1º a 5º e 11º a 15º: 1,08)
(Entre 1º a 5º e 16º a 20º: 1,35)
França: 868 golos marcados; 2,28 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,52) (6º a 10º: 1,08) (11º a 15º: 1,04) (16º a 20º: 0,93)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 0,97) (6º a 10º: 1,00) (11º a 15º: 1,24) (16º a 20º: 1,36)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,55) (6º a 10º: 0,08) (11º a 15º: -0,20) (16º a 20º: -0,43)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 10º: 0,47)
(Entre 1º a 5º e 11º a 15º: 0,75)
(Entre 1º a 5º e 16º a 20º: 0,98)
Alemanha: 860 golos marcados; 2,81 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,78) (6º a 9º: 1,55) (10º a 13º: 1,29) (14º a 18º: 1,01)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 1,00) (6º a 9º: 1,49) (10º a 13º: 1,57) (14º a 18º: 1,61)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,78) (6º a 9º: 0,06) (10º a 13º: -0,28) (14º a 18º: -0,60)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 9º: 0,72)
(Entre 1º a 5º e 10º a 13º: 1,06)
(Entre 1º a 5º e 14º a 18º: 1,38)
Rússia: 562 golos marcados; 2,34 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 4º: 1,56) (5º a 8º: 1,17) (9º a 12º: 1,08) (13º a 16º: 0,88)
Sofridos p/ jogo: (1º a 4º: 0,98) (5º a 8º: 1,10) (9º a 12º: 1,21) (13º a 16º: 1,39)
Average p/ jogo: (1º a 4º: 0,58) (5º a 8º: 0,07) (9º a 12º: -0,13) (13º a 16º: -0,51)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 4º e 5º a 9º: 0,51)
(Entre 1º a 4º e 9º a 12º: 0,71)
(Entre 1º a 4º e 13º a 16º: 1,09)
Roménia: 726 golos marcados; 2,37 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,48) (6º a 9º: 1,39) (10º a 13º: 0,97) (14º a 18º: 0,90)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 0,78) (6º a 9º: 1,29) (10º a 13º: 1,19) (14º a 18º: 1,51)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,70) (6º a 9º: 0,10) (10º a 13º: -0,22) (14º a 18º: -0,61)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 9º: 0,60)
(Entre 1º a 5º e 10º a 13º: 0,92)
(Entre 1º a 5º e 14º a 18º: 1,31)
Portugal: 553 golos marcados; 2,30 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 4º: 1,55) (5º a 8º: 1,21) (9º a 12º: 0,92) (13º a 16º: 0,93)
Sofridos p/ jogo: (1º a 4º: 0,78) (5º a 8º: 1,05) (9º a 12º: 1,28) (13º a 16º: 1,50)
Average p/ jogo: (1º a 4º: 0,77) (5º a 8º: 0,16) (9º a 12º: -0,36) (13º a 16º: -0,57)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 4º e 5º a 9º: 0,61)
(Entre 1º a 4º e 9º a 12º: 1,13)
(Entre 1º a 4º e 13º a 16º: 1,34)
Holanda: 956 golos marcados; 3,12 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,90) (6º a 9º: 1,80) (10º a 13º: 1,51) (14º a 18º: 1,08)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 1,07) (6º a 9º: 1,52) (10º a 13º: 1,76) (14º a 18º: 1,93)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,83) (6º a 9º: 0,28) (10º a 13º: -0,25) (14º a 18º: -0,85)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 9º: 0,55)
(Entre 1º a 5º e 10º a 13º: 1,08)
(Entre 1º a 5º e 14º a 18º: 1,68)
Escócia: 541 golos marcados; 2,73 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 3º: 1,97) (4º a 6º: 1,39) (7º a 9º: 1,24) (10º a 12º: 0,86)
Sofridos p/ jogo: (1º a 3º: 0,91) (4º a 6º: 1,30) (7º a 9º: 1,52) (10º a 12º: 1,74)
Average p/ jogo: (1º a 3º: 1,06) (4º a 6º: 0,09) (7º a 9º: -0,28) (10º a 12º: -0,88)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 3º e 4º a 6º: 0,97)
(Entre 1º a 3º e 7º a 9º: 1,34)
(Entre 1º a 3º e 10º a 12º: 1,94)
Resultados:
Média de Desnivelamentos entre as equipas de topo e as equipas de fundo da tabela: 1,43
Coeficientes de competitividade:
1º França: 1,33
2º Rússia: 1,31
3º Roménia: 1,09
4º Portugal: 1,07
5º Itália: 1,06
6º Espanha: 1,04
7º Alemanha: 1,04
8º Holanda: 0,85
9º Inglaterra: 0,78
10º Escócia: 0,74
Conclusões:
1) Os campeonatos mais competitivos, isto é, aqueles onde há menor desnivelamento entre equipas grandes e pequenas, são o francês e o russo. Estes dois campeonatos atingem mesmo coeficientes de competitividade muito mais altos que os que se seguem.
2) Roménia, Portugal, Itália, Espanha e Alemanha têm coeficientes de competitividade semelhantes, sendo que o nosso campeonato é mesmo o 4º mais competitivo.
3) Na cauda, surgem a Holanda, a Inglaterra e a Escócia, com o futebol britânico a ocupar os dois últimos lugares da lista.
4) Quanto aos golos marcados, a Holanda é o país onde se marcam mais golos (3,12 p/j); depois a Alemanha (2,81 p/j); Escócia (2,73 p/j); Espanha (2,69 p/j); Inglaterra (2,64 p/j); Itália (2,55 p/j); Roménia (2,37 p/j); Rússia (2,34 p/j); Portugal (2,30 p/j); e França (2,28 p/j).
5) O campeonato mais nivelado, o francês, é também aquele onde se marcam menos golos, podendo por isso presumir-se que muitos resultados serão empates a 0 ou vitórias por 1-0.
6) O campeonato holandês é o que tem mais golos marcados, o escocês é o terceiro e o inglês o quinto, o que indica que, sendo os três campeonatos mais desnivelados, as equipas de topo marcam muito mais golos às equipas do fundo da tabela do que noutros sítios.
7) O campeonato português é o segundo onde se marcam menos golos, o que indica que é nivelado muito por baixo.
8) Entre os três campeonatos maiores, o inglês é, de longe, o mais desnivelado, mantendo-se Itália e Espanha bem próximas. Se por um lado a supremacia das equipas de topo inglesas na Europa foi evidente e pode explicar algum do desfasamento em relação às ditas menores do seu campeonato, não deixa de ser também verdade que as equipas menores de Inglaterra são claramente inferiores às equipas menores de Espanha e de Itália.
9) De uma maneira geral, os campeonatos onde se marcam mais golos são os campeonatos onde há maior desnível entre grandes e pequenos. A excepção será a Alemanha, que mantém um coeficiente de competitividade elevado, ao nível médio, e que é o segundo campeonato onde se marcam mais golos.
10) Com estas contas, demonstra-se que é mais difícil uma equipa ser bem sucedida em Espanha, por exemplo, do que em Inglaterra. Isto implica que, um jogador de ataque numa equipa grande inglesa vai ter sempre a vida mais facilitada do que um jogador de ataque numa equipa grande espanhola. Assim, é de todo injusto comparar os golos marcados por um jogador que jogue numa equipa de topo em Inglaterra com outro que jogue numa equipa de topo em Espanha, uma vez que o primeiro terá mais facilidades em marcar.
11) Em Inglaterra, Escócia, Espanha e Itália registaram-se os maiores desnivelamentos entre as primeiras quatro ou cinco equipas e as equipas seguintes. Isto significa que, nestes 4 países, o poder das primeiras equipas encontra-se bem acima do das restantes. Creio que Portugal, com uma prestação normal de Benfica e Sporting, se incluiria neste lote, o que aumentaria o desnível competitivo do nosso campeonato.
12) Fazendo a média de pontos por jogo e multiplicando-a pelo coeficiente de competitividade, podemos aferir da produção doméstica das equipas e concluir, por exemplo, que há mais mérito no 3º lugar do Barcelona (1,76 pontos p/j x 1,04 (CCE) = 1,83) do que no 1º lugar do Manchester United (2,29 pontos p/j x 0,78 (CCI) = 1,79). Ou, por outras palavras, é mais difícil fazer 67 pontos em Espanha do que 87 em Inglaterra.
13) Como é óbvio, se reduzirmos o espectro e, em vez de calcularmos o coeficiente de competitividade com base no desnivelamento entre equipas do topo e equipas do fundo da tabela, o calculássemos com base no desnivelamento entre a primeira metade da tabela e a segunda, as diferenças entre os coeficientes de competitividade de cada campeonato seriam menores, mas as conclusões seriam, essencialmente, as mesmas.
14) Utilizando os 5 campeonatos onde se marcam mais golos, podemos concluir que em Espanha e na Alemanha, a existência de golos é razoavelmente racionada entre todas as equipas do campeonato, ao passo que na Holanda, na Inglaterra e na Escócia isso não acontece. Isto significa que na Espanha e na Alemanha a ineficácia defensiva dos adversários não é tão responsável pela eficácia ofensiva de uma equipa quanto o é na Holanda, na Inglaterra e na Escócia. Podemos então presumir que, em Espanha e na Alemanha, a relação entre atacar bem/defender mal não é tão evidente como na Holanda, na Inglaterra e na Escócia. O mesmo é dizer que em Espanha e na Alemanha as equipas são mais equilibradas na sua propensão ataque/defesa e que no futebol britânico e holandês as equipas são mais desequilibradas tacticamente.
