terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mascherano e a Competência de uma Equipa

Mascherano foi o último reforço do Barcelona para esta temporada. Para muitos, é um dos melhores médios defensivos da actualidade e traz ao Barcelona uma agressividade e uma capacidade de recuperação invulgares, sendo por isso natural o interesse que o clube catalão depositou no jogador. Não partilho desta ideia. E vou mais longe. Nem sequer compreendo esta aquisição. Faria sentido em qualquer outro clube do mundo. No Barcelona de Guardiola, simplesmente não faz.

Mascherano é um jogador de grande utilidade defensiva, um atleta incansável, com uma capacidade de luta pouco vulgar. É, além de tudo isto, um jogador de passe fácil, raramente se aventurando em coisas que não são para ele. Com as suas características, há pouquíssimos jogadores no mundo inteiro com a sua qualidade. O problema é que o Barcelona não faz uso dessas características nem necessita propriamente de um jogador para fazer algo que, habitualmente, faz em equipa. Aquilo em que Mascherano é forte e aquilo que pode oferecer é capacidade de recuperação, agressividade e muita disponibilidade física. Com ele em campo, o Barça ganha maior capacidade de luta. Mas perde muitíssimo mais. Perde critério, qualidade posicional, entendimento do jogo e capacidade de decisão. E, enquanto as primeiras coisas são pouco importantes, uma vez que a equipa funciona como um todo a defender, não necessitando propriamente de um jogador estritamente vocacionado para os momentos defensivos do jogo, a capacidade de decisão do colectivo depende em muito da soma da capacidade de decisão dos seus atletas. E, nesse particular, a permanência de Mascherano em campo é incrivelmente nociva ao Barcelona.

O argentino estreou-se este Sábado, num jogo que o Barcelona acabou por perder, frente ao Hércules. Dificilmente, porque é difícil relacioná-lo aos lances dos golos, haverá quem justifique a derrota catalã com essa estreia. Pois é precisamente o que pretendo fazer. A relação não é directa, isto é, não é nos lances decisivos que quero justificar esta ideia. É antes no que, em termos gerais, significou ter em campo um jogador como o argentino. Mascherano não só não esteve ligado aos golos, como teve intervenções que, aos olhos de muitos, foram boas. Raramente falhou um passe, não comprometeu, esteve relativamente bem posicionado, etc. Estatiscamente, para aqueles que acham que as estatísticas reproduzem fielmente o rendimento de um jogador em campo, Mascherano fez um jogo extremamente positivo. De que modo então é possível, como eu quero fazer crer, que tenha feito um jogo deplorável e, mais do que isso, que tenha tido sérias responsabilidades na derrota dos catalães?

O Barcelona tem no seu plantel um jogador relativamente parecido com Mascherano, embora esteja mais habituado a jogar como médio-ofensivo, ao lado de Xavi, e não como pêndulo defensivo. Esse jogador é Keita. Acontece que, ao contrário de Mascherano, Keita não só leva dois anos de avanço de aprendizagem, não prejudicando tanto a equipa com a sua menor capacidade de decisão, como esgota a sua utilidade nos movimentos verticais e na capacidade que denota em juntar os sectores, fruto da sua excelente recuperação defensiva. Se Mascherano viesse para ser substituto de Keita, utilizado ao lado de um médio criativo e para equilibrar a equipa, menos mal, embora não me pareça tão necessário como isso ter sempre um jogador dessas características em campo, nesta equipa. Mas Mascherano vem para jogar como médio-defensivo, onde sempre jogou, para funcionar como cobertura dos médios mais ofensivos. E, tendo em conta a exigência específica da posição nesta equipa, nem para suplente de Busquets tem categoria, ficando muito aquém, por exemplo, de Yaya Touré, que é o jogador que vem, possivelmente, substituir no plantel.

