Aquilo que me apresto a documentar talvez não constitua um choque assim tão grande nos dias que correm, mas não há muito tempo era das coisas mais normais no mundo do futebol. Se pessoas como José Mourinho ajudaram a revolucionar muito da mentalidade que rodeia o fenómeno futebolístico, é certo, porém, que muitos ainda pensam como dantes. É, portanto, a esses que o texto se dirige, mais concretamente.
Um jogador é um todo complexo e não uma adição de partes, de atributos. Para muita gente, um jogador, qualquer que seja, não pode ser bom em muitas coisas; tem de ter virtudes e defeitos, encontrando-se uns em proporção igual aos outros. Ou seja, para esta gente, um jogador com boas qualidades técnicas é necessariamente debilitado em termos de desarme ou de capacidade de pressão; um jogador inteligente é-o necessariamente por compensação de outros atributos que não conseguiu desenvolver. E mede-se cada uma das qualidades de um jogador em função das outras, de maneira a que a soma seja igual em todos. Para muito boa gente, é inconcebível que um jogador seja inteligente, esforçado, tecnicamente dotado e rápido e apressam-se a formar preconceitos e a dizer palermices.
"Se és bom tecnicamente, não podes ser bom a defender porque eu não quero." Esta é mais ou menos a forma como o pensam. E isto acarreta consequências. Mesmo muitos daqueles que julgam não pensar assim, fazem-no. Todos aqueles que acham que Pirlo precisa de carregadores de piano ao lado para fazer o trabalho sujo por ele, ou aqueles que acham que Riquelme precisa de uma equipa a jogar para ele, ou, de uma forma geral, todos os que julgam que uma equipa deve ser montada em função de um ou outro jogador, estão necessariamente a incorrer em preconceitos deste género. Porquê? Porque um jogador não tem apenas os seus pontos fortes. Um jogador que seja muito talentoso pode ter outras virtudes. Da presença de talento num indivíduo não se segue, de modo nenhum, a ausência de outras qualidades. Mas é o que muita gente parece pensar. O maior estigma, no que diz respeito a este tipo de coisas, parece perseguir os jogadores talentosos, embora se possa manifestar noutros jogadores. Quantas vezes a virilidade de um jogador não fez dele, para muitos, apenas um caceteiro? E se essa característica era evidente, não era necessário que todas as outras não estivessem presentes. Ricardo Rocha foi disto um bom exemplo.
Quero, contudo, prender-me na questão do talento, pois creio que é a mais paradigmática. Não é raro que um jogador talentoso seja considerado fraco nos restantes aspectos. Isso deriva, quanto a mim, de um impulso igualitário que, culturalmente e politicamente, parece ter-se impregnado na mentalidade moderna. Parece haver uma necessidade doentia de reabilitar pessoas menos aptas, numa clara posição anti-darwiniana, para a vida social e para todos os fenómenos que a envolvem. A primeira resposta que se deveria dar a alguém que não tem qualquer qualidade futebolística deveria ser: "dedica-te a outro desporto". Mas, numa atitude simpática, porque se vive num mundo que cada vez mais promove a igualdade de oportunidades, concede-se a alguém deste género a oportunidade de jogar futebol. Não tendo um pingo de talento, imagina-se que pode ser útil a fazer o oposto, ou seja, a não deixar jogar. E, de repente, todos podem ser futebolistas, os que têm qualidade e os que não têm, porque uns servem para jogar e outros para não deixar jogar. Este tipo de mentalidade ainda hoje é muito recorrente, embora caminhe já para o ocaso. Por via deste mesmo princípio igualitário, que imagina possível que todo o ser humano seja futebolista, concebe-se então o jogador como uma soma de atributos: os que têm qualidades futebolísticas, têm bons atributos para jogar; os que não têm qualidades, têm bons atributos para não deixar jogar. E, através desta forma de socialismo barato, todos estão em pé de igualdade, De repente, numa actividade para a qual é necessário, como para qualquer actividade, engenho e arte, todos estão em podem exercê-la, independentemente de possuirem ou não esse engenho e arte. Esta é uma forma contra-natura de estar no mundo.
