tag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post608116494326619433..comments2023-11-05T10:38:44.667+00:00Comments on Entre Dez: Gràcies Pep!Unknownnoreply@blogger.comBlogger35125tag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-876743375178712062012-05-16T10:35:27.173+01:002012-05-16T10:35:27.173+01:00E uma coisa controversa: o próprio Real do Mourinh...E uma coisa controversa: o próprio Real do Mourinho, em uma ou outra especificidade, aprendeu, do primeiro para o segundo ano, com o Barça do Guardiola. A forma como os 4 da frente combinavam entre si, em ataque posicional, foi a principal melhoria da equipa, de um ano para o outro, e isso teve muito a ver com o que o rival fazia. Não é, nem de perto, nem de longe, uma mudança significativa, mas em muitos momentos conseguiram sair de buracos estreitos como não conseguiam antes. E tudo graças a trocas de bola rápidas e curtas, a tabelas, a apoios próximos.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-90732051396731298112012-05-16T10:31:46.493+01:002012-05-16T10:31:46.493+01:00Sim, é um dúvida legítima, Batalheiro. Para já, ac...Sim, é um dúvida legítima, Batalheiro. Para já, acho que o Tito Villanova não vai desvirtuar significativamente a coisa. E portanto o Barça de Guardiola vai continuar por mais uns tempos na memória das pessoas. Concordo contigo que não há tendência para imitar o Barça. Mas há, aqui e ali, a percepção de que seria bom perceber e reproduzir algumas das coisas desta equipa. Por exemplo, o Wenger evoluiu como treinador depois de olhar para o Barça do Guardiola. O próprio Ferguson reconheceu certas propriedades que talvez gostasse de reproduzir no seu Manchester. Mas o maior impacto, parece-me, poderá verificar-se até nos jogadores. Se calhar há mais jogadores que aprenderam com o modo de jogar deste Barça do que treinadores. E isso também é bom. É humano tentar imitar os melhores e, inconscientemente, o futebol destes rapazes ensinou certos jogadores a lidarem com certos problemas de maneira diferente. A evolução de que falo tem - parece-me - sobretudo a ver com isso. De modo quase intuitivo, procura-se mais a tabela, o passe vertical, os apoios próximos, o passe curto. Não se deve negligenciar a aprendizagem comportamental intuitiva. O que me parece que o futebol vai herdar é essencialmente a capacidade de decisão desta equipa, que depende muito daquilo outros jogadores aprenderam a ver estes a jogar.<br /><br />De resto, acho que sim, acho que há poucas equipas a manifestarem estes conceitos de jogo por essas razões. A maior parte dos treinadores é resultadista, e não tem confiança suficiente nos seus conhecimentos para arriscar tentar pôr uma equipa a jogar assim. Querem competitividade e negligenciam a qualidade. Outros não acreditam, pura e simplesmente, que esta seja a melhor maneira de jogar, e acabam por tentar construir um modelo adequado aos jogadores que têm. E outros, mais idealistas, são capazes de tentá-lo, mas de forma errada, não conseguindo, no final, aplicar praticamente aquilo em que tinham pensado.<br /><br />Mas, repito, em todas as actividades evoluímos por imitação. Antes do Maradona, ninguém pensava que era possível fintar toda a gente numa cabine telefónica e ninguém pensava que era possível fazer certas coisas com a bola. Hoje em dia o que não falta por aí são jogadores habilidosos. Bastou aparecer um que mostrasse como é que se fazia para que os outros pudessem copiá-lo. É o comportamento, em termos de decisões, destes jogadores que vai permitir que as gerações seguintes façam do jogo em geral uma coisa mais evoluída e mais parecida com o futebol desta equipa. Não tenho dúvidas disso.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-34079553717365140902012-05-15T17:10:51.533+01:002012-05-15T17:10:51.533+01:00Nuno, fico à espera dessas novidades.
