sexta-feira, 6 de abril de 2007

Seis que mereciam ser dez - Parte dois

Nele, o futebol encontrou um círculo perfeito.
Herói de capa e espada, não regateava esforços -sempre elegantes - para recuperar a sua amada das garras de qualquer vilão ou herói...
Concentração ampliada das virtudes essencias à prática do desporto-rei, acumulava Classe em cada gesto que desenhava... Os dribles, os desarmes, os remates... a inteligência e respeito por um desporto tantas vezes vilipendiado por outros que se lhe dizem semelhentes...
Rei, será sempre recordado como o Soberano de um reino muitas vezes rebaixado pelos seus...
O mais prestável medio-ofensivo parecia sempre dispensável na sua presença. A casa de qualquer outro tornava-se dele; assim como a sua mulher,os seus filhos, os seus feitos...
Perguntem ao Raul... De quem é o golo contra o Manschester...
E quem, senão um ser divino, pode desafiar Deus, e ganhar o seu respeito?
Com ele descobri a frustração de não ser esquerdino, de não partilhar ao menos essa afinidade... Abandonou cedo demais, como todos os predestinados, mas a recordação das suas cavalgadas no seu corcel branco irão conservar-se para sempre no melhor que o futebol nos pode oferecer...
O seu nome?
Não me façam rir... Deve ser o Petit ou Loureiro, querem ver...

1 comentário:

Hugo disse...

Fernando Redondo pois claro