Como fazer isto? Pensei em dividir cada tabela classificativa final em quatro, agrupando, por exemplo, num campeonato de 20 equipas, as primeiras 5 classificadas, depois do 6º ao 10º, do 11º ao 15º e do 16º ao 20º. Ao dividir a tabela em quatro, possibilita-se que se contrastem as melhores equipas com as piores, bem como a primeira metade da tabela com a segunda metade. Para cada um destes grupos, calculei a média de golos por jogo, a média de golos sofridos por jogo e, finalmente, a média da diferença entre golos marcados e sofridos por jogo (a média é calculada por equipa e não para o grupo). Com estes resultados, poder-se-á verificar, por exemplo, a diferença de golos marcados entre as primeiras classificadas e as últimas classificadas de um determinado campeonato. Com base no cálculo da diferença entre os golos marcados e os golos sofridos (Goal Average) dos diferentes grupos poder-se-á perceber quão desnivelados foram os resultados entre esses grupos e, em última análise, aferir do desnivelamento entre as melhores equipas e as piores desse campeonato. Comparando os diferentes desnivelamentos poder-se-á comparar a competitividade entre cada um dos campeonatos em análise, sendo que, quão maior for o desnivelamento, menor é a competitividade desse campeonato. Se fizer a média dos desnivelamentos e dividir esse valor por cada um dos desnivelamentos, obterei então um coeficiente de competitividade para cada um dos campeonatos. Multiplicando esse coeficiente de competitividade pela produção doméstica de uma equipa (média de pontos obtidos por jogo no seu campeonato), será possível comparar, com mais justiça, a produção a nível interno entre equipas de campeonatos completamente distintos.
Segundo o Ranking da UEFA, os dez países mais poderosos são: Inglaterra, Espanha, Itália, França, Alemanha, Rússia, Roménia, Portugal, Holanda e Escócia.
Inglaterra: 1002 golos marcados; 2,64 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,79) (6º a 10º: 1,35) (11º a 15º: 1,17) (16º a 20º: 0,95)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 0,74) (6º a 10º: 1,27) (11º a 15º: 1,52) (16º a 20º: 1,74)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 1,05) (6º a 10º: 0,08) (11º a 15º: -0,35) (16º a 20º: -0,79)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 10º: 0,97)
(Entre 1º a 5º e 11º a 15º: 1,40)
(Entre 1º a 5º e 16º a 20º: 1,84)
Espanha: 1021 golos marcados; 2,69 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,92) (6º a 10º: 1,30) (11º a 15º: 1,13) (16º a 20º: 1,03)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 1,13) (6º a 10º: 1,31) (11º a 15º: 1,33) (16º a 20º: 1,61)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,79) (6º a 10º: -0,01) (11º a 15º: -0,20) (16º a 20º: -0,58)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 10º: 0,80)
(Entre 1º a 5º e 11º a 15º: 0,99)
(Entre 1º a 5º e 16º a 20º: 1,37)
Itália: 970 golos marcados; 2,55 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,76) (6º a 10º: 1,32) (11º a 15º: 1,11) (16º a 20º: 0,93)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 0,93) (6º a 10º: 1,37) (11º a 15º: 1,36) (16º a 20º: 1,45)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,83) (6º a 10º: -0,05) (11º a 15º: -0,25) (16º a 20º: -0,52)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 10º: 0,88)
(Entre 1º a 5º e 11º a 15º: 1,08)
(Entre 1º a 5º e 16º a 20º: 1,35)
França: 868 golos marcados; 2,28 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,52) (6º a 10º: 1,08) (11º a 15º: 1,04) (16º a 20º: 0,93)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 0,97) (6º a 10º: 1,00) (11º a 15º: 1,24) (16º a 20º: 1,36)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,55) (6º a 10º: 0,08) (11º a 15º: -0,20) (16º a 20º: -0,43)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 10º: 0,47)
(Entre 1º a 5º e 11º a 15º: 0,75)
(Entre 1º a 5º e 16º a 20º: 0,98)
Alemanha: 860 golos marcados; 2,81 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,78) (6º a 9º: 1,55) (10º a 13º: 1,29) (14º a 18º: 1,01)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 1,00) (6º a 9º: 1,49) (10º a 13º: 1,57) (14º a 18º: 1,61)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,78) (6º a 9º: 0,06) (10º a 13º: -0,28) (14º a 18º: -0,60)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 9º: 0,72)
(Entre 1º a 5º e 10º a 13º: 1,06)
(Entre 1º a 5º e 14º a 18º: 1,38)
Rússia: 562 golos marcados; 2,34 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 4º: 1,56) (5º a 8º: 1,17) (9º a 12º: 1,08) (13º a 16º: 0,88)
Sofridos p/ jogo: (1º a 4º: 0,98) (5º a 8º: 1,10) (9º a 12º: 1,21) (13º a 16º: 1,39)
Average p/ jogo: (1º a 4º: 0,58) (5º a 8º: 0,07) (9º a 12º: -0,13) (13º a 16º: -0,51)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 4º e 5º a 9º: 0,51)
(Entre 1º a 4º e 9º a 12º: 0,71)
(Entre 1º a 4º e 13º a 16º: 1,09)
Roménia: 726 golos marcados; 2,37 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,48) (6º a 9º: 1,39) (10º a 13º: 0,97) (14º a 18º: 0,90)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 0,78) (6º a 9º: 1,29) (10º a 13º: 1,19) (14º a 18º: 1,51)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,70) (6º a 9º: 0,10) (10º a 13º: -0,22) (14º a 18º: -0,61)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 9º: 0,60)
(Entre 1º a 5º e 10º a 13º: 0,92)
(Entre 1º a 5º e 14º a 18º: 1,31)
Portugal: 553 golos marcados; 2,30 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 4º: 1,55) (5º a 8º: 1,21) (9º a 12º: 0,92) (13º a 16º: 0,93)
Sofridos p/ jogo: (1º a 4º: 0,78) (5º a 8º: 1,05) (9º a 12º: 1,28) (13º a 16º: 1,50)
Average p/ jogo: (1º a 4º: 0,77) (5º a 8º: 0,16) (9º a 12º: -0,36) (13º a 16º: -0,57)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 4º e 5º a 9º: 0,61)
(Entre 1º a 4º e 9º a 12º: 1,13)
(Entre 1º a 4º e 13º a 16º: 1,34)
Holanda: 956 golos marcados; 3,12 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 5º: 1,90) (6º a 9º: 1,80) (10º a 13º: 1,51) (14º a 18º: 1,08)
Sofridos p/ jogo: (1º a 5º: 1,07) (6º a 9º: 1,52) (10º a 13º: 1,76) (14º a 18º: 1,93)
Average p/ jogo: (1º a 5º: 0,83) (6º a 9º: 0,28) (10º a 13º: -0,25) (14º a 18º: -0,85)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 5º e 6º a 9º: 0,55)
(Entre 1º a 5º e 10º a 13º: 1,08)
(Entre 1º a 5º e 14º a 18º: 1,68)
Escócia: 541 golos marcados; 2,73 golos por jogo.
Golos p/ jogo: (1º a 3º: 1,97) (4º a 6º: 1,39) (7º a 9º: 1,24) (10º a 12º: 0,86)
Sofridos p/ jogo: (1º a 3º: 0,91) (4º a 6º: 1,30) (7º a 9º: 1,52) (10º a 12º: 1,74)
Average p/ jogo: (1º a 3º: 1,06) (4º a 6º: 0,09) (7º a 9º: -0,28) (10º a 12º: -0,88)
Desnivelamento de Average: (Entre 1º a 3º e 4º a 6º: 0,97)
(Entre 1º a 3º e 7º a 9º: 1,34)
(Entre 1º a 3º e 10º a 12º: 1,94)
Resultados:
Média de Desnivelamentos entre as equipas de topo e as equipas de fundo da tabela: 1,43
Coeficientes de competitividade:
1º França: 1,33
2º Rússia: 1,31
3º Roménia: 1,09
4º Portugal: 1,07
5º Itália: 1,06
6º Espanha: 1,04
7º Alemanha: 1,04
8º Holanda: 0,85
9º Inglaterra: 0,78
10º Escócia: 0,74
Conclusões:
1) Os campeonatos mais competitivos, isto é, aqueles onde há menor desnivelamento entre equipas grandes e pequenas, são o francês e o russo. Estes dois campeonatos atingem mesmo coeficientes de competitividade muito mais altos que os que se seguem.
2) Roménia, Portugal, Itália, Espanha e Alemanha têm coeficientes de competitividade semelhantes, sendo que o nosso campeonato é mesmo o 4º mais competitivo.
3) Na cauda, surgem a Holanda, a Inglaterra e a Escócia, com o futebol britânico a ocupar os dois últimos lugares da lista.
4) Quanto aos golos marcados, a Holanda é o país onde se marcam mais golos (3,12 p/j); depois a Alemanha (2,81 p/j); Escócia (2,73 p/j); Espanha (2,69 p/j); Inglaterra (2,64 p/j); Itália (2,55 p/j); Roménia (2,37 p/j); Rússia (2,34 p/j); Portugal (2,30 p/j); e França (2,28 p/j).
5) O campeonato mais nivelado, o francês, é também aquele onde se marcam menos golos, podendo por isso presumir-se que muitos resultados serão empates a 0 ou vitórias por 1-0.