Em relação...Nuno, fico à espera dessas novidades. <br /><br />Em relação à discussão que por aqui vai tenho apenas uma pergunta:<br /><br />Concordo que o Barcelona de Pep apresentou uma proposta revolucionária. Mas a minha dúvida é, será que vai ser seguido? Re-interpretado? Imitado de alguma maneira? Porque em 4 anos eu ainda não vi, nem de perto nem de longe, uma tendência... ou um "movimento" de treinadores que utilizem estes conceitos de jogo... porque será? Dificuldade de interpretação dos mesmos? Ignorância pura? Demasiada pressão para obter resultados JÁ?Batalheirohttps://www.blogger.com/profile/10725663876552759086noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-68156161565488574522012-05-13T12:57:10.068+01:002012-05-13T12:57:10.068+01:00Pedro, ninguém está a dizer que, sem os resultados...Pedro, ninguém está a dizer que, sem os resultados, aquilo também acontecia. O que estou a dizer é que aquilo não tem apenas a ver com os resultados.<br /><br />Claro que existe relação directa entre modelo e resultados. Mas também existe modelo independentemente dos jogadores. Dou-te novamente o exemplo do jogo na Rússia com o Rubin Kazan. Sem titulares, com muitos miúdos, o Barça foi lá golear e, acima de tudo, impor o seu estilo. Se queres reflectir sobre alguma coisa, reflecte sobre isso. É claro que, com esses jogadores, ia perder mais jogos, pois nos detalhes eles não têm as competências dos melhores. Mas, pelo estilo, impor-se-iam quase sempre ao adversário que teriam pela frente. E isso é meio caminho andado para a vitória. Com certeza que não seriam tão perfeitos, mas teriam as bases para o ser. É a diferença do Barça antes de Guardiola para o Barça do Guardiola. Os jogadores eram os mesmos. Mas agora tinham um estilo que era a alavanca decisiva para que, depois, pela genialidade de cada um, as coisas se resolvessem.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-57523166736208556512012-05-13T12:56:34.637+01:002012-05-13T12:56:34.637+01:00"Aquelas arrancadas que o messi faz de um lad..."Aquelas arrancadas que o messi faz de um lado a outro do campo, da defesa ao ataque, a driblar, sem passar a bola a ninguém fazem parte da criatividade extra-modelo de jogo do Messi."<br /><br />Blessing, eu nunca vi o Messi fazer uma arrancada que não fosse contextualizada. As arrancadas do Messi são consequência da desorganização que a equipa do Barcelona provoca nas defesas contrárias. Nunca viste o Messi pegar na bola e tentar resolver os problemas sozinhos. Quando pega na bola e arranca, já houve um trabalho colectivo qualquer que o fez perceber que aquele é o momento de arrancar. A prioridade do Messi é sempre o colectivo, e mesmo quando arranca sozinho está a jogar colectivamente. É também por isso que, na selecção, o Messi é muito mais incipiente. Tem muito mais dificuldades em identificar os momentos em que deve arrancar ou não. Os 5% de que falas não destoam do modelo porque fazem parte do modelo. Aliás, o jogo do Barcelona é de tal modo consistente que é raríssimo ver alguma coisa que não faça parte do modelo. As tentativas de lançamento longo do Mascherano são a excepção. De resto, há dias em que o Dani Alves cruza quando não deve. Mas já pensaste que não há outro jogador que cruze, no Barça? Nenhum outro. Os cruzamento do Dani Alves a que te referes são parte do modelo, e ocorrem sempre em situações idênticas. Ocorrem depois de a bola vir muito rapidamente da esquerda para a direita, e servem para tentar apanhar a defesa na altura precisa em que está a bascular. Fazem parte do modelo; não são excepções. Como não são excepções os remates de que falas. Ninguém remata de longe no Barça. Os poucos remates que acontecem à entrada da área acontecem após combinações que permitem haver espaço e condições para o remate. Nunca rematam, por exemplo, após um ressalto, como outra equipa qualquer. Estás a identificar como excepções aquilo que faz parte do modelo. E isso não tem nada a ver com plano B. Quando as pessoas se queixam de o Barça não ter plano B, é de o Guardiola não introduzir mudanças significativas no jogar da equipa (um ponta-de-lança de área, por exemplo). Mas essas mudanças significativas, para resultarem, mudariam por completo o jogar do Barça. Não há plano B que não destruísse o plano A. O mais que ele pode fazer é introduzir jogadores com características diferentes, que sem