quarta-feira, 11 de junho de 2008

Incidências da primeira ronda do Euro 2008

1. A República Checa venceu a Suíça num jogo em que pouco ou nada fez. Quando vejo aquele meio-campo sem ideias, só consigo pensar em Nedved, Poborsky e Rosicky. Que diferença!

2. Na Suíça, Hakan Yakin é suplente. Fabuloso! Foi preciso o segundo melhor jogador suíço lesionar-se para entrar o melhor jogador suíço. Dois habilidosos em campo é muito...

3. Portugal entrou a ganhar e fez a melhor exibição dos últimos 2 anos. Nuno Gomes é fraquinho. Bons são aqueles avançados que tentam resolver as coisas sozinhos...

4. Esperava mais da Croácia, mas ainda assim deu para perceber as qualidades de Modric. Fortíssimo com a bola nos pés. Vai dar que falar...

5. A táctica alemã é completamente pré-histórica. O que vale é que a da Polónia e a da Áustria também o são.

6. Segundo os comentadores da TVI, Guerreiro, o sul-americano naturalizado polaco, veio dar cor à selecção polaca. Um comentário infeliz, por certo...

7. A França entrou a empatar. Nem Benzema, nem Ribery, nem Malouda fazem esquecer Zidane.

8. A Holanda derrotou a Itália por expressivos 3-0, mas, não fosse o golo irregular de Van Nistelrooy a abrir o activo e as coisas teriam sido muito diferentes. A partir daí, a Holanda passeou-se em campo e acabou por conseguir mais dois golos estando a Itália balanceada no ataque. Estou em crer que este resultado, porém, não é sinónimo nem de uma Holanda a todo o gás (ainda que aquelas individualidades sejam das melhores deste campeonato), nem de uma Itália aquém das expectativas.

9. Há alguma lei que obrigue as equipas a jogar em 442 clássico? Uma táctica obsoleta há 15 anos, mas que é, provavelmente, a mais utilizada neste europeu. Desta feita, é a Espanha. Aragonés é horrível. O homem mal consegue abrir os olhos, quanto mais ter sinapses. Não bastava não ter levado artistas como Raúl, Joaquín, ou Guti, como ainda deixou de fora do onze titular Fabregas e teve de arrumar Iniesta à direita. Isto tudo para poder jogar em 442 clássico. Brilhante! As consequências disto foram as previsíveis: uma Espanha muito má com bola, a acabar por decidir o jogo através dos erros infantis dos russos e da capacidade individual dos homens da frente, principalmente Fernando Torres e David Villa. Para mim, que era a selecção que reunia melhor conjunto de individualidades, esta Espanha foi uma decepção. Vale pelas individualidades, que são do melhor que há neste campeonato, mas como equipa foi uma nulidade. Aquela segunda parte, com os russos a baixarem os braços, não pode ilustrar nada. A primeira parte foi inteiramente dos russos e só a má transição defensiva da equipa de Hiddink e um ou outro erro individual permitiu à Espanha marcar. As transições da equipa são do mais primitivo que há, tendo sentido muitas dificuldades sempre que os russos se arrumavam posicionalmente: não há passes verticais, não há jogo entre linhas, nada. Só as transições rápidas, a explorar a velocidade do duo da frente. Isso é muito pouco.

10. Mais pérolas de Luis Sobral? Claro que sim. No Espanha-Rússia, no golo russo, fez questão de dizer duas coisas: primeiro, que o russo que marca o golo não tinha tido nenhuma marcação; segundo, que Capdevilla era o espanhol mais perto do russo, mas que este deveria estar marcado por um dos centrais. Vou tentar explicar ao senhor Luis Sobral uma coisa. Um dia, Deus nosso Senhor lembrou-se de fazer o mundo. Mais tarde, pôs lá o Adão e a Eva, que tiveram muitos filhinhos. Entretanto, a humanidade desenvolveu-se e criou um jogo chamado futebol. Até aqui, penso, o senhor Luis Sobral deve estar familiarizado com a História. Acontece que uma das incidências desse jogo são os pontapés de canto e estes podem ser defendidos, pelo menos, de duas formas: ou marcando-se, homem a homem, cada um dos avançados adversários, ou marcando-se à zona, ficando, como é óbvio, cada um dos adversários sem marcação. Será que a Espanha defende os cantos à zona e que foi por isso que o senhor Luis Sobral viu o avançado russo sem marcação? Ai, ai, as ideias, as ideias...