Ora, foi precisamente como médio-defensivo, no lugar de Busquets, que Mascherano actuou. E, apesar de ter dado praticamente sempre seguimento às jogadas, apesar de não ter falhado praticamente nenhum passe, apesar de se ter conseguido desembaraçar das duas ou três situações complicadas em que se viu envolvido, fez um jogo miserável. A razão? Não percebeu ainda - e duvido que venha a percebê-lo - o que significa jogar nesta equipa e que tipo de competências deve desenvolver. Mascherano optou quase sempre pelo mais simples: jogar para o lado e para trás. Quando não o fez, quando procurou algo diferente, explorou o passe longo, para as alas. Nenhuma destas opções se coaduna com o jogar deste Barcelona. Mascherano não fez um único passe vertical. Repito: um único! E foram várias as vezes em que podia tê-lo feito. Por passe vertical entendo, como já o referi várias vezes, um passe rasteiro, não necessariamente comprido, a explorar um apoio frontal. Este tipo de passe é, nos dias que correm, algo a que pouquíssimas equipas dão importância, mas uma das mais interessantes opções que uma equipa que quer mandar no jogo pela posse de bola tem ao seu dispor. Mascherano preferiu sempre lateralizar ou, quando com espaço, esticar nas linhas. Não é assim que se joga à bola. Lateraliza-se ou joga-se para trás quando não há opções para a frente, quando o adversário fechou bem e a pressão vertical é eficaz. Estica-se nas linhas quando a pressão horizontal do adversário congestionou o jogo de um dos lados, quando há espaço e tempo para a bola chegar em condições a um colega e quando esse colega tem apoios próximos. Mascherano utiliza estas duas opções sem critério, apenas porque entende que ele (repare-se no individualismo da coisa) tem condições para decidir desse modo e executar em conformidade.

Mascherano não pensa o jogo colectivamente. Individualmente, é um dos médios defensivos mais fortes do mundo. Colectivamente, é banal. E o problema de jogar no Barcelona é que pode não chegar ser dos melhores em termos individuais, se não se souber pensar colectivamente. Por não sabê-lo, Mascherano comprometeu sempre o jogo catalão. Nunca procurou o apoio frontal, nunca arriscou um passe vertical, que ganharia metros à equipa, quando um colega tinha perto de si um adversário (coisa que qualquer jogador habituado ao futebol do Barça faz de olhos fechados, sabendo perfeitamente que o colega vai devolver a bola), nunca jogou curto sem ser para o lado, em total segurança. Fez um jogo medroso, não comprometendo com perdas de bola ou com passes falhados, mas comprometendo com más decisões, simplesmente por não decidir pelo melhor. A melhor decisão não é simplesmente a que permite à equipa permanecer com a posse de bola. Se a equipa pode progredir e ultrapassar uma linha defensiva, com um simples passe, jogar para o lado é uma má decisão, ainda que segura. Mascherano teve oportunidades de sobra para fazer evoluir o jogo da sua equipa, mas optou sempre por um passe de menor risco. O Barcelona manteve a posse de bola, mas raramente conseguiu ser incómodo com ela, raramente a conseguiu fazer entrar nas linhas adversárias.

Mascherano nunca respeitou os movimentos de abaixamento do avançado ou do médio mais ofensivo, nunca explorou os movimentos entre linhas dos colegas. Preferiu sempre o passe certo e a bola longa. Com isso, fez do Barcelona uma equipa muito mais previsível. É por isso que as estatísticas individuais objectivas, que contabilizam números de passes e percentagens de passes acertados e fazem disso um critério irrevogável para aferir o rendimento de um jogador, não servem para nada. É que incorrem num erro crasso. O rendimento de um jogador é uma coisa colectiva e não pode ser calculado pela soma objectiva das suas intervenções individuais. Para se aferir o rendimento de um jogador, é necessário perceber o impacto que cada uma dessas intervenções individuais teve no rendimento colectivo. E isso, por mais que o pretendam, não pode ser calculado somando acções contabilizáveis e fazendo contas de algibeira. Mascherano, para aqueles que acham que podem contabilizar o rendimento de um jogador somando-lhe as acções mais visíveis, teria feito um jogo exemplar. Para aqueles que desconfiam disso e sabem que o rendimento é muito mais do que aritmética primária, Mascherano fez um jogo fraco. Foi incapaz de ligar, com bola, a equipa e, muita por sua causa, o Barcelona foi uma equipa demasiado especulativa, demasiado horizontal, demasiado previsível a circular a bola.