entrar em conflito com o modelo acrescentem alguma coisa ao mesmo. Vou-te dar um exemplo. O Tello, contra o Real Madrid, foi usado precisamente para tentar surpreender. É um jogador de movimentos de ruptura, e não de movimentos de aproximação, e um jogador que privilegia a individualidade mais do que qualquer outro no plantel do Barça. A ideia era, por um lado, manter a defesa do Real aberta, e por outra, forçar a bola a entrar entre o Pepe e o Arbeloa. O resultado foi que o Barça conseguiu 2 oportunidades claras com movimentos desse tipo, mas perdeu fio de jogo. O Guardiola arriscou perder parte da sua identidade ao instituir um plano B, e o Barça, mesmo tendo sido superior, jogou pior do que é habitual. Mas olha que isso do plano B não é diferente nos melhores treinadores. O Mourinho também não tem plano B. As diferenças que impõe ao modelo vêem todas das características específicas dos jogadores. Vulgarizou-se a ideia de que ter um plano B é bom, mas a minha opinião é a de que, quem está preparado para passar a um plano B é porque não tem um bom plano A.<br /><br />Quanto ao Arsenal de "ontem", muito sinceramente, não o acho tão interessante como o Arsenal dos últimos anos. Tinha melhores jogadores, e tinha uma equipa mais competitiva, quando comparada com os adversários, mas o futebol que produzia não se comparava ao que produziu nos últimos 4/5 anos.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-21246348027079852672012-05-13T12:56:06.957+01:002012-05-13T12:56:06.957+01:00"Já tinha visto equipas destruir esses concei..."Já tinha visto equipas destruir esses conceitos do teu ponto 7, alias nenhum deles é novidade volto a frisar. Talvez todos em conjunto sejam, mas nenhum deles é novidade."<br /><br />1) Que outra equipa alguma vez entrou em campo numa meia-final da Liga dos Campeões apenas com um jogador (dos 10 de campo) com mais de 1,80m?<br /><br />2) Que outra equipa viste tu forçar tanto o jogo pelo meio, e com sucesso?<br /><br />3) Que outra equipa viste tu a usar fazer passes inconsequentes, para jogadores que não podem progredir com a bola, apenas para iludir o adversário?<br /><br />4) Que outra equipa usa de forma sistemática a tabela, seja para penetrar num bloco defensivo, seja para sair a jogar desde a pequena área?<br /><br />5) Que outra equipa viste tu actuar sem um único defesa de raiz?<br /><br />São só 5 exemplos, mas há muito mais coisas que nenhuma outra equipa alguma vez fez. O ponto essencial é que este Barcelona fez coisas que nunca ninguém tinha feito, fez coisas de modo sistemático que outros tinham feito pontualmente e acidentalmente, e fez juntou muito destas coisas ao mesmo tempo. No fim, por causa destas 3 coisas, acabaram por ter um modelo completamente distinto. Mas o que o faz distinto é a enormidade de pequenas coisas que ou nunca tinham sido feitas, ou tinham sido feitas isoladamente.<br /><br />"Analisa o modelo de jogo de Mourinho no Porto e Chelsea e vais ver que todos esses conceitos que a equipa de PeP tem, ele também o tinha! Exceptuando claro a dinâmica de posse de bola e é aí e só aí que surgem as maiores diferenças."<br /><br />Os 2 anos no Porto e os primeiros 2 anos do Chelsea foram os anos em que o Mourinho pôs as suas equipas a jogar de modo mais ofensivo. Mas, ainda assim, nada a ver com este Barça. Tu estás a reduzir centenas de coisas àquilo a que chamas "dinâmica de posse de bola". O que eu estou a dizer é que isso é vago. O que faz a diferença são as pequenas coisas que permitem que a equipa tenha essa dinâmica: as tabelas, os apoios, as inconsequências, o uso da bola como engodo, os triângulos constantes, o privilégio pela decisão, etc.<br /><br />"Estou a tentar mostrar que cada revolução é uma revolução e nenhuma é melhor que outra independente de gostarmos mais ou não."