6) O campeonato holandês é o que tem mais golos marcados, o escocês é o terceiro e o inglês o quinto, o que indica que, sendo os três campeonatos mais desnivelados, as equipas de topo marcam muito mais golos às equipas do fundo da tabela do que noutros sítios.
7) O campeonato português é o segundo onde se marcam menos golos, o que indica que é nivelado muito por baixo.
8) Entre os três campeonatos maiores, o inglês é, de longe, o mais desnivelado, mantendo-se Itália e Espanha bem próximas. Se por um lado a supremacia das equipas de topo inglesas na Europa foi evidente e pode explicar algum do desfasamento em relação às ditas menores do seu campeonato, não deixa de ser também verdade que as equipas menores de Inglaterra são claramente inferiores às equipas menores de Espanha e de Itália.
9) De uma maneira geral, os campeonatos onde se marcam mais golos são os campeonatos onde há maior desnível entre grandes e pequenos. A excepção será a Alemanha, que mantém um coeficiente de competitividade elevado, ao nível médio, e que é o segundo campeonato onde se marcam mais golos.
10) Com estas contas, demonstra-se que é mais difícil uma equipa ser bem sucedida em Espanha, por exemplo, do que em Inglaterra. Isto implica que, um jogador de ataque numa equipa grande inglesa vai ter sempre a vida mais facilitada do que um jogador de ataque numa equipa grande espanhola. Assim, é de todo injusto comparar os golos marcados por um jogador que jogue numa equipa de topo em Inglaterra com outro que jogue numa equipa de topo em Espanha, uma vez que o primeiro terá mais facilidades em marcar.
11) Em Inglaterra, Escócia, Espanha e Itália registaram-se os maiores desnivelamentos entre as primeiras quatro ou cinco equipas e as equipas seguintes. Isto significa que, nestes 4 países, o poder das primeiras equipas encontra-se bem acima do das restantes. Creio que Portugal, com uma prestação normal de Benfica e Sporting, se incluiria neste lote, o que aumentaria o desnível competitivo do nosso campeonato.
12) Fazendo a média de pontos por jogo e multiplicando-a pelo coeficiente de competitividade, podemos aferir da produção doméstica das equipas e concluir, por exemplo, que há mais mérito no 3º lugar do Barcelona (1,76 pontos p/j x 1,04 (CCE) = 1,83) do que no 1º lugar do Manchester United (2,29 pontos p/j x 0,78 (CCI) = 1,79). Ou, por outras palavras, é mais difícil fazer 67 pontos em Espanha do que 87 em Inglaterra.
13) Como é óbvio, se reduzirmos o espectro e, em vez de calcularmos o coeficiente de competitividade com base no desnivelamento entre equipas do topo e equipas do fundo da tabela, o calculássemos com base no desnivelamento entre a primeira metade da tabela e a segunda, as diferenças entre os coeficientes de competitividade de cada campeonato seriam menores, mas as conclusões seriam, essencialmente, as mesmas.
14) Utilizando os 5 campeonatos onde se marcam mais golos, podemos concluir que em Espanha e na Alemanha, a existência de golos é razoavelmente racionada entre todas as equipas do campeonato, ao passo que na Holanda, na Inglaterra e na Escócia isso não acontece. Isto significa que na Espanha e na Alemanha a ineficácia defensiva dos adversários não é tão responsável pela eficácia ofensiva de uma equipa quanto o é na Holanda, na Inglaterra e na Escócia. Podemos então presumir que, em Espanha e na Alemanha, a relação entre atacar bem/defender mal não é tão evidente como na Holanda, na Inglaterra e na Escócia. O mesmo é dizer que em Espanha e na Alemanha as equipas são mais equilibradas na sua propensão ataque/defesa e que no futebol britânico e holandês as equipas são mais desequilibradas tacticamente.
61 comentários:
Excelente trabalho. Tem o mérito de desmistificar alguns dogmas...
Abraço
Acho a análise interessante e dou-te os parabéns por ela.
No entanto, e pela experiencia que tenha deste tipo de análises que já faço regularmente há vários anos, não concordo que se utilize golos como medida comparativa para a competitividade (média de pontos é a única realmente fiável) nem que se retirem muitas conclusões qualitativas de uma análise que é totalmente quantitativa, ou seja, não compara qualidade.
Uma nota sobre a Escócia para dizer que é um campeonato de moldes diferentes, ou seja, as equipas jogam mais vezes umas contra as outras, por isso há uma maior potenciação das diferenças entre o topo e o fundo da tabela.
Abraço
"há mais mérito no 3º lugar do Barcelona do que no 1º lugar do Manchester United"
Bem... Isto é uma descoberta revolucionária!
Parabéns Nuno! És o meu génio preferido!
Fdx Rui... e entao que tal dizeres algo de inteligente, para variar? Tipo argumentações que possam co-substanciar a tua opinião?
Tipo, não tens um cérebro para encontrar?
Olá Gonçalo!
Eu venho aqui é aprender. Querias que eu argumentasse contra um estudo tão rigoroso e isento?
Aliás, nunca me atreveria a contestar fosse o que fosse tal a frequência com que gostas de lembrar as pessoas que por aqui passam da sua limitação intelectual em relação a Vocês os dois.
A sério?eu fiz isso? Quando? Isto é, não contando contigo?
Gosto desse tipo de atitude. Entras por aqui a rasgar em tudo, sem te preocupares com argumentos, ou justificações( e qd te é sugerido que apresentes algumas... não te manifestas)... Mas depois vens com sarcasmo acusar-nos de arrogância. Ao menos, defende uma ideia para variar, porque senão, não passas de outro "anónimo"...
Um abraço
este gonçalo n passa de um cromo!!
Rui Silva, a argumentação continua, não pára nessa frase. Ler não é olhar para as palavras...
BOAS! é a primeira vez que visito este blog. tá mt bom. Mas para mim , com ou sem estudos e essas macaquices . o inglês é o melhor campeonato do mundo, o mais espectacular, mais competitivo. Basta ligares a Sportv aos sábados pa comprovar. Mas o estud o ta bom.
abraço
Nuno,
É segunda vez em tantos comentários que me chamas a atenção para eu não saber ler. Agradeço-te por isso e digo-te que estou a fazer esforços por melhorar.
Gonçalo,
Perdoa a minha simplicidade mas a conclusão
"há mais mérito no 3º lugar do Barcelona do que no 1º lugar do Manchester United"
é para mim suficiente para a condiderar revolucionária, porque o resto do planteta nunca se tinha apercebido, até este fantástico estudo, dessa factualidade.
Mas, como já deves ter percebido, o estudo genial levanta mais conclusões. Por exemplo, segundo os mesmos cálculos o Porto teria um indice de 2,7 que seria o equivalente a rebentar a escala em Inglaterra. Mais, se incluires a Liga de Honra neste estudo verificarás (certamente que isto não te surpreende) que a sua competitividade é a maior de todas porque chega aos 1,95. Ora, isto implica a fantástica conclusão de que, na Liga de Honra as equipas são tacticamente mais equilibradas do que em Inglaterra (e no resto da Europa, a bem dizer) e que o Trofense tem muito mais mérito do que qualquer campeão Europeu das ligas analisadas.
Confesso-te, se não tivesse lido aqui este estudo e as suas brilhantes conclusões, diria que se tratava de uma borrada de alguém que resolveu brincar com números sem saber o que estava a fazer e, mais ainda, à procura de conclusões que vão ao encontro das suas teorias.
Como foi aqui, no entanto, sei que é cientificamente inquestionável e que vai revolucionar a maneira de pensar do mundo.
Mais uma vez, Parabéns Nuno!
Acho que ha é ai gente que leva demsaiado a sério as coisas que o Nuno e o Gonçalo postam, ou as ideias que defendem...
Fdx... e então? custou muito apresentares motivos para discordares do que foi apresentado?? fdx, nunca disee que o que se escreve aqui tem de ser lei, o que exijo, é que defendas minimamente a tua perspectiva. Fdx, se queres que te seja sincero, não consigo dizer, apenas e através de numeros, que um campeonato tem mais qualidade do que outro, e nem é isso que o Nuno pretende. Ele refere-se à competitividade, e neste paradigma, o da competitividade, a qualidade nem sempre está sempre compreendida.
Depois, terás de contextualizar os resultados, e perceber que o resultado de um campeonato está directamente relacionado com as equipas que compõem esse mesmo campeonato, dai que, na minha opinião, não faça sentido o exemplo do Porto.
Fdx, mas é muito mais fácil respeitar alguém que defenda as suas idéias, concordando ou não com elas, do que alguém que, pura e simplesmente aparece a dizer mal de tudo, sem que explique porque o faz.
Bad, o problema aqui não é levar a sério ou não, mas sim defender de forma apropriada o que se pensa.
Um Abraço
Rui Silva,
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOl
Muito bom!!!
José Pinto, dizer que o campeonato inglês é o melhor e o mais espectacular é diferente de dizer que é o mais competitivo. Por competitividade entendo o nível entre equipas que se confrontam. Tu, creio, cometes o mesmo erro que cheguei a cometer em tempos que foi usar o adjectivo "competitivo" para designar o empenho dos jogadores, a dedicação ao jogo. Acho que no futebol inglês, de facto, há uma entrega ao jogo mais exuberante, embora creia que isso é resultado de as equipas encaixarem umas nas outras, com marcações individuais, normalmente, ou seja, acho que até é um mau princípio. Mas aqui falo de competitividade como sendo a diferença entre a qualidade das equipas. Ora, em Inglaterra, como ficou provado por estas contas, se dúvidas houvesse, a diferença de qualidade entre equipas de topo e equipas do fundo da tabela é das maiores da Europa. Isto significa que o campeonato inglês, ao contrário da maior parte das ideias, não é um campeonato competitivo. É um campeonato com excelentes jogadores e com 4 equipas de grande nível. Depois, há mais 3 ou 4(Tottenham, Everton, Portsmouth e Newcastle) com alguma qualidade e o resto é nivelado por baixo. A segunda metade da tabela em Inglaterra é francamente fraca, sendo mesmo a segunda metade mais fraca dos 10 campeonatos em estudo.