É verdade que o argentino saiu ao intervalo e é verdade que o Barcelona não melhorou significativamente. Mas também é verdade que a equipa já se encontrava a perder e tinha necessariamente de fazer as coisas mais depressa, o que conduziu a alguma precipitação. No seu lugar, na segunda parte, jogou Keita, que oferece mais ou menos o mesmo que o argentino, nessa posição. Também por isso, o Barcelona não melhorou substancialmente. O erro de palmatória de Guardiola foi subestimar o Hércules, que além de se ter apresentado muito personalizado, tinha jogadores interessantes na frente. O Barcelona circulou demasiado a bola à roda do bloco defensivo do adversário, não procurando movimentos verticais de penetração. Competia isso, em grande parte, ao médio defensivo, porque era aí que começava a construção blaugrana. Quando esse médio é apenas um pêndulo defensivo, quando não procura ser ele a iniciar os movimentos de ruptura, a equipa fica com menos armas do que habitualmente tem. Que diferença para Busquets! Mascherano tem muito que evoluir, se algum dia interessar a Guardiola que seja útil ao seu Barcelona. No Sábado, apesar da ficha imaculada com que as estatísticas o terão certamente apresentado, Mascherano foi, não só uma nulidade, mas o melhor amigo de um adversário cuja estratégia passava por esperar pelo Barcelona no seu meio-campo, com as linhas muito juntas e quase todos os homens atrás da linha da bola. Quando, em simultâneo com o argentino, coincidiu no onze Adriano, outro dos reforços desta época, o Barcelona jogou com menos dois. E ainda há uns palermas que gostam de falar nas contratações da época passada!

10 comentários:

PedroBM disse...

Nuno,

Gostaria de saber a tua opiniao em relacao ao novo Porto de Villas Boas. Pareceu-me, especialmente no jogo com o Braga, que se tentam muitos mais passes verticais embora claro que se note as falhas esperadas de uma equipa que esta em construcao...
Francamente nao percebo muita da comunicacao social que nao ve diferencas entre o presente e o Porto de Jesualdo...

Joao disse...

Sera o fim deste Barça?

Esranhei mto esta contrataçao.
Sobretudo qd se tem (tinha) o Yaya Touré que nao sendo um génio como Xavi ou Iniesta, é um bom jogador, para nao falar do Sergio Busquets que é ao meu ver o herdeiro natural da camisola 4 do Guardiola.
Podemos evocar tambem o Oriol Romeu que brilhou no euro de sub-19, que joga na cantera do Barcelona.

Esta contrataçao, mais as do ano passado, o Ibra (80M) que nao se adaptou ao Barça - ou o Barça nao se adaptou ao Ibra, aquele defesa ucraniano, o Chrygynski (20M) que nao se percebeu mto bem o que ele esteve la a fazer, mais os 16 milhoes gastos com o grande K11, o Keirrison que igualmente nao vingou.
Algo anda bizarro no mundo perfeito do Guardiola...
Qué passa hombre?


Quanto ao Porto acho que esta ainda muito marcado pelos processos de transiçoes rapidas impostas pelo Jesualdo.
Ve-se por exemplo qd o Porto consegue a vantagem apos marcar o terceiro golo, que nao consegue muito bem conservar a bola, escondela como faz o Barcelona (que nao so esconde mas continua no seu bailado como uma verdadeira maquina infernal o que costuma arrasar com o adversario).

O Porto entregava muito rapidemente a bola ao adversario, despachava-a em vez de ficar com ela.

Se ha sinais visiveis duma profunda reforma feita pelo AVB, este rapaz ainda tem muito trabalho pela frente para conseguir apagar os automatismos da era Jesualdo, e apresentar o seu futebol ideal.

João Mira disse...