<br /><br />O problema é que isto não é verdade. Há revoluções mais importantes que outras, em qualquer actividade. A revolução industrial, que não foi uma revolução com um período de tempo definido, foi das maiores revoluções de sempre da História da Humanidade. Isto porque mudou drasticamente o conceito de civilização. Hoje em dia, consegues perfeitamente ver que o mundo era de uma maneira antes do século XVIII, e é de outra depois dele. Evidentemente, houve descobertas importantes antes da Revolução Industrial que a permitiram. Mas nenhuma delas teve a importância daquela. Em futebol, como em qualquer actividade, passa-se o mesmo. Quando apareceram equipas a jogar à zona, revolucionou-se por completo o modo de defender, por exemplo. Os líberos deixaram de fazer sentido, por exemplo, depois disso. Este Barcelona mudou tanto o jogo que é quase absurdo não reparar que se trata de uma revolução óbvia, a maior de sempre do jogo.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-60019699185821514012012-05-13T12:54:31.710+01:002012-05-13T12:54:31.710+01:00Este comentário foi removido por um gestor do blogue.Cusca Endiabradahttps://www.blogger.com/profile/04443019312678532341noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-63950922330418082512012-05-13T12:54:17.161+01:002012-05-13T12:54:17.161+01:00Este comentário foi removido por um gestor do blogue.Cusca Endiabradahttps://www.blogger.com/profile/04443019312678532341noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-66258029815784399442012-05-13T12:53:22.041+01:002012-05-13T12:53:22.041+01:00Este comentário foi removido pelo autor.Cusca Endiabradahttps://www.blogger.com/profile/04443019312678532341noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-52054091056274926362012-05-11T16:26:24.995+01:002012-05-11T16:26:24.995+01:00Nuno, achas que aquele público repetia o acto se o...Nuno, achas que aquele público repetia o acto se o Barcelona não tivesse ganho o que ganhou nestes 4 anos? É aí que tens de reflectir... Pode-se dizer que aquilo é único pq nunca um treinador saíu desta forma após tamanhas conquistas. Agora se ele não ganha aquele público não ía festejar o modelo de jogo. Disso podes tu ter a certeza,<br /><br />O que eu acho é que é necessário existir uma relação directa entre modelo de jogo e qualidade de jogadores. O modelo até pode lá estar mas sem jogadores como Iniesta, Xavi e Messi duvido que o Barça fosse tão superior aos demais. E se calhar isso seria suficiente para pôr em causa toda a qualidade do modelo. <br /><br />Não me custa nada acreditar que até tu dirias que ainda faltava qqr coisa ao modelo...pq a concretização (e não falo só do golo mas do passe, da tabelinha, da desmarcação, etc) não seria tão perfeita.Pedrohttps://www.blogger.com/profile/06134530064237699262noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-55482737158735369132012-05-11T13:11:08.355+01:002012-05-11T13:11:08.355+01:00"A teoria do plano B é uma parvoíce. O plano ..."A teoria do plano B é uma parvoíce. O plano B, para muitos, passava por ter um avançado alto, capaz de fazer a diferença no jogo aéreo. Imaginemos que as coisas não corriam bem ao Barça, e o Guardiola optava por esse plano B. No momento em que o fizesse, teria de abdicar de boa parte dos seus princípios de jogo, teria de passar a cruzar para a área, teria de passar a privilegiar outras coisas que não as tabelas. Ou seja, no momento em que o plano B fosse activado, o Barça deixava de ser o Barça. Ora, se tu próprio concordas que a forma de jogar do Barça é a melhor que há, deixar de jogar dessa forma não te parece um mau plano? A mim parece. O melhor plano B possível, quando o plano A é o melhor que há, é não haver plano B."<br /><br />Amigo, o jogar bem como dizes, consiste em os jogadores resolverem os problemas que o jogo trás da melhor forma possível. Pois se os resolvermos da melhor forma é sinal que estamos a jogar melhor que eles, pois estamos a resolver problemas melhor que eles. Todos os jogos trazem constantemente problemas, todos eles diferentes, por isso existe o modelo de jogo que é a chave para que todos os jogadores ganhem uma forma comum de os resolver. O barcelona é a melhor equipa do mundo a jogar porque faz quase tudo, como equipa. A velocidade colectiva é simplesmente estonteante e permite resolver a "maioria" dos problemas que o jogo trás. No entanto existe algo que se chama