11. Mas continua. Luís Sobral também disse que, no meio-campo da Espanha, não havia posições fixas. Eu vi, claramente, uma linha de quatro homens bem definida, com Iniesta à direita, Silva à esquerda e Xavi e Senna no meio. Até sou capaz de dizer qual dos dois médios-centro jogou mais descaído para a direita e qual jogou mais para a esquerda. Além de outros problemas, será que o senhor Luís Sobral também tem um problema de oftalmologia?

12. Esperem! Ainda há mais! Quem é Arshvin? Segundo Luís Sobral, é o melhor jogador russo! A sério? Ia jurar que era o Arshavin. Mas se calhar estou equivocado...

13. A Rússia tem bons princípios de jogo, não fosse orientado por Hiddink, mas individualmente pareceu-me das equipas mais frágeis do Euro. Sem Arshavin, por castigo, e sem Izmailov, por causa de conflitos com o presidente da federação russa, fica tudo muito mais difícil. Mas ajudava se Denisov e Kerzhakov tivessem sido convocados e se os irmãos Berezutski estivessem a jogar.

14. A Grécia levou na pá. Já era tempo! Grande Ibrahimovic!

15. Depois da primeira ronda - custa-me dizê-lo - mas a equipa mais equilibrada e mais bem organizada, daquelas que têm argumentos individuais para poder discutir este europeu, é Portugal. Isto evidencia o quão pobre, em termos tácticos, está a ser este campeonato.

16 comentários:

Mário Ventura disse...

Excelente análise e finalmente vejo alguém que não elogia a Espanha, apesar da goleada mais expressiva... Como é possível a equipa mais valiosa da Europa jogar num esquema tão rígido e, com tantas soluções, ter de ter em Villa o goleador de serviço... É muito pouco e tenho a certeza que, com um esquema dinâmico pela frente, a estrutura de Aragonés vai abanar...

TAG disse...

ya... também gostei da analise

9. e 13. A Russia a atacar trocava as voltas á Espanha. O pior foi mesmo a defesa Russa, foi do pior que ja vi... lentos, burros e desconcentrados :|

3. 8. 14. e 15. 100% de acordo

já agora... DECO é Deus.. e o C.Ronaldo? ainda é o melhor do mundo?

Nuno disse...

Memorável, a exibição do Deco! Foi para compensar a horrível do Ronaldo...

Paulo Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo Santos disse...

Relativamente à Espanha, apesar de não partilhar da tua opinião relativamente ao 4-4-2 clássico, também me faz confusão ver Fabregas no banco, bem como Iniesta encostado à linha, contudo, pondo de parte um 4-3-3, pois não me parece bem também não jogar a dupla Villa/Torres, restaria o losango, mas aí há o problema dos laterais, não me parece que capdevilla e Sergio Ramos dêem a profundidade necessária, não sei...também não me pareceu assim uma exibição tão fraquinha. Para desancar num 4-4-2 clássico, a França pareceu-me um caso mais evidente - dois médios centro que só defendem, e dois alas que não se dão tão bem em movimentos interiores, para além da confusão de ver Nasri no banco...


Quanto ao ponto 8, totalmente de acordo. Acho piada a ver tanto regozijo na vitória holandesa quando esta foi construída com um golo ilegal e em dois contra-ataques que surgem de duas situações de golo eminente por parte da Itália.

Abraço

Mister Fred disse...

2. Não Não! O Streller é muito melhor xDDD

3. Pa..sinceramente essa do Nuno Gomes, não percebi. Quase toda a gente, com que eu falo detesta o Nuno Gomes. Apesar de uma época apagada no Benfica, e de estar constantemente lesionado, na Selecção ele é fundamental na manobra colectiva da equipa. A bola não chega aos pés muitas vezes, nem marca golos. Mas vem atrás dar apoios, tabela (golo do Pepe com a Turquia, golo do Deco com A rep. checa), abre espaços para a entrada quer de médios, quer dos extremos. Não percebo mesmo...Se calhar era melhor o Makukula.