Vivemos, quer queiramos, quer não, num mundo regido pela lei do mais forte. No futebol, como em tudo, são os mais aptos que vingam. Jogadores como Bynia não deveriam estar no mesmo plantel que jogadores como Aimar, pura e simplesmente porque um não tem qualidade e o outro tem. Mas como se concebe o futebol como um jogo de equilíbrios, em que uns fazem umas coisas e outros fazem outras, em que uns fazem um determinado tipo de trabalho e outros outro, isto torna-se possível. Ora bem, um jogador talentoso não vive necessariamente apenas do talento; pode bem ser muito hábil noutras coisas. Muitas vezes, até, um jogador com excelentes recursos técnicos, é aquele que, reflectindo nas suas capacidades, melhor perceberá o modo de travar outros jogadores com recursos parecidos.
Só para dar alguns exemplos, Romagnoli e Carlos Martins são jogadores reconhecidamente talentosos. Mas nem um nem outro gozam de particular afeição no que toca aos restantes aspectos do jogo. De Romagnoli diz-se que é um jogador frágil, defensivamente inútil, que marca poucos golos, etc. É verdade que Romagnoli, em termos físicos, não é um jogador muito dotado, mas tem atributos intelectuais notáveis que fazem dele muito mais do que um jogador habilidoso. Se é verdade que não é muito agressivo a responder directamente à posse de bola adversária, não sendo o principal responsável por recuperações de bola da sua equipa, tem outras virtudes, mesmo em termos defensivos, que muitos parecem ignorar. Antes de mais, é seguramente o jogador que mais quilómetros percorre, na equipa leonina. O trabalho invisível do argentino é geralmente negligenciado pela maioria das pessoas, mas a verdade é que, sobretudo quando a equipa tem a bola, é o jogador que melhor e mais trabalha sem bola, quer abrindo linhas de passe, quer promovendo superioridade numérica em determinadas zonas do campo, quer procurando zonas de menor densidade do adversário. Depois, em termos defensivos, ainda que não seja através de movimentos agressivos, posiciona-se extraordinariamente bem, ocupando espaços que obrigam o adversário a progredir para determinados sítios e que facilitam zonas de pressão a outros companheiros, normalmente aos avançados que recuam ou aos interiores do losango. Por tudos isto e também por aquilo que faz a equipa jogar, quando tem a bola, não se limitando a lances de génio, a últimos passes ou a dribles vistosos, mas fazendo, geralmente, o mais útil em cada momento, é inconcebível que Romagnoli seja considerado apenas um jogador talentoso. É muito mais do que isso. O que vou dizer parecerá surpreendente e errado a muita gente, mas a verdade é que Romagnoli é muito mais operário que jogadores a quem, usualmente, se reconhece essa característica, como seja o caso de Bynia ou Liedson. E isto porque o trabalho que faz, ainda que menos vistoso, é bastante mais útil à equipa. Aliás, nesse aspecto não é muito diferente de Lucho Gonzalez, embora este goze de uma admiração a toda a prova e ninguém ouse dizer que defende pouco.
É, por isso, um preconceito enorme considerar que jogadores talentosos não podem, por natureza, ser bons noutras coisas. Podem-no e muitos são-no. Também é verdade que há jogadores que são apenas talentosos. Mas não se pode generalizar. Do mesmo modo, também há médios aguerridos que têm mais virtudes para além da capacidade de luta. Moutinho - toda a gente reconhece - é um jogador talentoso e, ao mesmo tempo, lutador. Mas Yebda, que é um jogador do qual o atributo que mais rapidamente salta à vista é a capacidade de luta, tem mais do que isso e é um jogador inteligente, com boa qualidade técnica. Tal como Raúl Meireles. E com um jogador inteligente passa-se o mesmo. Não se é inteligente apenas por não se ter mais nada. Não existe um número finito de pontos que se distribuem pelos diferentes atributos dos jogadores. Quando se olha, por isso, para um jogador talentoso, não se deve olhar para ele como um jogador talentoso, mas como um jogador no seu todo. Porque é isso que ele é. Deve-se, por isso, parar de vez com a definição de jogadores através dos seus atributos mais salientes e procurar ver neles tudo o que possuem. É por causa deste tipo de observação superficial, que gosta de colocar rótulos em atletas, que há tantos erros em contratações. É também por causa dessa forma errada de ver as coisas que muitos jogadores com excelentes qualidades são rapidamente amaldiçoados pelos adeptos. Porque Nuno Gomes falha demasiados golos, não presta; porque Romagnoli é frágil, não presta; porque Carlos Martins não contribui, de modo decisivo, para nada, não presta; porque Farnerud tem processos simples e lentos, não presta. E, ao contrário, endeusam-se figuras com base em um ou dois atributos, ignorando-se os restantes, como seja o caso de Hulk, Liedson e Pelé. Isto não é assim. Um jogador é uma criatura complexa, e os mais completos são os que têm mais atributos e não os que têm os atributos mais espalhafatosos.