criatividade. Pode ser dividida em dois: Pode ser intra ou extra-modelo de jogo. Aquelas arrancadas que o messi faz de um lado a outro do campo, da defesa ao ataque, a driblar, sem passar a bola a ninguém fazem parte da criatividade extra-modelo de jogo do Messi. E quando ele faz essas arrancadas que é em 5% das vezes tu não dizes que destoam do modelo de jogo e que o Barça deixa de ser Barça por isso! Os cruzamentos do D Alves, os Remates de longe do mesmo e as vezes do Xavi ou Fabregas são coisas que eles fazem 5% das vezes. São formas que os jogadores arranjam (tal como descrevi Messi acima)para resolver problemas específicos do jogo. porquê que nesses lances o Barcelona deixa de ser barça? E nos Lances individuais de messi não? É que esses também são lances individuais só que apresentados de forma diferente dos de Messi.<br />Isso é ter um plano B e estar pronto para qualquer eventualidade do jogo...<br /><br /><br /><br />Essa é complicada de explicar a não ser que o vivesses na prática. Mas te garanto que a chave é a ideia romântica sim, pois é a partir dela que se desenvolvem esses metódos que descrevem e garanto ainda mais que se a ideia não fosse tão romântica e tão extrema quanto o que te digo este Barça não seria tão forte em posse bola tantas vezes e os jogadores não iriam, nunca, desenvolver tal obsessão pela bola.<br /><br />Não falo do Arsenal de hoje, falo do Arsenal de "ontem" e sim era uma máquina de triturar sitemática! Acontece que os executantes não são os mesmos e a Dinâmica de posse de bola é diferente, também porque o seu treinador não tem, lá está, a novidade que o Guardiola traz: Obsessão pela bola!<br /><br /><br />AbraçoBlessinghttps://www.blogger.com/profile/06957203519840670183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-50149882700798479032012-05-11T13:10:25.227+01:002012-05-11T13:10:25.227+01:00Já tinha visto equipas destruir esses conceitos do...Já tinha visto equipas destruir esses conceitos do teu ponto 7, alias nenhum deles é novidade volto a frisar. Talvez todos em conjunto sejam, mas nenhum deles é novidade. Aquilo que faz com que todos em conjunto te façam achar melhor que outros, é a singularidade a particularidade do teu cérebro.Ou seja tu vivenciaste e experienciaste o futebol de forma diferente de todos os outros o que faz com que acredites num modelo de jogo com esses conceitos, tal como eu. É o que nos faz afirmar que o modelo é melhor que outros. Mas analisa bem os conceitos e vê que nenhum deles é novidade.<br /><br />"É a maior revolução de sempre porque é aquela em que se verificaram maiores diferenças para o que se fazia antes."<br /><br />Volto a discordar Nuno. Maiores diferenças? Analisa o modelo de jogo de Mourinho no Porto e Chelsea e vais ver que todos esses conceitos que a equipa de PeP tem, ele também o tinha! Exceptuando claro a dinâmica de posse de bola e é aí e só aí que surgem as maiores diferenças.<br /><br />"isto não é verdade. Nunca uma equipa dominou tanto, de forma tão sistemática, e durante tanto tempo como este Barcelona. É que nem sequer houve equipas que se tivessem aproximado do tipo de domínio que este Barça exerceu. É um tipo de domínio que depende do estilo. O Barça vai à Rússia jogar com o Rubin Kazan com 11 putos e manda no jogo, com 70% de posse de bola, goleando. Em casa do Rayo Vallecano, ainda não há 2 semanas, com 7 suplentes, foi lá dar 7 e fez 73% de posse de bola."<br /><br />Porto do Mourinho versão 2002/2004 Lembro uma meia final da Champions contra o Depor fora de casa vai ver essa estatística. A superioridade do Porto de Mourinho, em posse de bola era evidente! Claro que não com os canteranos, mas lembro que Derlei era fundamental e lesionou-se e C. Peixoto quando se estava a fazer fundamental também, esse Porto era esmagadoramente superior em quase todos os apectos de jogo, jogava melhor que as outras equipas também de forma sitemática, ganhou troféus. Mas era diferente, claro!. Devido a dinâmica de posse de bola!!!<br /><br />"O Barça do Cruyff terá sido o salto evolutivo anterior. Mas compará-lo com este Barça é subestimar a equipa de Guardiola."