Concordo quase sempre contigo Nuno, mas não percebo como podes criticar o Mascherano no jogo deste fim-de-semana por ter optado muitas vezes por passar para o lado ou para trás, quando tu próprio escreves isto:

"O futebol do Barcelona (assim como, em parte, o futebol apresentado pela Espanha campeã do mundo) não é só mais um estilo de futebol. Trata-se de uma evolução conceptual, com diversas inovações que rompem com o passado. O futebol de toque curto, para o lado e para trás, privilegiando a posse de bola acima de tudo, é talvez a imagem de marca desse futebol."

É verdade que o Mascherano está longe de ser o jogador ideal para o Barça, mas também é verdade que tem revelado muita humildade e vontade de aprender e melhorar. É perfetamente natural que ainda não tome as melhores decisões, e ainda faltará muito para que se integre totalmente no modelo do Barça, um modelo muito complicado de intepretar para os jogadores acabados de chegar.

Dá-me a ideia que ficaste desapontado com a sua contratação (como eu também fiquei, aliás) e estavas desejoso de que ele se estreasse para cair logo em cima dele.

Nuno disse...

Parece-me que o Guardiola é um pouco fraquinho na hora de comprar jogadores... então ele não sabe que tipo de jogador quer? Claro que sabe, então o problema é a avaliação que ele faz dos alvos... ele não consegue ver que o Mascherano não corresponde ao perfil que se procura para o Barça?

Nuno disse...

Parece-me que o Guardiola é um pouco fraquinho na hora de comprar jogadores... então ele não sabe que tipo de jogador quer? Claro que sabe, então o problema é a avaliação que ele faz dos alvos... ele não consegue ver que o Mascherano não corresponde ao perfil que se procura para o Barça?

Nuno disse...

Pedro BM, ainda não vi este Porto com a atenção devida. Mas o Gonçalo já e a opinião dele é que não há um privilégio da posse de bola tão grande como seria de esperar. Mas, sobre este assunto, mais no futuro.

João, também estranhei a contratação. A minha primeira hipótese de explicação foi que o jogador tivesse sido comprado não pelo Guardiola mas pela direcção. Mas depois li o Guardiola a dizer que queria um jogador com as características do argentino, por isso não sei. De qualquer modo, esta contratação não tem nada a ver com as do ano passado. O Chygrynski e o Ibrahimovic são jogadores perfeitos para o modelo do Barça. O ucraniano foi vendido por imposição da direcção. Era uma aposta de médio prazo e rendeu o que se esperava dele. Quanto ao Ibrahimovic, foi ele quem quis ir embora. Não se entender pessoalmente com o treinador não significa que não fosse apreciado enquanto jogador. E o Guardiola, além de nunca ter abdicado dele, sempre que estava apto a jogar, referiu isso mesmo. O Ibrahimovic rendeu o que era esperado e só não rendeu mais porque foi afectado por algumas lesões. O Barcelona ganhou imenso com o sueco e perderá imenso com a sua saída. As razões dessa saída não são futebolísticas.

De resto, o Oriol é craque e será, muito certamente, aposta de futuro do Guardiola.

João Mira, são coisas diferentes. Quando critico o Mascherano, não o critico por jogar para o lado ou para trás, critico-o por jogar para o lado ou para trás em situações em que tinha melhores opções. A crítica não é a jogar para o lado ou para trás, é à incapacidade para perceber se, em determinadas situações, essa é a melhor opção. A crítica não é à opção per si, é à capacidade de tomada de decisão do jogador. Do mesmo modo, quando falo de jogar curto, para o lado e para trás, como uma coisa boa, estou obviamente a referir-me aos casos em que isso é o melhor a fazer e a criticar aqueles que acham que jogar para o lado e para trás é sempre irrelevante ou mau.

