Há 2 anos, ainda Ricardo Quaresma andava a ser ostracizado por Co Adrianse, sugeri que aquele era o ano de Quaresma. Parecia-me evidente, na altura, que o extremo portista iria explodir, mesmo não estando a ser utilizado, no início da época. A minha previsão acabou por se confirmar e Quaresma explodiu mesmo, embora continue injustamente amarrado ao futebol português.
O ano passado, por esta mesma altura, pensei que seria o ano de Carlos Martins. Debeladas as lesões que o tinham apoquentado durante toda a época anterior, parecia-me legítimo acreditar que um jogador que, sempre que entrava, vindo de lesões, revolucionava o futebol leonino, partia para a nova época com condições para encantar. A princípio, o destino deu-me razão. Carlos Martins estava numa forma impressionante, tendo-se estreado com a camisola da selecção. No Sporting, o campeonato começou bem e Carlos Martins também. Porém, o destino trocou-lhe as voltas. As coisas começaram a correr mal ao Sporting e, entre outros, Carlos Martins foi uma das vítimas. Talvez por nunca se ter conformado com as acusações que lhe fizeram, deixou de exibir a confiança anterior e a vontade férrea de vencer que lhe eram conhecidas. Não creio que tenha desaprendido, mas penso que deixou de acreditar que pudesse explodir. Talvez ainda vá a tempo de se tornar no jogador que imaginei, mas o seu futuro não é, para já, auspicioso.
Tendo acertado uma e falhado outra, independentemente das circunstâncias, quero dar um terceiro palpite para desempatar. Sugiro que este vá ser o ano de Moutinho. O jogador do Sporting está cada vez mais maduro, não parou ainda de evoluir, parece mais liberto de responsabilidades, embora a braçadeira de capitão, e mais dado a pormenores individuais que podem marcar a diferença. Tem marcado mais golos, aposta mais no remate de meia distância e acredita mais em si enquanto elemento decisivo. Até aqui, a mentalidade de Moutinho pareceu-me sempre reservada. A sua abnegação e o respeito pelos desígnios da equipa impediram-no sempre de se envaidecer individualmente. E é isso que lhe falta para ser o grande jogador que me parece que vai ser. Essa vaidade, porém, começa a vir ao de cima aos poucos e um bom campeonato do Sporting pode libertá-lo decisivamente. A ver vamos...
O ano passado, por esta mesma altura, pensei que seria o ano de Carlos Martins. Debeladas as lesões que o tinham apoquentado durante toda a época anterior, parecia-me legítimo acreditar que um jogador que, sempre que entrava, vindo de lesões, revolucionava o futebol leonino, partia para a nova época com condições para encantar. A princípio, o destino deu-me razão. Carlos Martins estava numa forma impressionante, tendo-se estreado com a camisola da selecção. No Sporting, o campeonato começou bem e Carlos Martins também. Porém, o destino trocou-lhe as voltas. As coisas começaram a correr mal ao Sporting e, entre outros, Carlos Martins foi uma das vítimas. Talvez por nunca se ter conformado com as acusações que lhe fizeram, deixou de exibir a confiança anterior e a vontade férrea de vencer que lhe eram conhecidas. Não creio que tenha desaprendido, mas penso que deixou de acreditar que pudesse explodir. Talvez ainda vá a tempo de se tornar no jogador que imaginei, mas o seu futuro não é, para já, auspicioso.
Tendo acertado uma e falhado outra, independentemente das circunstâncias, quero dar um terceiro palpite para desempatar. Sugiro que este vá ser o ano de Moutinho. O jogador do Sporting está cada vez mais maduro, não parou ainda de evoluir, parece mais liberto de responsabilidades, embora a braçadeira de capitão, e mais dado a pormenores individuais que podem marcar a diferença. Tem marcado mais golos, aposta mais no remate de meia distância e acredita mais em si enquanto elemento decisivo. Até aqui, a mentalidade de Moutinho pareceu-me sempre reservada. A sua abnegação e o respeito pelos desígnios da equipa impediram-no sempre de se envaidecer individualmente. E é isso que lhe falta para ser o grande jogador que me parece que vai ser. Essa vaidade, porém, começa a vir ao de cima aos poucos e um bom campeonato do Sporting pode libertá-lo decisivamente. A ver vamos...
4 comentários:
Ai que susto... li "ano do MOURINHO" LOL
Não sei se recordam uma grande entrevista dada por Paulo Bento ao jornal OJogo, em Junho último.
Uma das coisas que me marcou, foi ele dizer que não tinha visto Moutinho fazer nada de extraordinário a época passada, e simplesmente tinha sido regular. Dizia aliás que Moutinho tinha evoluído pouco.
Faz-nos pensar.
Não me lembro dessa entrevista, mas não concordo com o Paulo Bento. Embora as melhorias do Moutinho se tenham sobretudo na fase final do campeonato e no europeu de sub-21. Mas a intenção do Paulo Bento poderia ser apenas espicaçá-lo. De facto, a sua evolução não tem sido muito rápido, mas ainda assim tem evoluído...
Um jogador como Moutinho, não pode evoluir muito. Pode ter mais experiencia, preencher melhor os espaços, adquirir capacidade de liderança. Mas em termos "visuais" não me parece que mude muito o estilo e as exibições individuais.
É diferente em relação aos extremos fantasistas, tipo Simão Ronaldo, Quaresma ou Nani. Estes tiveram de aprender a defender, a centrar a rematar, nos timings certos.
Tal como Veloso, não lhe prevejo grande evolução porque já está a um nivel muito dificil de melhorar.
Digo isto no aspecto de explosão, de mudança para muito melhor do que já fazem. Disso duvido, tanto em Moutinho como em Veloso.
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