Agora, o facto de o campeonato ser competitivo não significa, por si só, que seja bom. Pode ser competitivo porque o nível das equipas é todo muito alto ou porque o nível das equipas é todo muito baixo. O campeonato russo e o campeonato francês, por exemplo, que foram os dois mais nivelados, foram-no porque não houve muitas equipas em grande destaque. Não está aqui em causa a qualidade geral do campeonato. Nem poderia estar. Agora, nos três campeonatos de níveis semelhantes, Itália, Espanha e Inglaterra, o inglês é claramente o menos competitivo. No campeonato espanhol e italiano, as equipas do fundo da tabela não são tão fracas como em Inglaterra. Isto é evidente. Logo, é mais fácil para as equipas grandes e para os jogadores que jogam nessas equipas, terem sucesso num campeonato como o inglês.
Outra coisa diferente da competitividade é dizer-se que o campeonato é melhor e mais espectacular. Em primeiro lugar, é preciso definir o que é ser espectacular. Se se entender espectacularidade como as emoções que provocam, o ritmo a que se joga, o empenho físico de todos os jogadores, sem dúvida que o futebol inglês é mais espectacular que o espanhol e o italiano. Mas isso é apenas um critério. E, além disso, é ver o futebol como um concerto ou como um espectáculo qualquer no qual o que interessa são as emoções que o fenómeno proporciona. Ora bem, acho que o futebol é muito mais do que emoções. Acho até que as emoções que quem vê futebol sente não têm nada a ver com o futebol em si, mas com outras coisas. Para mim, a espectacularidade é uma propriedade que não pode estar dissociada da qualidade. Para mim, espectacular é o que é bem jogado, o que obedece a um determinado rigor. Para mim, a espectacularidade só pode ser dada pela excelência táctica e técnica do jogo. E nisso, o futebol inglês é muito mais pobre que o futebol italiano e que o futebol espanhol. Em Inglaterra, há sobretudo velocidade, ritmos alucinantes, oportunidades de golo e emoções constantes. Mas a presença deste tipo de coisas implica negligência táctica, pouco rigor e, consequentemente, futebol mal jogado. Portanto, pelo meu critério, o futebol inglês não é mais espectacular que o futebol italiano ou que o futebol espanhol. Como também não é mais competitivo, também não o acho melhor. Acho, mesmo, que está muito longe do futebol italiano e espanhol e que só melhorará quando a tradição de treinadores deixar de ser a britânica.
Se quiseres, podes ler tudo o que se escreveu até hoje sobre o futebol inglês neste blog clicando na etiqueta "Futebol Inglês". Os argumentos que favorecem este tipo de visão bem contrária à norma estão, nesses 8 textos, muito mais elaborados.
Filipe diz: "não concordo que se utilize golos como medida comparativa para a competitividade (média de pontos é a única realmente fiável)"
Filipe, se quero distinguir a qualidade das equipas, devo interessar-me por aquilo que, em termos estatísticos, melhor me pode dar essa visão, ou seja, o goal average. Ao fazê-lo, percebo em que campeonatos é que houve mais desnível entre aquilo que se marca e aquilo que se sofre. Pontuar, todos têm que pontuar. Mas acho que fazer 3 pontos com 1-0 é diferente de fazer 3 pontos com 4-1. Este tipo de análises permite-me perceber que as equipas grandes em Inglaterra ganham mais vezes por margens grandes do que as equipas grandes em Espanha ou Itália e que as equipas mais fracas perdem por margens maiores. Isso de pontuar, julgo, não é tão exacto como com os golos.
Rui Silva, é a primeira vez que vens aqui sem ser para mandar bitaites e que tentas argumentar qualquer coisita. Felicito-te por isso, ainda que não o tenhas feito para me responder a mim. Mas os teus argumentos são um bocado estúpidos. Ninguém está a dizer que a competitividade é o único critério para avaliar a qualidade de um campeonato e cheguei a frisar que a competitividade em Portugal era nivelada por baixo, ou seja, que não é um campeonato competitivo porque há muitas equipas boas, mas pelo contrário. Logo, intrometeres o Porto em Inglaterra ou pegares no exemplo da segunda liga para ilustrar o que quer que seja é estúpido.
Ironizas o facto de eu te chamar a atenção para a leitura das coisas, julgando que eu estaria a insultar-te. Não o estava. Estava a falar a sério. Acho que não lês bem as coisas e partes de princípios errados. Exemplo disso é o facto de não teres percebido que a única coisa que está aqui em jogo é mostrar que o desnível entre as equipas de topo e as equipas do fundo da tabela nuns campeonatos é superior a outros. Só isso. E, com isto, justificar que a ideia preconcebida de que o campeonato inglês é um campeonato equilibrado é uma ideia errada. Não está aqui em causa o facto de eu achar que o campeonato inglês é melhor ou pior que outros. O que está em causa não é a qualidade do campeonato, mas a competitividade do mesmo. Claro que, para mim, a competitividade é um critério importante para distinguir campeonatos nos quais a qualidade é semelhante, como seja o italiano e o espanhol, mas há outros critérios, como a questão da espectacularidade, como referi acima, em resposta ao josé pinto.
Portanto, antes de partires para a ofensa, digo-te uma vez mais: lê sem olhares para as palavras e sem o preconceito de que estou a usar isto para ir ao encontro das minhas teorias. Quando o fizeres, pode ser que consigas dizer coisas um bocadinho menos estúpidas do que insinuar que estou a pôr em causa a qualidade do campeonato inglês em relação a campeonatos como o português.
Um abraço!
O nuno baseou-se nos números. Eu prefiro basear-me nos factos que demonstram claramente que a liga espanhola ganha de longe às outras.
Há 3 anos tivemos 3 equipas espanholas nas meias-finais da taça Uefa sendo uma delas o Osassuna que luta habitualmente pela permanência. O Espanhol equipa do meio da tabela chegou à final. O Getafe chegou por 2 vezes consecutivas à final da taça e este ano com 10 fez o que fez contra o Bayern. Apesar da evidente qualidade ficaram em 14º na Liga! Há 3 temporadas também tiveste o Villareal a atingir as meias finas da champions! Tudo isto são demonstrações de superioridade perante as outras equipas “do mesmo nível” dos restantes campeonatos da Europa.
Internamente podemos ver alguns efeitos da competitividade. A Real Sociedad que luta na segunda metade na tabela decidiu num determinado ano lutar pelo titulo até ao fim. No ano seguinte evitou a descida por escassos pontos. Ainda este ano temos o Zaragoza a descer de divisão, clube que era apontado aos lugares europeus.
É evidente esta superioridade.
Quanto a essa espectacularidade da liga inglesa (mais que promovida) não gosto obrigado. É muita propaganda e pouco futebol (basta ver que a Sportv passou jogos como o Blackburn Middlesbrough). Sinceramente detesto aquele futebol. Gosto de ver o Arsenal mas mais nada. Gostos não se discutem mas há muitos jogos na premier league que se forem passados em câmara lenta ficam iguais aos do Brasileirão (mas sem o toque de samba)
cumprimentos
Agradeço, mais uma vez, a vossa preocupação com as minhas limitações intelectuais - o Gonçalo, alertando-me para o facto de eu não compreender as coisas e o Nuno aplicando várias vezes a palavra "estúpido", para além de generosamente me dizer que pensa mesmo que eu não sei ler. Estou a tentar melhorar com a vossa ajuda! Obrigado!
Agora, para a minha mente banal, se este estudo conclui que:
há mais mérito no 3º lugar do Barcelona (1,76 pontos p/j x 1,04 (CCE) = 1,83) do que no 1º lugar do Manchester United (2,29 pontos p/j x 0,78 (CCI) = 1,79)
tem de concluir, também outras coisas igualmente fantásticas como:
há mais mérito no 4º lugar do Benfica (1,73 pontos p/j x 1,07 (CCE) = 1,86) do que no 1º lugar do Manchester United (2,29 pontos p/j x 0,78 (CCI) = 1,79)
ou
há mais mérito no 2º lugar do Bordéus (1,97 pontos p/j x 1,33 (CCE) = 2,63) do que no 1º lugar do Real Madrid (2,23 pontos p/j x 1,04 (CCI) = 2,33)
ou
há mais mérito no 2º lugar do Spartak Moscovo (1,97 pontos p/j x 1,31 (CCE) = 2,59) do que no 1º lugar do Inter (2,37 pontos p/j x 1,06 (CCI) = 2,33)
ou...
muitas outras coisas aparentemente absurdas mas que são geniais porque resultam directamente deste estudo...
Será que, este estudo é de tal forma genial, que as suas conclusões só podem ser tiradas para alguns casos que, numa coincidencia brilhante, são aqueles que interessam ao Génio que o realizou?
eu diria que uma argumentação destas só poderia vir de alguém que, para além de ter feito uma borrada, a tenta sustentar, perdendo a noção do ridiculo!