<br /><br />Não estou a subestimar nada, estou a dizer que este Barça é diferente pela dinâmica de posse de bola e só! obviamente que essa dinâmica da algumas características especiais a equipa mas é essa a singularidade deste barça.Estou a tentar mostrar que cada revolução é uma revolução e nenhuma é melhor que outra independente de gostarmos mais ou não. Se a questão for por bater record de golos, ou dar mais goleadas ou criar mais situações claras de golo, ganhar mais troféus ou fazer mais pontos já existe/iram melhor/es, mas acho que não estás a ir por aí. Por isso não vou também.Blessinghttps://www.blogger.com/profile/06957203519840670183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-4406385607420987262012-05-11T11:35:43.866+01:002012-05-11T11:35:43.866+01:00"Aliás volto a frisar que este Barcelona de n..."Aliás volto a frisar que este Barcelona de novidade só trás mesmo o amor a bola igual ao amor pelo golo, como não me farto de descrever, pois todas as outras características do seu modelo foram invenções e novidades, vincadas e marcadas por equipas de outros treinadores."<br /><br />Não concordo com isto. Aliás, essa ideia de amor pela bola, por si só, é muito vaga. O Guardiola podia não fazer mais nada, passar o ano inteiro a dizer que os jogadores amassem a bola, que se não trabalhasse especificamente os melhores modos de materializar esse amor, isso não se manifestava. O que é importante, nesta equipa, não é a ideia romântica, é a passagem dela à prática. E isso só se faz percebendo exactamente que tipo de coisas é que a equipa deve cultivar, a tabela, o passe curto, o toca e devolve, o uso da bola como engodo, os apoios constantes, os triângulos constantes, etc..<br /><br />De resto, comparar isto com o Arsenal de Wenger é quase ultrajante. O Arsenal, a espaços, consegue jogar bem. Mas é a espaços. Além de defender mal, tem um problema grande de não saber gerir os ritmos de jogo, de não ser capaz de cultivar a bola em todos os momentos, etc. O Arsenal de Wenger e o Bilbao de Bielsa até são dos modelos que mais admiro, mas, repito, estão a anos de luz do Barcelona de Guardiola. Não faz o mínimo sentido compará-los.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-16649757839970246322012-05-11T11:35:24.242+01:002012-05-11T11:35:24.242+01:00Blessing Lumueno diz: "Percebo teu ponto de v...Blessing Lumueno diz: "Percebo teu ponto de vista. Mas coloco uma questão... Que aspectos revolucionários são esses , especificamente, que ele trouxe ao jogo? Qual é a novidades ou quais são?"<br /><br />Blessing, são, por exemplo, todas aquelas coisas de que falei no ponto 7. O conceito de "amor pela bola" pode resumir tudo isso, talvez, mas não dá conta da especificidade de cada uma das coisas que eles revolucionaram. E foram imensas.<br /><br />"Portanto como o futebol espectáculo, te agrada mais (assim como a mim) que outro tipo de futebol, dizes ser a maior revolução de sempre."<br /><br />Não, nada disso. Eu não concordo com a ideia do Luis Garcia de que o grande mérito é aliar futebol espectáculo a resultados. Eu não sei o que é futebol espectáculo. O grande mérito da equipa é jogador constantemente bem. Mas bem não é bonito. É bem. Melhor que os outros. É a maior revolução de sempre porque é aquela em que se verificaram maiores diferenças para o que se fazia antes.<br /><br />"Outros treinadores conseguiram passar exactamente um modelo de futebol que também permitia esse domínio só que jogado de formas diferentes."<br /><br />Isto não é verdade. Nunca uma equipa dominou tanto, de forma tão sistemática, e durante tanto tempo como este Barcelona. É que nem sequer houve equipas que se tivessem aproximado do tipo de domínio que este Barça exerceu. É um tipo de domínio que depende do estilo. O Barça vai à Rússia jogar com o Rubin Kazan com 11 putos e manda no jogo, com 70% de posse de bola, goleando. Em casa do Rayo Vallecano, ainda não há 2 semanas, com 7 suplentes, foi lá dar 7 e fez 73% de posse de bola. Diz-me que outra equipa foi algum dia capaz de fazer isto com segundas linhas? Uma das felicidades do Real Madrid, este ano, foi não se terem lesionado ao mesmo tempo 3 titulares. Um jogo em que não pudessem jogar, por exemplo, Benzema, Ozil e Xabi Alonso, seria o cabo das tormentas. Isso nunca aconteceu com o Barça, que tem um modelo que lhe permite deixar de fora 3 ou 4 peças importantes sem quase perder qualidade.