4. Exacto, mas o recuo da Croácia pareceu-me estratégico. Pareceu-me ser claramente uma equipa em gestão de esforço, devendo agora apostar tudo com a Alemanha. A ver vamos, se foi incapacidade ou estratégia. Tacticamente não gostei lá muito, havia uma distância abismal entre os 2 da frente e o resto da equipa (muito atrás).

5. Não entres em extremismos também...

6. Por certo, um jogador que daria um bom suplente do Estrela da Amadora ou da Naval. Ao nível de um desses brasileiros, habilidosos mas medíocres que ano a ano chegam cá.

7. Exacto. Tacticamente foi sim fraquíssima. Aquele duplo-pivot de meio-campo é no mínimo redutor. Sendo o Makelele um jogador importante, porque não o Nasri em vez do Toulalan? E o Henry no banco para quê?

8. Concordo, a Holanda tem belíssimos jogadores, e dadas as circunstancias do jogo (favoráveis, aquela lei ridícula ajudou) foi superior à Itália. Mas também não é tão perfeita como dizem.

9. Nuno, eu percebo, mas pensa também no seguinte. Na Liga dos Campeões vez equipas muito melhores tacticamente e pouco ou quase nunca dispostas em 4x4x2 clássico. Contudo, repara no tempo de preparação/treino, que tem clubes (ano todo, mais possíveis rotinas adquiridas em anos anteriores) e selecções, que ainda por cima têm de perder parte do pouco tempo que dispõe a recuperar fisicamente os seus jogadores. O 4x4x2 clássico mais rudimentar, é possivelmente a menos complicada de sistematizar. Um 4x4x2 losango ninguêm joga pois é um sistema bem mais complexo...Aragonés é fraco tacticamente, mas também não foi assim tão mau e numa competição que as outras equipas também não estão no ponto tacticamente, essas carências não são assim tão relevantes como isso. Os Russos foram péssimos nos espaços, que concederam nas costas a avançados como Villa ou Torres, inteligentes e velozes. Isso foi infantil e fatal. Um 4x4x2 losango com Senna,Fabregas,Xavi e Iniesta nem rotinado seria do outro mundo, mas sistematizar isso e ainda por cima com Aragonés...não me cheira..Na segunda parte nem desgostei da circulação de bola, principalmente depois da entrada do Cesc.

10. Pa esse gajo é um anormal. Assim como o que tava hoje a relatar o jogo de Portugal (e nem era comentador devia-se limitar a dizer o nome dos jogadores), que numa altura que a República Checa até estava a pressionar alto, com Portugal com algumas dificuldades em entrar no meio-campo deles, resolve dizer que a culpa era dos defesas checos, que eram uma muralha, o que não era d estranhar pois tinham todos a escolha italiana. Anedótico.

13. A Rússia não é nada de mais tecnicamente e pareceram-me jogadores inexperientes a alto nível (talvez por jogarem todos no campeonato russo).Achei também estúpido meter um criativo como o Zhirkov remetido a lateral esquerdo. Os Berezutski não jogarem não percebi. O Arshavin também fiquei parvo, mas dizes-me que foi por castigo OK. Não convocar o Kerzhakov essa é q não percebo mesmo, soube ontem e também não queria acreditar. O Izmailov tem claramente qualidade para ser titular (no mínimo convocado porra) da selecção russa e o Denisov deu bons apontamentos na final da Taça UEFA.

14. A Grécia fez um (anti)jogo, que foi uma vergonha. Aqueles passes sucessivos entre os (3) centrais, Aquilo não é nada. A construção de jogo foi 0. Defensivamente importava aliviar de qualquer maneira. Podia ser que nas bolas paradas um acaso acontecesse...Mas tava a ver aquilo díficl para a Suécia..Mas felizmente tinha um mágico chamado Ibrahimovic, para inventar um golo e acabar com aquela palhaçada que era a estratégia da Grécia. Essa sim, é uma equipa das cavernas tacticamente...