... Mas claro, sendo neste blog, é tudo genial
Rui, qual foi a parte de "Ninguém está a dizer que a competitividade é o único critério para avaliar a qualidade de um campeonato" que não percebeste?
Se eu disse isto em cima e tu continuas a insinuar que, por estas contas, se podem comparar campeonatos como o russo com o italiano, tenho toda legitimidade para dizer que não sabes ler.
Vou repetir uma última vez: este estudo visa comparar a competitividade entre os diferentes campeonatos. Como é óbvio, a qualidade de um campeonato não se reduz à sua competitividade, pois esta pode bem ser nivelada por baixo. Por outro lado, em campeonatos cuja qualidade é semelhante (e aqui considero que a qualidade do campeonato inglês é semelhante à do italiano e à do espanhol) o critério da competitividade pode servir para os distinguir. Logo, posso comparar prestações de equipas desses campeonatos e dizer que é mais difícil pontuar em Espanha do que em Inglaterra. Logo, dizer que "uma argumentação destas só poderia vir de alguém que, para além de ter feito uma borrada, a tenta sustentar, perdendo a noção do ridiculo", é completamente absurdo, pois não há borrada nenhuma a não ser a tua.
Como vês, só tu é que imaginas que, por eu comparar prestações entre equipas espanholas e inglesas, tu podes comparar prestações entre equipas de quaisquer campeonatos. Ora bem, esse raciocínio é estúpido (é o raciocínio e os argumentos, não tu, logo não te chamei estúpido, como dizes).
Se, depois disto, continuares a insistir num argumento patético, só me estás a dar razão quanto ao facto de não leres ou não quereres ler as coisas. Logo, quanto mais falares, neste caso, mais concordas comigo.
Obrigado por participares! Volta sempre...
Desculpa, mais uma vez, não atingir com exactidão os critérios cientificos e rigorosos que orientam a tua obra de arte:
Posso então dizer que:
há mais mérito no 5º lugar do Milan (1,68 pontos p/j x 1,06 (CCE) = 1,78) do que no 1º lugar do Manchester United (2,29 pontos p/j x 0,78 (CCI) = 1,79)
ou
há mais mérito no 4º lugar do Benfica (1,73 pontos p/j x 1,07 (CCE) = 1,86) do que no 1º lugar do PSV (2,11 pontos p/j x 0,85 (CCI) = 1,81)
ou
há mais mérito no 6º lugar do Timisoara (1,67 pontos p/j x 1,09 (CCE) = 1,83) do que no 1º lugar do Celtic (2,34 pontos p/j x 0,74 (CCI) = 1,74)
ou
há mais mérito no 6º lugar do Timisoara (1,67 pontos p/j x 1,09 (CCE) = 1,83) do que no 1º lugar do Celtic (2,34 pontos p/j x 0,74 (CCI) = 1,74)
ou
há mais mérito no 6º lugar do Rennes (1,52 pontos p/j x 1,33 (CCE) = 2,03) do que no 2º lugar do Bremen (1,94 pontos p/j x 1,04 (CCI) = 2,02)
ou
há mais mérito no 5º lugar do Saturn (1,97 pontos p/j x 1,31 (CCE) = 1,97) do que no 2º lugar do Sporting (1,83 pontos p/j x 1,07 (CCI) = 1,96)
Posso dizer isto?
Ou estes campeonatos também não são comparáveis?
Não me vais desiludir agora e dizer-me que a única conclusão revolcionária que se tira deste estudo é a comparação entre Manchester e Barcelona e que os únicos campeonatos que servem para usar o estudo são o Espanhol e Inglês, pois não?
Pá, 2 coisas prévias, Rui. A argumentação, como te disse, continuava para além dessa frase. Ou seja, dizia isto "é mais difícil fazer 67 pontos em Espanha do que 87 em Inglaterra."
De seguida, no ponto 13, refiro que, com a redução do espectro, os coeficientes de competitividade teriam diferenças entre si inferiores. Ou seja, se comparasse a primeira metade da tabela com a segunda e utilizasse essas contas para calcular os coeficientes de competitividade de cada campeonato, a diferença entre cada um deles iria ser menor, logo, os 67 pontos do Barcelona não teriam tanto valor como os 87 do Manchester. Como não fiz as contas dessa maneira, não sei que resultados obteria. Fiz desta maneira e deixei claro que, segundo esta maneira, as diferenças eram maiores e que, logicamente, os resultados seriam mais acentuados. Uma vez mais, não deves ter lido essa parte.
Como não pretendia aqui avaliar a qualidade dos campeonatos mas apenas a sua competitividade, não tentei comparar campeonatos. A única comparação que fiz foi entre os três melhores campeonatos, os quais, julgo, estão num nível qualitativo idêntico. Não sei, por isso, se é legítimo comparar o campeonato português com o campeonato holandês, ou o romeno com o escocês. Ainda assim, se os considerares qualitativamente semelhantes, podes usar os coeficientes de competitividade como o fizeste e concluir que no português, porque é mais competitivo que o holandês, é mais difícil de pontuar. Sinceramente, acho que o critério da competitividade pode servir para distinguir qualitativamente 2 campeonatos que são, à partida, de qualidades semelhantes.
Como é evidente, e pelo que foi dito, as contas são baseadas apenas nas diferenças entre as primeiras 4 ou 5 equipas do campeonato e as últimas 4 ou 5 equipas do mesmo. As equipas de meio da tabela não influiram nestes resultados. Se isso tivesse acontecido, as contas teriam sido diferentes, ainda que os resultados fossem mais ou menos os mesmos. A diferença principal seria, como disse, a diferença entre cada coeficiente de competitividade. Nesse sentido, continuaria a ser mais difícil pontuar em Portugal do que na Holanda, mas não tanto.
Deste modo, a única conclusão que podes tirar é que, no campeonato espanhol, é mais difícil de pontuar do que no inglês. Se lesses tudo, não te resumirias a essa frase em que digo que há mais mérito no 3º lugar do Barcelona do que no 1º do Manchester, já que essa observação é com base nas contas que fiz e das quais me salvaguardei nos parágrafo seguintes. Portanto, parece-me que continuas a não conseguir ler tudo. Será hipermetropia?
Desnivelamentos entre a primeira metade da tabela e a segunda metade da tabela:
França: 0,63
Rússia: 0,65
Itália: 0,78
Espanha: 0,78
Roménia: 0,82
Alemanha: 0,87
Portugal: 0,93
Holanda: 1,10
Inglaterra: 1,14
Escócia: 1,15
Basicamente, os mesmos resultados quando medidos da primeira maneira, com Rússia e França destacadas, depois um pelotão com Espanha, Itália, Alemanha, Roménia e Portugal, e no fim Holanda, Inglaterra e Escócia, muito abaixo. Como viste, tirando pequenas nuances, no geral é igual.
Isto dá um desnivelamento médio de 0,89.
Coeficientes de Competitividade:
França: 1,41
Rússia: 1,37
Itália: 1,14
Espanha: 1,14
Roménia: 1,09
Alemanha: 1,02
Portugal: 0,96
Holanda: 0,81
Inglaterra: 0,78
Escócia: 0,77
Ora, isto ainda dá uma maior diferença entre Espanha e Inglaterra. Parece que a diferença entre as 10 melhores equipas e as 10 piores equipas é maior do que a diferença entre as 5 melhores e as 5 piores. Engraçado! Ou seja, se tivesse feito as contas desta maneira, ainda era mais acentuada a dificuldade de fazer pontos em Espanha em relação a Inglaterra. Curioso, han?
Desnivelamentos entre as primeiras 15 e as últimas 15:
França: 0,32
Rússia: 0,36:
Roménia: 0,43
Espanha: 0,45
Itália: 0,45
Portugal: 0,45
Alemanha: 0,46
Holanda: 0,56
Inglaterra: 0,61
Escócia: 0,65
Como vês, basicamente, é igual:
Desnivelamento médio: 0,47
Coeficientes de Competitividade:
França: 1,47
Rússia: 1,31
Roménia: 1,09
Espanha: 1,04
Itália: 1,04
Portugal: 1,04
Alemanha: 1,02
Holanda: 0,84
Inglaterra: 0,77
Escócia: 0,72
Como vês, mesmo de outra maneira, os coeficientes vão ser basicamente os mesmos. Ou seja, conclusão: É mais difícil jogar nuns sítios do que noutros.
Como o Rui já fez questão de demonstrar um estudo destes tem sempre muitas limitações e as conclusões a que o autor chegou são praticamente todas subjectivas.
Ai sim, anónimo? Quais são as limitações? É que o estudo visa demonstrar que o desnível entre equipas grandes e pequenas, nalguns países, é maior do que noutros. Só isto. E isto, pelos números, não poderia ser mais objectivo.
Repito: está a falar-se de competitividade e não de qualidade.
Já agora, quais são mesmo as conclusões a que eu cheguei que são subjectivas? A sério, das 14 conclusões, quais são as subjectivas? É que para mim não há uma que não seja objectiva. Ainda admito que a conclusão 12, em que refiro que há mais mérito no 3º lugar do Barcelona do que no 1º do Manchester cause alguns problemas, mas já tentei explicar o que isso significa. De resto, não há subjectividade nenhuma. A malta tem uma certa tendência, mesmo perante números irrefutáveis, em achar que opiniões contrárias às suas só podem ser subjectivas. Ora, neste caso, não há aqui nada de subjectivo.
Ok Nuno...
”Sinceramente, acho que o critério da competitividade pode servir para distinguir qualitativamente 2 campeonatos que são, à partida, de qualidades semelhantes.”