É errado, portanto, de um modo geral, dizer de um jogador talentoso que precisa de jogadores de características completamente opostas para fazer o que ele não sabe. Muitas vezes, os jogadores talentosos não precisam de ninguém para isso. Veja-se Iniesta e Xavi, no Barcelona, por exemplo. Porquê? Porque são mais do que jogadores talentosos; porque possuem outras características além da sua característica dominante. Enquanto não se perceber isso, dificilmente se saberá, por exemplo, apreciar as qualidade de um jogador ou todo o seu potencial.
Um jogador é um todo complexo e não uma adição de partes, de atributos. Para muita gente, um jogador, qualquer que seja, não pode ser bom em muitas coisas; tem de ter virtudes e defeitos, encontrando-se uns em proporção igual aos outros. Ou seja, para esta gente, um jogador com boas qualidades técnicas é necessariamente debilitado em termos de desarme ou de capacidade de pressão; um jogador inteligente é-o necessariamente por compensação de outros atributos que não conseguiu desenvolver. E mede-se cada uma das qualidades de um jogador em função das outras, de maneira a que a soma seja igual em todos. Para muito boa gente, é inconcebível que um jogador seja inteligente, esforçado, tecnicamente dotado e rápido e apressam-se a formar preconceitos e a dizer palermices.
"Se és bom tecnicamente, não podes ser bom a defender porque eu não quero." Esta é mais ou menos a forma como o pensam. E isto acarreta consequências. Mesmo muitos daqueles que julgam não pensar assim, fazem-no. Todos aqueles que acham que Pirlo precisa de carregadores de piano ao lado para fazer o trabalho sujo por ele, ou aqueles que acham que Riquelme precisa de uma equipa a jogar para ele, ou, de uma forma geral, todos os que julgam que uma equipa deve ser montada em função de um ou outro jogador, estão necessariamente a incorrer em preconceitos deste género. Porquê? Porque um jogador não tem apenas os seus pontos fortes. Um jogador que seja muito talentoso pode ter outras virtudes. Da presença de talento num indivíduo não se segue, de modo nenhum, a ausência de outras qualidades. Mas é o que muita gente parece pensar. O maior estigma, no que diz respeito a este tipo de coisas, parece perseguir os jogadores talentosos, embora se possa manifestar noutros jogadores. Quantas vezes a virilidade de um jogador não fez dele, para muitos, apenas um caceteiro? E se essa característica era evidente, não era necessário que todas as outras não estivessem presentes. Ricardo Rocha foi disto um bom exemplo.