15. Talvez seja a melhor, mas apesar de não ser a um nível de uma Champions ou de um grande campeonato nacional, não achei assim tão mau tacticamente...A não ser mesmo o jogo prevísivel e repetitivo da França...sem ideias...Isso sim foi uma grande desilusão. Volta zizou...

Cumprimentos,

Mister Fred disse...

No ponto 10 queria dizer escola e não escolha ..

Anónimo disse...

5. Eu sei que não gostas do 4-4-2, mas a Alemanha a jogar assim não tem dado hipótese. Lá por ser antiga não quer dizer que não seja adaptável aos dias de hoje. Gostei bastante da Alemanha. E o Ballack já é o Ballack outra vez.

7. Essa do Malouda nao percebi, que o gajo tá uma nódoa já se sabia desde que foi para Londres...

8. Há muitas leis, deportivas e mesmo civis, com as quais não concordo. No entanto, as leis são para se cumprir, e segundo as leis, o Ruud não estava fora de jogo.

9. Concordo. Toda a gente fala da "Espanha demolidora", "perigosa", "assassina", "melhor equipa de todos os tempos a seguir ao Portimonense"...esse tipo de coisas. Mas o Aragonés é senil, levou cheiro de bola da Rússia durante quase a primeira parte toda, e não fosse a Rússia ter defendido mal e aquela bola ao poste ter entrado, a história podia ser bem diferente. Com aquela equipa até eu fazia bastante melhor, portanto a Espanha também me desiludiu...Até por uma razão muito simples: se tivessem jogado assim tanto, e com a Rússia a perder-se na segunda parte, não tinham marcado só 4.

Em relação ao Luís Sobral, gastaste foi página a mais com o gajo xD que nabo, isto de ser comentador televisivo de futebol em Portugal é fácil, também quero =D

15. Apesar de tudo, devo dizer que na minha opinião, o pior de Portugal não é a táctica. Com os recursos humanos que temos, será provavelmente a melhor opção.

Nuno disse...

3. Mister Fred, eu adoro o Nuno Gomes. Era ironia, pois maior parte das pessoas não gosta dele.

5. Extremismos? A táctica da Alemanha é uma coisa vertical, sem dinâmica nenhuma. Rígida, rígida, rígida. Vale contudo a qualidade dos homens da frente e os desequilíbrios de Podolski. E dão tanto espaço que até mete impressão. Contra selecções que saibam jogar entre linhas, como a Itália, a Holanda, ou Portugal, vão ter dificuldades.

7. Não me surpreendeu, o Domenech é muito mau. A França, tacticamente, foi fraquíssima no último mundial. Mas na altura tinha um senhor chamado Zidane, que carregou literalmente a equipa às costas. E isso chegou.

9. Um 442 pode ser difícil de implementar em 15 dias, mas é uma treta dizerem que esse é o único tempo disponível para prepararem as equipas. Tiveram dois anos para trabalhar rotinas e poderiam muito bem tê-las conseguido em função dos jogadores que têm. Depois, discordo que o 442 clássico seja o sistema mais fácil de sistematizar. Pelo contrário. Tem tantas deficiências que exigiria muito tempo para trabalhar. O 433, nesse sentido, seria muito mais fácil. E a Espanha poderia jogar assim, na boa. Jogava com Xabi Alonso ou Senna a trinco (ou mesmo Xavi ou Iniesta, que podem lá jogar), Xavi e Iniesta, ou Fabregas no meio, Silva ou Iniesta na esquerda, Joaquin ou Villa na direita. Tinha tantas hipóteses. E aproveitava muito melhor os jogadores e os espaços.