Podemos então anunciar ao mundo as seguintes conclusões deste trabalho rigoroso:
O Nuno conclui que:
- há mais mérito no 5º lugar do Milan do que no 1º lugar do Manchester United.
- há mais mérito no 4º lugar do Benfica do que no 1º lugar do PSV.
- há mais mérito no 6º lugar do Timisoara do que no 1º lugar do Celtic.
- há mais mérito no 6º lugar do Rennes do que no 2º lugar do Bremen.
- há mais mérito no 5º lugar do Saturn do que no 2º lugar do Sporting
- há mais mérito no 3º lugar do Barcelona do que no 1º lugar do Manchester United
... e, claro, o burro sou eu!
Agora um off-topic: ó palhaço, o Pelé voltou a jogar a titular e no meio campo do Inter. Cá para mim, o Mourinho se te conhecesse mandava-te para roupeiro... para limpares e entregar a camisola ao Pelé!
E já diz o Mourinho: kem axcha que sabe tudo é ignorante!!!!!!!!!!!!
anónimo, ah foi? Fixe! Que bom para ti! Foi a primeira vez que o Pelé jogou a médio com o Mourinho e tu tiveste um orgasmo. Parabéns!
Rui, conclui o que quiseres. És tu quem conclui isso, não eu. Se queres continuar a ver monstros debaixo da cama e a achar que o Sol gira em torno da Terra, força, a vida é tua. Expliquei-te o que quis dizer com essas palavras, mas insistes em pegar nelas para te armares em parvo, por isso, não vou perder mais o meu tempo contigo. Quando escrevo, imagino que quem lê aprendeu o significado das palavras na escola. Parece que não é bem assim e, portanto, não há nada que possa fazer... Volta sempre, de preferência com ideias, tá?
Ah, só mais uma coisa. Gostava de fazer um anúncio ao mundo:
Estou aqui perante vós para dizer que lamento muito mas, apesar de ter ficado provado que o desnivelamento entre o campeonato inglês e o campeonato espanhol é enorme, não posso concluir que no campeonato inglês é mais fácil pontuar porque o Rui não me deixa. Tenho um sonho, como o Martin Luther King, de um dia ainda vir a poder concluir tal coisa, mas para já isso não me é possível. Além disso, creio, apesar de estar mais que provado que o homem não voa, o Rui também não me deixa concluir que morrerei se me atirar de um avião sem pára-quedas. E acho que, apesar de saber que o Rui é um idiota, também não não me deixa concluir que o é.
Basicamente, o Rui privou-me do uso do verbo "concluir", coisa que causa imenso transtorno na minha vida. Era tão mais feliz quando podia concluir coisas. Agora, perante a autoridade da Sua Santidade, o Rui, só posso introduzir temas e desenvolvê-los. Conclui-los é que não, pois o Rui não deixa. Ah, maldita sorte a minha! Que posso fazer, ó Grande Rui, para que me deixes novamente concluir?
Pá, toda a gente ja percebeu q nao podes tirar aquelas conclusoes do estudo. Isso não quer dizer q o camp ingles seja melhor q o espanhol.
Enganaste-te, pronto. Nao era mais facil e menos humilhante reconhecer isso em vez de fazer birrinha??
Exactamente, o Nuno nem sequer percebe que se está a humilhar a ele próprio! Já está a ir aos arames. Nota-se bem!! :)
"Exactamente, o Nuno nem sequer percebe que se está a humilhar a ele próprio! Já está a ir aos arames. Nota-se bem!!"
Ah, raios, descobriram-me. E pá, e eu a querer esconder que estou humilhado.
"Pá, toda a gente ja percebeu q nao podes tirar aquelas conclusoes do estudo. Isso não quer dizer q o camp ingles seja melhor q o espanhol."
Pá, mas não é capaz de aparecer um gajo a discordar de mim que tenha mais do que 2 neurónios ou quê? Anónimo, estás como o Rui Silva?? Essa cegueira é colectiva? Eu já disse que não tirei as conclusões que o Rui tirou. A única coisa que disse foi que, uma vez que o campeonato espanhol é mais competitivo que o inglês, é mais fácil pontuar em Inglaterra. O Rui e tu, ao que parece, não sabem ler. Estás mais do que visível e já o repeti aqui o que queria dizer quando disse que há mais mérito no terceiro lugar do Barça do que no primeiro do Manchester. Vocês é que, pelos vistos, não andaram na escola e não sabem ler. Vou explicar tudo pela última vez, para ver se entendem: ninguém está a tirar mérito ao Manchester. O que disse é que é mais fácil fazer 87 pontos em Inglaterra do que 67 em Espanha. Isto não significa que, caso o campeonato inglês fosse mais competitivo, o Manchester não fizesse na mesma 87 pontos. Logo, não há aqui demérito. O goal average do Manchester foi de 62, ao passo que o do Barcelona foi de 33. Quase o dobro. Ou seja, uma vez que medi a competitividade do campeonato pela diferença entre o goal average dos primeiros e o goal average dos últimos, posso concluir que o campeonato inglês tem resultados mais desfasados do que o espanhol. Logo, se por acaso o campeonato fosse mais competitivo, o Manchester talvez não ganhasse os jogos por tanta diferença, mas ganhá-los-ia na mesma. Ou seja, faria na mesma 87 pontos. A diferença é que seria mais difícil de os fazer. Agora, como estão as coisas, e tendo as contas dado os resultados que deram, posso concluir perfeitamente (isto se o Rui deixar) que é mais difícil fazer 67 pontos em Espanha do que 87 em Inglaterra. Assim sendo, foi mais difícil ao Barça ter ficado em terceiro com esse registo do que ao Manchester ter ficado em primeiro com esse registo (independentemente de, caso o campeonato fosse mais competitivo, ter ficado na mesma com 87 pontos). Se é mais difícil ao Barça fazer 67 pontos do que ao Manchester fazer 87, considero que tem mais mérito em tê-lo conseguido.
Portanto, tudo o que eu digo faz sentido, para quem sabe raciocinar. Para quem não sabe, admito, isto pode parecer esquisito. Mas também há muita gente que ainda hoje não acredita que o homem foi à lua, portanto, há estúpidos para tudo. Pá, isto é simples. Ninguém está a dizer que o Barcelona fez melhores coisas que o Manchester; a única coisa que está em jogo e que foi a única conclusão que tirei foi que em Espanha é mais difícil de pontuar do que em Inglaterra. Isto não implica que, caso o campeonato inglês fosse mais competitivo, o Manchester tivesse pontuado menos. O Manchester teria pontuado da mesma maneira, mas teria mais dificuldades em consegui-lo. Só isso. Foi só isto que conclui. Portanto, não ponham palavras na minha boca e muito menos digam que estou a fazer birrinha quando vocês é que estão a tentar ver coisas onde elas não existem.
Obrigado por terem vindo. Voltem mais vezes, sobretudo depois da lobotomia...
Rui Silva diz: "O Nuno conclui que:
- há mais mérito no 5º lugar do Milan do que no 1º lugar do Manchester United."
Rui, isto seria assim:
Milan (1,68 pontos p/j x 1,06 (CCI) = 1,78)
Manchester United (2,29 pontos p/j x 0,78 (CCI) = 1,79)
Ou seja, como 1,78 não é mais do que 1,79, não há mais mérito no 5º lugar do Milan do que no 1º do Manchester.
Ou seja, basicamente, além de não saberes ler, nem contas sabes fazer. Mas mesmo assim vens para aqui armado em chico-esperto. E agora, já posso concluir que és uma besta?
Na minha qualidade de "besta" e outros adjectivos simpaticamente utilizados para classificar os que por aqui passam, permite-me esclarecer:
Se é que aceitas com o cálculo matemático básico:
- Milan 64 pontos em 38 jogos = 1,6484211
multiplicando pelo genial indice de competitividade 1,06 dá 1,78746
- Manchester United 87 pontos em 38 jogos = 2,289474
multiplicando pelo genial indice de competitividade 0,78 dá 1,785889
Como 1,78746 > 1,785889
e o teu cientifico critério de Ligas equivalentes se aplica,
podemos então, sendo rigorosos, retirar do teu estudo a brilhante conclusão que te parece incomodar:
- há mais mérito no 5º lugar do Milan do que no 1º lugar do Manchester United.
As melhoras...
eeeeh laaaaa, isto faz-me lembrar os bons velhos tempos...em que eu tinha 6 anos.
Em relação ao post, a minha opinião é que estes estudos são absurdos, mas isto é simplesmente porque tenho uma visão bastante menos racional do futebol do que tu. Porque do ponto de vista estatístico acho interessante aquilo que fizeste e até que, nalguns casos, vai de encontro à minha visão mais emotiva do desporto rei.
De qualquer das maneiras, acho que um gajo que não tem mais que fazer do que vir para a Internet só para mandar vir com dois gajos que não conhece é altamente! xD
Rui, tens um defeito na tua máquina calculadora. Não estarás a fazer as contas de cabeça? É que multiplicando o resultado de pontos por jogo que achaste para o Milan e que está errado, 1,6484211, por 1,06 não dá 1,78746. Dá 1,747326366. Logo, seria muito menor do que 1,785. Só te enterras...
Agora, tu nem sequer fazes bem as contas. 38 jogos a 3 pontos por jogo são 114 pontos possíveis em Itália. Se o Milan fez 64, fez, isso sim, 1,68421 pontos por jogo, o que até é mais do que pensavas. Ainda assim, multiplicando 1,68 por 1,06, dá 1,7808, ou seja, 1,78. O Manchester fez 2,29 pontos por jogo, o que, multiplicando por 0,78, dá 1,7862, ou seja, 1,79. Logo, o 5º lugar do Milan não tem mais mérito que o 1º do Manchester. Isto, claro, segundo a matemática. No teu mundo, talvez seja diferente.