Quero, contudo, prender-me na questão do talento, pois creio que é a mais paradigmática. Não é raro que um jogador talentoso seja considerado fraco nos restantes aspectos. Isso deriva, quanto a mim, de um impulso igualitário que, culturalmente e politicamente, parece ter-se impregnado na mentalidade moderna. Parece haver uma necessidade doentia de reabilitar pessoas menos aptas, numa clara posição anti-darwiniana, para a vida social e para todos os fenómenos que a envolvem. A primeira resposta que se deveria dar a alguém que não tem qualquer qualidade futebolística deveria ser: "dedica-te a outro desporto". Mas, numa atitude simpática, porque se vive num mundo que cada vez mais promove a igualdade de oportunidades, concede-se a alguém deste género a oportunidade de jogar futebol. Não tendo um pingo de talento, imagina-se que pode ser útil a fazer o oposto, ou seja, a não deixar jogar. E, de repente, todos podem ser futebolistas, os que têm qualidade e os que não têm, porque uns servem para jogar e outros para não deixar jogar. Este tipo de mentalidade ainda hoje é muito recorrente, embora caminhe já para o ocaso. Por via deste mesmo princípio igualitário, que imagina possível que todo o ser humano seja futebolista, concebe-se então o jogador como uma soma de atributos: os que têm qualidades futebolísticas, têm bons atributos para jogar; os que não têm qualidades, têm bons atributos para não deixar jogar. E, através desta forma de socialismo barato, todos estão em pé de igualdade, De repente, numa actividade para a qual é necessário, como para qualquer actividade, engenho e arte, todos estão em podem exercê-la, independentemente de possuirem ou não esse engenho e arte. Esta é uma forma contra-natura de estar no mundo.
Vivemos, quer queiramos, quer não, num mundo regido pela lei do mais forte. No futebol, como em tudo, são os mais aptos que vingam. Jogadores como Bynia não deveriam estar no mesmo plantel que jogadores como Aimar, pura e simplesmente porque um não tem qualidade e o outro tem. Mas como se concebe o futebol como um jogo de equilíbrios, em que uns fazem umas coisas e outros fazem outras, em que uns fazem um determinado tipo de trabalho e outros outro, isto torna-se possível. Ora bem, um jogador talentoso não vive necessariamente apenas do talento; pode bem ser muito hábil noutras coisas. Muitas vezes, até, um jogador com excelentes recursos técnicos, é aquele que, reflectindo nas suas capacidades, melhor perceberá o modo de travar outros jogadores com recursos parecidos.
Só para dar alguns exemplos, Romagnoli e Carlos Martins são jogadores reconhecidamente talentosos. Mas nem um nem outro gozam de particular afeição no que toca aos restantes aspectos do jogo. De Romagnoli diz-se que é um jogador frágil, defensivamente inútil, que marca poucos golos, etc. É verdade que Romagnoli, em termos físicos, não é um jogador muito dotado, mas tem atributos intelectuais notáveis que fazem dele muito mais do que um jogador habilidoso. Se é verdade que não é muito agressivo a responder directamente à posse de bola adversária, não sendo o principal responsável por recuperações de bola da sua equipa, tem outras virtudes, mesmo em termos defensivos, que muitos parecem ignorar. Antes de mais, é seguramente o jogador que mais quilómetros percorre, na equipa leonina. O trabalho invisível do argentino é geralmente negligenciado pela maioria das pessoas, mas a verdade é que, sobretudo quando a equipa tem a bola, é o jogador que melhor e mais trabalha sem bola, quer abrindo linhas de passe, quer promovendo superioridade numérica em determinadas zonas do campo, quer procurando zonas de menor densidade do adversário. Depois, em termos defensivos, ainda que não seja através de movimentos agressivos, posiciona-se extraordinariamente bem, ocupando espaços que obrigam o adversário a progredir para determinados sítios e que facilitam zonas de pressão a outros companheiros, normalmente aos avançados que recuam ou aos interiores do losango. Por tudos isto e também por aquilo que faz a equipa jogar, quando tem a bola, não se limitando a lances de génio, a últimos passes ou a dribles vistosos, mas fazendo, geralmente, o mais útil em cada momento, é inconcebível que Romagnoli seja considerado apenas um jogador talentoso. É muito mais do que isso. O que vou dizer parecerá surpreendente e errado a muita gente, mas a verdade é que Romagnoli é muito mais operário que jogadores a quem, usualmente, se reconhece essa característica, como seja o caso de Bynia ou Liedson. E isto porque o trabalho que faz, ainda que menos vistoso, é bastante mais útil à equipa. Aliás, nesse aspecto não é muito diferente de Lucho Gonzalez, embora este goze de uma admiração a toda a prova e ninguém ouse dizer que defende pouco.