Quanto ao Mascherano, dei o benefício da dúvida ao Guardiola e, confesso, achei que, apesar de ter por imagens de marca a capacidade de recuperação e de luta, era um jogador capaz de entender melhor o jogo. O que este primeiro jogo mostrou é que eu não devia ter tido as reservas que tive quando soube da contratação. O Mascherano é a perfeita antítese do modelo do Guardiola. É também por ser tão perfeita antítese que desconfio que seja capaz de se modificar o suficiente para que seja útil a este Barcelona. O Jonathan dos Santos é jovem, tem pouca experiência, mas fazia a posição bem melhor que ele, como o fez na pré-época. O Oriol Romeu idem.

João Pinto, o Guardiola é óptimo nesse capítulo também. Tirando estas duas contratações (Mascherano e Adriano), e não sabemos bem a origem delas, que outros jogadores contratados pelo Guardiola não vingaram? O Chygrynski e o Ibrahimovic já falámos. Vingaram e foram-se embora por razões que nada têm a ver com futebol ou com aquilo que o modelo de jogo lhes impunha. Eram jogadores perfeitos para o Barça. Podemos falar no Piqué, no Maxwell, no Keita, no Dani Alves, no Villa, ou na passagem de Pedro e Busquets do Barcelona B para o plantel principal. O Hleb não vingou porque esteve o ano todo lesionado. Se fores a ver, os acertos superam claramente os equívocos. É que nem sequer há dúvidas em relação a isso.

MB disse...

Parece que o Mascherano está consciente que tem de mudar a forma de jogar. Ele mesmo considera que será uma questão de adaptação a um tipo de futebol diferente ao que estava habituado.

"El técnico del Barcelona, Pep Guardiola, ya le ha dicho lo que quiere de él: "Que tenga mucha más participación con el balón porque, a diferencia del fútbol inglés, aquí el mediocentro defensivo participa en la salida del esférico del equipo".

Declarações completas aqui:
http://www.as.com/futbol/articulo/mascherano-habla-adaptacion-solo-tengo/dasftb/20100916dasdasftb_18/Tes

Joao disse...

"ainda não vi este Porto com a atenção devida. Mas o Gonçalo já e a opinião dele é que não há um privilégio da posse de bola tão grande como seria de esperar. Mas, sobre este assunto, mais no futuro."
Nao teria se calhar uma opinião tao drastica pois melhor deve ser mesmo esperar, porque como ja explicaste em varios textos, a transformaçao de um futebol de transiçoes rapidas para um futebol de toque curto demora um certo tempo sobretudo qdo a equipa em questao sai de 4 anos de uma ditadura de ferro das transiçoes rapidas.
ontem por exemplo, mesmo se o adversario nao sera o mais complicado, deu para ter um "avant-gout" na recta final do encontro, dum jogo apoiado, de toque curto entre os 3 minis do fcp (moutinho, ruben e belluschi) que culminou com o excelente golo do ruben micael.

Joao disse...

"ainda não vi este Porto com a atenção devida. Mas o Gonçalo já e a opinião dele é que não há um privilégio da posse de bola tão grande como seria de esperar. Mas, sobre este assunto, mais no futuro."
Nao teria se calhar uma opinião tao drastica pois melhor deve ser mesmo esperar, porque como ja explicaste em varios textos, a transformaçao de um futebol de transiçoes rapidas para um futebol de toque curto demora um certo tempo sobretudo qdo a equipa em questao sai de 4 anos de uma ditadura de ferro das transiçoes rapidas.
ontem por exemplo, mesmo se o adversario nao sera o mais complicado, deu para ter um "avant-gout" na recta final do encontro, dum jogo apoiado, de toque curto entre os 3 minis do fcp (moutinho, ruben e belluschi) que culminou com o excelente golo do ruben micael.

Xavier Bruyn Orkall disse...

Compreendo perfeitamente o teu ponto de vista. Concordo em grande parte com a análise, mas como em todos os textos demasiado prolongados, entras em contradição quando dizes que com Mascherano o Barça perde qualidade posicional. Estás completamente equivocado, essa foi, segundo Pepe Guardiola, a principal razão da contratação deste jogador.

Quanto ao resto... sinceramente nunca esperei ver isto escrito em algum lado: "Mascherano nunca respeitou os movimentos de abaixamento..." Mau demais para ser lido.