Pá, parece que estou a explicar a putos da primária como é que se fazem contas. É que nem uma mísera regra de três simples sabes fazer...
Portanto, antes de voltares a tecer críticas, aprende a ler e a fazer contas, tá?
Cajó, às vezes um gajo perde a paciência com tanto deficiente mental. Quanto ao facto de o estudo ser absurdo, não sei porquê. Percebo que se veja o futebol de forma menos racional, mas este estudo só vem confirmar uma evidência empírica clara, que é o facto de o futebol inglês ser muito menos equilibrado (entre grandes e pequenos) do que o espanhol e o italiano, por exemplo. Como é óbvio, ninguém reduz tudo a números. Mas os números são irrefutáveis. E quem quer que continue a achar que o campeonato inglês é mais competitivo que os outros não tem razão. Só isto...
Abraço!
Boas nuno, era bom para todos que perdesses menos tempo com certas personagens e publicasses mais artigos do género! É que estes artigos , felizmente, não são mais do mesmo. Parabéns pelo blog.
Claro que não percebes porque é que são absurdos, porque eu disse que era a minha opinião; se a tua é diferente, é normal que aches que não são.
De qualquer forma, só alguém que não perceba um cu de futebol (por exemplo, 99% dos comentadores em portugal) é que acha que o Inglês é mais competitivo...
Nuno,
Reconheço que, por erros de arredondamentos, as minhas contas não estavam totalmente precisas (o que no meu caso não é grava, porque não sou um génio).
Ainda assim a conclusão fantástica de que:
- - há mais mérito no 5º lugar do Milan do que no 1º lugar do Manchester United.
mantém-se.
Com rigor, o teu genial indice para inglaterra é 0,777174 (1,43/1,84)
e para itália é 1,059259 (1,43/1,35)
Logo o resultado dá 1,779319 para o Manchester
e
1,784016 para o Milan.
Mantendo-se a superioridade do Milan.
Já agora, como explicarias o facto de Itália ter um indice superior a Espanha.
Podemos concluir também que:
é mais difícil pontuar em Itália do que em Espanha?
Admito que percebo o que o cajo quer dizer e, até certo ponto, concordo com ele diz sobre o facto destes estudos não provarem gd coisa, ou seja, os numeros são bons para apoiar uma argumentação, mas eles, por si só, são passiveis de levar a conclusãoes erradas. E é aqui que isto começa a fazer uma confusão desgraçada na cabeça do Rui. Porque um estudo destes, está ao alcance de qualquer um, desde que se dê ao trabalho de o fazer( coisa à qual eu não estaria disposto). Porque toda a gente, - ou quase toda - sabe fazer contas, e tem acesso aos números. Agora, interpretar esses mesmos algarismos, de forma racional e inteligível... Bem, isso já não está ao alcance de todos. Felizmente, só uma minoria, anónima, é que não os entende, daí, eu propunha que seguisses o conselho do anónimo, o que tem cérebro, e seguisses em frente, deixando quem não se mostra disponível para discutir este assunto de forma saudável a falar para as paredes.
Nem todos os campeonatos tem o mesmo grau de dificuldade, e esse mesmo grau de dificuldade não se manifesta da mesma forma para equipas que tem objectivos diferentes, por exemplo: se num campeonato só houver 2 equipas que tenham condições para lutar pelo titulo, esse campeonato, num nivel superior não será mt competitivo, mas, provavelmente, para as equipas que lutam pela manutenção, será bastante sofrido.
A negligência de situações como esta, aliada à descontextualização feita por alguns, leva a conclusões ridículas.
Um abraço.
Ó Gonçalo tás tão bem caladinho!!! ès o patinho feio deste blog, o anjinho, logo tás bem calado!
Lá está. É contra este tipo de argumentos que não tenho como reagir. Mas olha, recomendo que leias o Cisne Negro, mas com acompanhamento, não quero que o nosso maior entretém sofra um esgotamento.
Grande abraço.
Rui, se quiseres concluir que em Itália é ligeiramente mais difícil, podes fazê-lo. Eu, sendo uma diferença tão ligeira (atenção que, de acordo com as contas feitas entre a primeira metade da tabela e a segunda, o coeficiente de competitividade para Espanha é igual ao da Itália) não acho que valha de muito. Acho difícil, portanto, dizer que o campeonato italiano é mais competitivo que o espanhol. Aliás, quando distingui as competitividades, frisei que havia três grupos, sendo o primeiro composto pela Rússia e pela França, sendo esses os mais competitivos, depois outro com Roménia, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, todos a um nível parecido, havendo entre eles uma diferença mínima de 0,05 pontos no coeficiente, e um último grupo composto por Holanda, Inglaterra e Escócia. Portanto, quaisquer conclusões que queiras tirar daí não são minhas. Agora, acho que é diferente comparar dois campeonatos em que a diferença no coeficiente foi de 0,02 pontos com dois campeonatos em que o resultado foi de 0,26 pontos. É 13 vezes mais...
Continuas a tentar provar que este estudo não vale nada, mas ainda não percebeste para o que serve. E para o que serve, o estudo é completamente inatacável...
Cajó, 100% de acordo. Só digo que não percebo que aches que o estudo é absurdo porque ele não visa mais que informar em que campeonatos é que a diferença entre os grandes e os pequenos é grande em que campeonatos é que ela é pequena. Ou seja, o estudo é apenas uma estatística que visa compreender quais os campeonatos mais competitivos, ainda que essa competitividade, por si só, não sirva para medir a qualidade do mesmo. Mas, enquanto exercício para descobrir a competitividade de cada campeonato, não acho que seja absurdo e confirma aquilo que eu e tu já sabíamos através da observação empírica: que o campeonato inglês é menos competitivo que o italiano e o espanhol, por exemplo.
Gonçalo, concordo que os números, por si só, não provam nada e defendi sempre isso. Por isso é que este estudo não pode servir para medir qualidades. Mas há imbecis que acham que é disso que se está a falar.
"se num campeonato só houver 2 equipas que tenham condições para lutar pelo titulo, esse campeonato, num nivel superior não será mt competitivo, mas, provavelmente, para as equipas que lutam pela manutenção, será bastante sofrido."
Sim, isso é óbvio. Mas a divisão de cada campeonato em 4 partes visava perceber isso melhor. Por exemplo, em Portugal, fazendo as contas com base na diferença entre os primeiros 4 e os últimos 4, obteve-se um coeficiente competitivo grande, o 4º melhor dos 10. Já segundo a diferença entre a primeira metade da tabela e a segunda metade Portugal desceu consideravelmente para 7º, distanciando-se mesmo bastante de campeonatos com as quais, segundo as primeiras contas, partilhava coeficientes parecidos. Isto significa que, em Portugal, as primeiras 8 equipas são muito melhores que as segundas 8 e que as primeiras 4 não foram assim tão melhores que as segundas 4. Ou seja, o verdadeiro fosso, em Portugal, é entre a primeira metade e a segunda metade da tabela. Em Espanha, por exemplo,pode-se dizer que as primeiras 5 são claramente superiores às últimas 5, mas que o nível das equipas entre o 6º e o 15º é quase igual. Isto indica que o nível médio em Espanha é muito competitivo. Portanto, o estudo também possibilita perceber essas pequenas nuances. Mas se fosse a publicar conclusões desse tipo fritava os dois neurónios que restam a muita gente...
Rui, primeiro vais pedir explicações aos teus pais, pela educação que não te deram, e depois voltas cá a pedir desculpa pelo teu mau comportamento, ok? Sarcasmos, ironias, tudo isso é bem vindo, agora esse tipo de atitude... Dispensamos, ok?
Abraço
Fdx!!
vem aqui um gajo e mostra q uma cena está mal feita e vocês, para alem de o insultarem varias vezes e fingirem q nao percebem, chamam o gajo de mal criado.
levaram um baile e o gajo é mal educado?? Mal educados sao vcx q passam a vida a insultar toda a gente.
se nao gostas tens 2 remedios. ou metes rolhas ou mudas a tua atitude arrogantezinha!
Rui Silva,
volta sempre. Nunca este blog foi tao divertido! So e pena nao se arranjar um video com a cabeça do nuno a inchar! LOL!
Nãõ, não levamos baile, e a prova é que a postura, a nossa, foi sempre a mesma. O que não toleramos é falta de educação, se o comentário do Rui fosse nos mesmos moldes do que acabaste de fazer, não teriamos problema algum em aceitar o comentário do Rui.
Mas isto mostra que o Rui acaba por ser(?) ligeiramente mais inteligente que este anónimo. Pois percebeu que já não conseguia argumentar, e, como tal, optou pelo insulto fácil. Já tu anónimo, não conseguiste vislumbrar, nem de perto nem de longe, o rumo que a discussão estava a levar dai, que nem tenhas percebido o porquê, de lhe termos apagado o comentário dele. E aproveita, porque esta foi a útima vez que perco "tempo" com anónimos como tu. Ou seja, a tua vida vai perder grande sentido. Ainda vou ser acusado de homicido...
Um abraço
Primeiro lugar parabéns pela paciência neste estudo. Que quanto a mim, apesar de em termos científicos poder ter algumas falhas considero um bom trabalho.