É, por isso, um preconceito enorme considerar que jogadores talentosos não podem, por natureza, ser bons noutras coisas. Podem-no e muitos são-no. Também é verdade que há jogadores que são apenas talentosos. Mas não se pode generalizar. Do mesmo modo, também há médios aguerridos que têm mais virtudes para além da capacidade de luta. Moutinho - toda a gente reconhece - é um jogador talentoso e, ao mesmo tempo, lutador. Mas Yebda, que é um jogador do qual o atributo que mais rapidamente salta à vista é a capacidade de luta, tem mais do que isso e é um jogador inteligente, com boa qualidade técnica. Tal como Raúl Meireles. E com um jogador inteligente passa-se o mesmo. Não se é inteligente apenas por não se ter mais nada. Não existe um número finito de pontos que se distribuem pelos diferentes atributos dos jogadores. Quando se olha, por isso, para um jogador talentoso, não se deve olhar para ele como um jogador talentoso, mas como um jogador no seu todo. Porque é isso que ele é. Deve-se, por isso, parar de vez com a definição de jogadores através dos seus atributos mais salientes e procurar ver neles tudo o que possuem. É por causa deste tipo de observação superficial, que gosta de colocar rótulos em atletas, que há tantos erros em contratações. É também por causa dessa forma errada de ver as coisas que muitos jogadores com excelentes qualidades são rapidamente amaldiçoados pelos adeptos. Porque Nuno Gomes falha demasiados golos, não presta; porque Romagnoli é frágil, não presta; porque Carlos Martins não contribui, de modo decisivo, para nada, não presta; porque Farnerud tem processos simples e lentos, não presta. E, ao contrário, endeusam-se figuras com base em um ou dois atributos, ignorando-se os restantes, como seja o caso de Hulk, Liedson e Pelé. Isto não é assim. Um jogador é uma criatura complexa, e os mais completos são os que têm mais atributos e não os que têm os atributos mais espalhafatosos.
É errado, portanto, de um modo geral, dizer de um jogador talentoso que precisa de jogadores de características completamente opostas para fazer o que ele não sabe. Muitas vezes, os jogadores talentosos não precisam de ninguém para isso. Veja-se Iniesta e Xavi, no Barcelona, por exemplo. Porquê? Porque são mais do que jogadores talentosos; porque possuem outras características além da sua característica dominante. Enquanto não se perceber isso, dificilmente se saberá, por exemplo, apreciar as qualidade de um jogador ou todo o seu potencial.
6 comentários:
Nuno, peço desculpa pelo outro comentário, tu não és bronco.
Sucede, apenas, que escreves anormalmente bem para quem tem 7 anos.
Parabéns!
Acho q cometes um erro ao generalizares.
Compreendo o q pretendes defender mas isso é impossivel de ser feito de uma forma geral como o fizeste no posto. E por isso tiveste q recorrer a casos concrectos, individuais. E aí sim podes defender o q dizes.
Um jogador talentoso pode realmente ter limitações a outros níveis. Tu próprio reconheces isso. Ao mesmo tempo reconheces q muitas pessoas reconhecem q um jogador talentoso pode ter outras virtudes (o exemplo Moutinho).
Portanto, nesta situação, não faz sentido generalizar. Faz sim sentido particularizar e defender ou atacar como fazes nos casos Romagnoli e Liedson respectivamente.
bom texto
cumprimentos
http://apenasesofutebol.blogs.sapo.pt/
Kwame Ayew diz: "Nuno, peço desculpa pelo outro comentário, tu não és bronco.
Sucede, apenas, que escreves anormalmente bem para quem tem 7 anos."
Kwame, peço desculpa pelo outro comentário, tu não és um zero esquerda no que diz respeito a futebol.
Sucede, apenas, que idolatras, à frente de jogadores como Figo, Paulo Sousa, Balakov, André Cruz, João Pinto, Pedro Barbosa, Jardel, etc., o Amunike. São só opções, com certeza. Com base num critério racial, que é sempre uma forma inteligente de ter opinião, diga-se. Eu cá também prefiro, como treinador, o Toni ao Mourinho, simplesmente porque tem bigode.
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