<br /><br />"Já o Barcelona de Cruyff conseguiu aliar vários aspectos de jogo de forma brutal a dominar quase todos os aspectos do jogo como este Barça."<br /><br />O Barça do Cruyff terá sido o salto evolutivo anterior. Mas compará-lo com este Barça é subestimar a equipa de Guardiola. O próprio Cruyff reconheceu isso sem dificuldade. Aquele Barça não tinha a cultura de posse deste. Nem perto.<br /><br />"O não ter plano B, como foi aqui elogiado não é bom! Um treinador deve preparar a sua equipa para tudo!"<br /><br />A teoria do plano B é uma parvoíce. O plano B, para muitos, passava por ter um avançado alto, capaz de fazer a diferença no jogo aéreo. Imaginemos que as coisas não corriam bem ao Barça, e o Guardiola optava por esse plano B. No momento em que o fizesse, teria de abdicar de boa parte dos seus princípios de jogo, teria de passar a cruzar para a área, teria de passar a privilegiar outras coisas que não as tabelas. Ou seja, no momento em que o plano B fosse activado, o Barça deixava de ser o Barça. Ora, se tu próprio concordas que a forma de jogar do Barça é a melhor que há, deixar de jogar dessa forma não te parece um mau plano? A mim parece. O melhor plano B possível, quando o plano A é o melhor que há, é não haver plano B.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-80343873781281795252012-05-11T11:34:20.019+01:002012-05-11T11:34:20.019+01:00Pedro diz: "Nuno, ainda recentemente os adept...Pedro diz: "Nuno, ainda recentemente os adeptos do Liverpool abafaram os do Chelsea em Wembley na final da Taça de Inglaterra estando a perder e já impossibilitados de dar a volta ao resultado."<br /><br />Pedro, eu não sei se estás a perceber o que estou a dizer. Estou a falar do momento concreto em que toda a gente se apercebe de que acabou, de que as esperanças de vencer a eliminatória ruiram. Não tem nada a ver com o teu exemplo. Aliás, o que não falta, em Inglaterra, são exemplos de claques que cantam quando a sua equipa está a perder (embora o teu exemplo nem seja bom, porque o Liverpool lutou pelo jogo até ao fim). Mas, um estádio inteiro, em uníssono, cantar o que cantaram em Camp Nou? Não são gritos, não são aplausos, não são manifestações ruidosas de apoio, e não são pessoas a tentar incentivar uma equipa. São manifestações de respeito, no momento exacto em que se toma consciência da derrota, pelos derrotados. É completamente diferente.<br /><br />"Quando falo nos cânticos a Mourinho é enquanto ele lá está. Estava no Chelsea e eles cantavam por ele, em Milão idem e agora em Madrid."<br /><br />Isso, de facto, é extraordinário, mas explica-se sobretudo por o Mourinho ser muito carismático. Aconteceu também com o Guardiola. E aconteceu com o Conte, este ano, por exemplo. Isso é extraordinário, mas vai sendo visto. 90 mil a mostrar respeito por uma equipa no momento em que a equipa é derrotada é que nunca tinha visto. E isso só foi possível pelo estilo de futebol que jogaram.<br /><br />"O Bilbao tem semelhanças, joga muito à bola, mas na hora H falha pq, individualmente, falta aos jogadores aquela qualidade de finalizar o que a equipa constroi."<br /><br />Pedro, eu gosto do modelo do Bilbao, e até tem semelhanças com o do Barça, mas é muito diferente noutros aspectos. Não se trata só de uma diferença dos jogadores. O modelo do Bilbao é muito mais vertical do que o do Barça. A equipa sabe trabalhar bem para arranjar espaços, mas além de o fazer sempre a uma velocidade alta, não é capaz de ser paciente, de entrar e sair dos blocos, de ir à linha e voltar. Além de que, defensivamente, está a anos de luz do modelo catalão. Não é só uma questão de qualidade individual.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-32575681009613416832012-05-11T10:17:13.196+01:002012-05-11T10:17:13.196+01:00Ah é o que digo.