Vou começar pelas falhas:
- Para ser rigoroso terias que incluir mais que uma época no estudo, uma vez que quanto a mim uma época pode ser pouco, visto que essa época pode ser uma excepção à regra.
- E uma falha, que penso não ser directamente tua, mas que não deste ênfase suficiente na tua explicação para que não deixa-se duvidas. Ao aferires que o 1º lugar do ManU tem menos mérito que o 3º lugar do Barça, não é o mesmo que tares a dizer que o Barça era campeão em Inglaterra ou que o ManU não ia além do 4º lugar em Espanha. Claro que aqui só percebe assim quem quer, e é obvio que não estás a dizer isso, no entanto se desses logo a explicação agora não tinhas que estar a levar c esta malta a querer insinuar que disseste que o Trofense era campeão em Inglaterra.
Pontos a favor:
- O método encontrado para calcular o coeficiente parece-me bastante razoável, em minha opinião está bastante bem pensado.
- Como tu também concordo que o campeonato Inglês não é o mais competitivo, e o facto de o teu estudo dizer isso, dá-lhe, ao estudo, algum fundamento.
- Os resultados encontrados parecem bastante aceitáveis, o que também ajuda a aceitar bem o estudo, parece que a malta não percebeu bem o teu conceito de competitividade, que também é o meu. A competitividade é apenas o quão nivelada é a uma liga, se pegarmos nas 10 melhores equipas do mundo, e nas 10 piores, certamente teríamos grandes espectáculos para ver, mas a liga seria tudo menos muito competitiva, seria uma liga completamente partida, onde à partida saberíamos que as 10 melhores ganhariam sempre às 10 piores. Porem se pegarmos nas 20 piores equipas do mundo, certamente será uma liga bastante competitiva, claro será também um atentado ao futebol, porém competitividade e incerteza no resultado não faltarão.
Em relação a uma pergunta feita se em Itália era mais difícil pontuar que em Espanha, na minha opinião é, muito simplesmente, porque é uma liga muito mais defensiva, certamente na liga Italiana haverá muito mais empates que na espanhola, já para nem falar da Inglesa. Não fui ver os empates, quem tenha paciência para isso que vá lá e me venha dizer se estou errado. E também não me venham dizer que um empate é um ponto, e que ambas as equipas pontuam, parabéns, quando se fala em pontuar, significará certamente na média de pontos por jogo, e se uma equipa, fraca, em 3 jogos ganha 1 e perde 2, faz 1 ponto por jogo, se em vez disso empata dois e perde o outro tem apenas 2/3 pontos por jogo, logo um campeonato com muitos empates a media de pontos por jogo será mais baixa.
Por tudo o que disse, e concordando com algumas opiniões aqui apresentadas, acho que a liga Inglesa não é a mais competitiva, e claro está não implica que a ache a melhor ou não. O facto de se dizer que tem mais mérito um 3º, 4º ou 19º que um primeiro, apenas significa que foi mais difícil de atingir aquele nível de pontos tendo em consideração a competitividade da liga, porém, isso não faz com que a equipa no outro campeonato fosse obrigatoriamente campeã, só entende assim quem não quiser entender o que foi dito.
Continuação de bom trabalho,
abraço
Concordo em grande parte aqui com o jp...a única razão pela qual eu disse que isto é absurdo é porque é assim que eu sinto que são todos estes tipos de estudos, não como uma ofensa a quem os faz. Como eu disse, do ponto de vista estatístico é muito interessante, e seria até mais interessante fazer, como o jp disse, um estudo destes mas englobando várias épocas.
Li o estudo com atenção e interesse, apenas acho que a estatística, apesar de um bom meio de análise, deixa de fora aquelas que para mim são as mais importantes componentes do futebol.
Apenas uma explicação muito rápida: apesar de esta análise chegar a conclusões sobre a diferença de competitividade dos vários campeonatos, não explica o que, a cada jornada, a cada jogo, a cada toque na bola, se passou dentro das quatro linhas, ou seja, o porquê destes resultados terem acontecido.
E para mim, mesmo com todas as mudanças que o futebol tem vindo a observar, desde superestrelas mimadas como o Cristiano a escândalos directivos como na Itália ou mesmo em Portugal, o futebol será sempre 90 minutos, 11 contra 11, no relvado.
jp, concordo com as falhas. Evidentemente, quanto mais épocas, melhor. Infelizmente isso multiplicaria o trabalho e a paciência para o mesmo.
Anónimo, em primeiro lugar, ninguém aqui insulta gratuitamente. Se vêm para aqui armados em carapaus de corrida, não nos peçam para ser cordeirinhos e ficar a ouvir. Se vêm para aqui com a postura com que o Rui veio, tentando descredibilizar uma coisa lendo-a propositadamente mal, temos legitimidade para achar que ele não é muito inteligente e que, se pode insultar, também pode ser insultado. Há várias pessoas que discordam do que nós dizemos perante as quais não temos o mesmo tipo de atitude arrogante que tivemos perante ele. Porquê? Porque simplesmente se dão ao respeito. Agora, nunca viste, nem verás, da nossa parte, partir para insultos sem que tenhamos sido levados a isso.
E, quanto aos comentários apagados, sempre foi política deste blog permitir que se dissesse o que se quisesse. Infelizmente, algumas das pessoas que aqui vêm só vêm para insultar. Nem se dão ao trabalho de argumentar nada. Os insultos, ao início, não nos preocupavam, pois só nos sentimos insultados se quisermos. Mas a dada altura começou a criar mau ambiente. Várias pessoas se manifestaram contra a permissão de tais comentários neste blog. Como valorizo a vinda dessas pessoas e me parece que esse tipo de comentários prejudica o ambiente, achámos por bem cortar tudo o que achássemos exagerado. O Rui, até ao comentário apagado, apesar do sarcasmo, não tinha sido verdadeiramente insultuoso. Mas naquele comentário mais não fez que dizer palavrões. Como achamos que isso não acrescenta nada além de mau ambiente, cortámos.
Se achas que somos mal educados, por que é que vens cá? Se achas que só perdes tempo aqui, por que é que não desapareces? Ou então vai alugar um cerébro. É capaz de ser uma boa opção...
Cajó, concordo com tudo, sem excepção.
Abraço!
Para que fique claro, eu nunca escrevi qualquer palavrão neste blog.
Ironicamente classifiquei e classifico este estudo de "borrada" por se usar o indice genial de competitividade como um "peso" não calibrado para tirar conclusões comparativas entre equipas de diferentes campeonatos.
Se quiseres, nuninho, podes deslocar-te a uma universidade e levar o teu estudo. Rapidamente constatarás que o uso de "pesos" não calibrados é um erro estatistico básico.
Se não quiseres, nuninho, podes continuar a pensar que o teu estudo é "inatacável" e que as tuas conclusões comparativas podem ser feitas.
Agora, não penses que todos engolimos as tuas bacuradas, porque isso não acontece.
Agora má educação? Por favor, fui apelidado de besta a deficiente mental o que, como todos constatam, não é novidade por aqui.
Se me dão licença, eu opto sempre pelo insulto fácil(os difíceis são mais... difíceis!): vocês são todos uns camelos punheteiros! Fdx, não têm todos mais que fazer?
Rui, e vergonha na cara, não ganhas? Achas que por termos apagado o comentário, não podemos revelar o seu conteúdo? Se não sabes, recebo no mail todos os comentários que aqui são feitos. Só para que não fiques a rir com a situação e as outras pessoas a acharem que não disseste qualquer palavrão e que és uma vítima inocente, fica aqui o comentário que tão generosamente deixaste:
"rui silva deixou um novo comentário na sua mensagem "Competitividade":
e a puta não se cala. fodasse este blog é o degredo , não da pa ter uma discussão normal. Deixa de ser prepotente, abécula. 4 e 4 são 8 ou 44?"
E agora, faz um favor a ti mesmo, volta lá para a casota e não regresses, está?
Nuno,
Lamento desiludir-te, mas eu só tenho uma cara e não tenho o teu mau hábito de me dirigir às pessoas de forma insultuosa.
Repito, pela última vez:
nunca escrevi um palavrão neste blog
Como deves perceber é fácil assinar "Rui Silva" e qualquer pessoa o pode fazer. Isto é como os erros do teu estudo:
Se quisres perceber, percebes.
Se não quiseres, ficas, como de costume, com a tua verdade conveniente.
A liberdade de cá voltar ou não fica ao meu critério, mas adianto-te já que as tuas afirmações são das coisas que mais me divertem, por isso, mesmo que não gostes, é provável que cá volte.
No entanto, quando vires alguém a assinar "Rui Silva" a chamar alguém de "besta", de "atrasado mental" ou a colocar aqui palavrões em série, podes ter a certeza que não fui. Não faz o meu género.
Claro, claro, Rui...
Próximo objectivo: 100 comentários! Contribui tu tb para este peditório!!
Andas a apagar comentarios por INSULTOS??
LOL
So pode ser piada!
A insistencia numa atitude arrogante, teimosa e prepotente está a tornar este blog num lodo, para além de vos fazer passar por ignorantes em muitos aspectos.
É pena...
Já eu acho que o rui silva, o nuno e o gonçalo são todos o mesmo gajo... só pode, se não era muita coincidência juntar 3 gajos tão maus à conversa.
e trabalhar, não? Há quem vos pague para trabalhar enquanto voces debitam estas tangas nas caixas de comentários?
é por gajos como vocês que eu não me aproximo da máquina de café cá da empresa.
Fónix, até o meu bisavô já vem comentar...
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