13. O Izmailov disse que não voltava à selecção enquanto o presidente da federação não sair de lá. Não foi propriamente uma decisão técnica. Quanto ao Arshavin, acho que só pode jogar o último jogo desta fase. O Kerzhakov não percebi e o Denisov, segundo sei, despontou apenas esta época e, salvo erro, terá sido abordado para integrar o lote de convocados à última da hora, já depois de Hiddink ter escolhido os pré-convocados e ele não estar incluído, ao que ele rejeitou. De resto, a selecção é medíocre em termos individuais e muito desequilibrada. Por exemplo, Anyukov é bom a atacar, mas deprimente a fechar os espaços centrais. E os centrais foram simplesmente uma nódoa: os Berezutski tinham de jogar. Outro que não sei por que razão nem sequer entrou foi o Pogrebniak...

14. A Grécia nem é nada.

Nuno disse...

Paulo, o losango seria, à partida, a táctica que eu adoptaria para esta Espanha. Mas um 433 não seria de deitar fora, com Villa à direita ou à esquerda e Silva ou Iniesta no outro lado, com movimentos interiores. Seria uma táctica muito mais condizente com os recursos humanos que têm e com muito mais linhas. Quanto aos laterais, acho que o Sérgio Ramos cumpriria bem a função. Já o Capdevilla, de facto, talvez não seja a melhor opção. Arbeloa seria melhor, com certeza. Com efeito, o 442 da Espanha tem mais qualidade que o da França, por exemplo. Mas isso deve-se aos jogadores, unicamente. Xavi tem características ofensivas e boa qualidade de passe e os movimentos de Iniesta são sempre no sentido de participar o mais possível no jogo. Nesse sentido, há dinâmicas que possibilitam, em algumas fases, um bom jogo interior, com posse e circulação de bola. Mas tudo isso parte da iniciativa e das características dos jogadores; não é uma coisa trabalhada. Na França, não havendo jogadores com tanta qualidade nesse sentido, o esquema é mais rígido, como o é o da Alemanha. O problema do 442 clássico é que, ou é rígido e vive da verticalidade do mesmo, como a Alemanha, sendo, em termos ofensivos, naturalmente previsível, ou é dinâmico como o do Arsenal e como, em partes, o da Espanha, e desequilibra necessariamente a nível defensivo a equipa. De qualquer forma, em termos posicionais, qualquer um destes esquemas, rígido ou dinâmico, é obsoleto. É impossível fazer pressões verticais só com 2 homens no meio. Em 442 clássico, as equipas têm de defender como a do Benitez, com os 2 blocos muito juntos. Isso implica que ataquem apenas com transições rápidas, o que é pouco. O problema do 442 clássico é que, se não for um esquema defensivo, cria necessariamente espaços. Viu-se como a Rússia manietou completamente a Espanha na primeira parte; viu-se como a Alemanha não conseguiu suster alguns ataques da patética Polónia. O centro do terreno, numa táctica assim, está completamente desprotegido. Por isso, neste momento, e porque a táctica tem muito peso, as selecções com maiores condições para fazer algo neste Euro são Portugal, Itália e Holanda. É claro que a Espanha tem uma palavra a dizer, mas apenas porque a qualidade individual é tanto que pode disfarçar o que tacticamente está mal. E o mesmo com a Alemanha, um pouco menos, é certo.

Filipe disse:

"Eu sei que não gostas do 4-4-2, mas a Alemanha a jogar assim não tem dado hipótese. Lá por ser antiga não quer dizer que não seja adaptável aos dias de hoje. Gostei bastante da Alemanha."

Tu e o Scolari. Mas viste como é que eles criaram perigo? Só graças à estratégia da defesa em linha dos polacos. Só assim... Isto é não dar hipóteses? A Alemanha fez um jogo fraco, marcando apenas após erros defensivos. Contra a Áustria, também não vão ter dificuldades. Contra a Croácia já não sei... E atenção que se apanham a República Checa vão passar mal...

Anónimo disse...

Este blog é de escachar o coco a rir

JNF disse...

Este Nuno é o Rui Santos da blogosfera.

Nuno disse...

Fala um gajo que tem por livro favorito o Código Da Vinci... Boa...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
TAG disse...

Finalmente!! a censura necessária começou! :D

CLAP CLAP CLAP

JNF disse...

Ainda bem que nem dizes quais são os teus. Peço desculpas ao Rui Santos.