Jaime Pacheco diz que Mourinho é doente mental. Hmmm... pois... Jaime, Jaime, o que é que andas a fumar, pá? Ora façamos um paralelo. A diferença entre um doente mental e Napoleão é que o primeiro pensa que é o Imperador de França e o segundo foi-o. O primeiro julga que é um génio militar e que venceu imensas batalhas, mas só o segundo é que as venceu. Então vejamos. Entre Pacheco e Mourinho, quem é o Napoleão e quem é o doente mental? Diz Pacheco que Mourinho deve ser um frustrado por nunca ter ganho nada como jogador. Acredito. Será tão frustrado como os outros 9 milhões, 999 mil e tal portugueses que nunca ganharam nada como jogador. E como treinador, quem será o mais frustrado?
Já há tempos, Jaime Pacheco, numa entrevista, tinha dito que Mourinho só se tornou no que se tornou porque teve sorte, pois nunca treinara equipas pequenas, que fora logo para as grandes. Recapitulemos. Mourinho andou mais de uma década à sombra de Robson e Van Gaal. Realmente, poderia ter usado este tempo para se iniciar como treinador, mas preferiu passá-lo a aprender, coisa que falta a... vá lá... quase todos os treinadores além dele. Depois, chegou ao Benfica. Um grande, é verdade. Mas deu-se ao luxo de abandonar o cargo de treinador e foi para o Leiria. Parece que afinal sempre treinou equipas pequenas. E vejamos o que fez no Leiria. Pois, saiu a meio da época para o Porto, porque era evidente que era bom. Deixou o Leiria em terceiro no campeonato, à frente do Benfica. Depois, no Porto, foi o que se viu. Em duas épocas, só não ganhou uma taça de Portugal. E se quisermos, no panorama europeu, o Porto era uma equipa pequena, mas ainda assim ganhou a UEFA e a Champions. Resumindo, o que Jaime Pacheco diz não tem qualquer fundamento. Mourinho treinou equipas pequenas. Ganhou sempre mais do que era esperado. Parece-me doença mental não saber interpretar isto, sr. Pacheco.
Para finalizar - é preciso dizê-lo sem medo - Jaime Pacheco não percebe nada de futebol. As suas equipas baseiam-se na força. Na força, imagine-se. E como sabemos, tudo o que é preciso num futebolista é força. Mourinho terá reagido a uma acusação de Pacheco dizendo que este só tinha um neurónio. Na minha opinião, foi simpático. Se Jaime Pacheco tivesse um neurónio, tê-lo-ia usado para permanecer calado e não se meter com Mourinho. Jaime Pacheco, como maior parte dos treinadores portugueses, não faz ideia do porquê do sucesso de Mourinho. Julga que teve sorte ou que é por saber disciplinar os seus jogadores. Há que dizê-lo também sem medo: Mourinho teve sucesso porque percebe de futebol e porque não deixa a sorte do jogo ao acaso ou à inspiração dos jogadores. Trabalha e potencia os seus jogadores, de acordo com um modelo de jogo concreto e de acordo com uma filosofia de jogo que não só é a mais correcta como a única que faz sentido. A diferença entre um doente mental e um génio é muito ténue. O que diferencia o génio do doente mental consiste na consciência que o primeiro tem do êxito que alcança. Mourinho não ganhou, como se ganha na maior parte dos casos, acidentalmente. Ganhou porque era muito melhor que os outros. E era de tal forma melhor que dificilmente não ganharia.
Já há tempos, Jaime Pacheco, numa entrevista, tinha dito que Mourinho só se tornou no que se tornou porque teve sorte, pois nunca treinara equipas pequenas, que fora logo para as grandes. Recapitulemos. Mourinho andou mais de uma década à sombra de Robson e Van Gaal. Realmente, poderia ter usado este tempo para se iniciar como treinador, mas preferiu passá-lo a aprender, coisa que falta a... vá lá... quase todos os treinadores além dele. Depois, chegou ao Benfica. Um grande, é verdade. Mas deu-se ao luxo de abandonar o cargo de treinador e foi para o Leiria. Parece que afinal sempre treinou equipas pequenas. E vejamos o que fez no Leiria. Pois, saiu a meio da época para o Porto, porque era evidente que era bom. Deixou o Leiria em terceiro no campeonato, à frente do Benfica. Depois, no Porto, foi o que se viu. Em duas épocas, só não ganhou uma taça de Portugal. E se quisermos, no panorama europeu, o Porto era uma equipa pequena, mas ainda assim ganhou a UEFA e a Champions. Resumindo, o que Jaime Pacheco diz não tem qualquer fundamento. Mourinho treinou equipas pequenas. Ganhou sempre mais do que era esperado. Parece-me doença mental não saber interpretar isto, sr. Pacheco.
Para finalizar - é preciso dizê-lo sem medo - Jaime Pacheco não percebe nada de futebol. As suas equipas baseiam-se na força. Na força, imagine-se. E como sabemos, tudo o que é preciso num futebolista é força. Mourinho terá reagido a uma acusação de Pacheco dizendo que este só tinha um neurónio. Na minha opinião, foi simpático. Se Jaime Pacheco tivesse um neurónio, tê-lo-ia usado para permanecer calado e não se meter com Mourinho. Jaime Pacheco, como maior parte dos treinadores portugueses, não faz ideia do porquê do sucesso de Mourinho. Julga que teve sorte ou que é por saber disciplinar os seus jogadores. Há que dizê-lo também sem medo: Mourinho teve sucesso porque percebe de futebol e porque não deixa a sorte do jogo ao acaso ou à inspiração dos jogadores. Trabalha e potencia os seus jogadores, de acordo com um modelo de jogo concreto e de acordo com uma filosofia de jogo que não só é a mais correcta como a única que faz sentido. A diferença entre um doente mental e um génio é muito ténue. O que diferencia o génio do doente mental consiste na consciência que o primeiro tem do êxito que alcança. Mourinho não ganhou, como se ganha na maior parte dos casos, acidentalmente. Ganhou porque era muito melhor que os outros. E era de tal forma melhor que dificilmente não ganharia.
2 comentários:
100 %
Eu até acho que o mourinho é melhor a trainar equipas "pequenas" do que numa equipa carregada de vedetas...
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