Portanto como o futebol espectác...Ah é o que digo.<br /><br />Portanto como o futebol espectáculo, te agrada mais (assim como a mim) que outro tipo de futebol, dizes ser a maior revolução de sempre.<br /><br />Outros treinadores conseguiram passar exactamente um modelo de futebol que também permitia esse domínio só que jogado de formas diferentes. Mas como te agrada mais, assim como a mim, um futebol de toque curto e de paciência esperando sempre que com as trocas de bola se desposicione o adversário, dizes ser a maior revolução de sempre.<br /><br />Já o Barcelona de Cruyff conseguiu aliar vários aspectos de jogo de forma brutal a dominar quase todos os aspectos do jogo como este Barça.<br /><br />Sim o Barça esteve perto da perfeição, mas isso não existe, porque perfeito seria eles seguirem o seu modelo de jogo e caso a equipa não fosse eficaz e fosse condicionada pela equipa adversária, arranjar uma forma, sem fugir muito dele (deixar de ter massivamente posse de bola) penetrar na defensiva adversária.<br /><br />O não ter plano B, como foi aqui elogiado não é bom! Um treinador deve preparar a sua equipa para tudo! Obviamente que 95% do trabalho deve ser com base nas nossas ideias e no que acreditamos ser o melhor para nós, mas os outros 11 do outro lado condicionam a nossa acção então a equipa deve estar dotada de todo tipo de capacidade para resolver os problemas do jogo.<br /><br />O melhor treinador da história, tal como melhor jogador não existe, porque todos eles trazem novidades que vão sendo utilizadas pelas equipas no futuro.<br /><br />Aliás volto a frisar que este Barcelona de novidade só trás mesmo o amor a bola igual ao amor pelo golo, como não me farto de descrever, pois todas as outras características do seu modelo foram invenções e novidades, vincadas e marcadas por equipas de outros treinadores.<br /><br />O 3-3-4 Também não é novidade, basta que para isso se lembre que Co Adriense passou pelo Porto e começou a jogar assim muitas vezes... Exemplo época 2005/2006 a partir da jornada 21. Nos jogos em casa, antes disso jogava em 3-4-3 com o césar peixoto a fazer o quarteto do meio campo...<br />O Porto alinhava num jogo por exemplo contra o Braga que empatou 1-1 em casa com: Helton, P Emanuel, Bosingwa, Pepe/ P Assunção, Lucho, R Meireles / Quaresma, Adriano, Benni Mccarthy e Ivanildo...<br /><br />Guardiola trouxe uma novidade? Sim<br />Trouxe um modelo de jogo que privilegia a qualidade ao invés da quantidade? Sim<br />MAs já o Arsenal de Wenger privilegiava a qualidade ao invés da quantidade e ganhou muitos campeonatos assim inclusivé taças Uefa... Claro que não era melhor equipa que este Barça, mas a qualidade de jogo também não é novidade. Também não restam dúvidas de que estes executantes do Barça são melhores do que todos os que o Arsenal teve (requisito mais que necessário para que o jogo tenha qualidade), excepção ao Bergkamp e Henry claro.<br />Mas porquê que essa "única" novidade, reitero amor pela bola igual ao amor pelo golo, é então a melhor novidade de sempre que faz dele melhor da história?<br /><br />Simplesmente porque vos agrada mais a vocês do que as outras. Assim como me agrada mais a mim... Mas o facto de ser treinador faz-me pensar que sem todas as outras revoluções esta equipa de Guardiola era impossível... E Portanto todas as revoluções são igualmente importantes portanto não fazem do seu criador o melhor da história.<br /><br />E sim Guardiola é valente porque ataca sempre e defende-se do adversário porque tem sempre Bola. Mas isso, como digo, não faz dele melhor que Mourinho. Admiro muito os dois, e me identifico na forma de pensar mais com Guardiola pela crença infinita "numa" só ideia, "num" só modelo num futebol de ataque. São os dois melhores treinadores do mundo actualmente sem dúvida!<br /><br />Cumprimentos<br /><br />11 de Maio de 201Blessinghttps://www.blogger.com/profile/06957203519840670183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-56077162020834933912012-05-11T10:12:27.050+01:002012-05-11T10:12:27.050+01:00"acho que o aspecto mais revolucionário foi c..."acho que o aspecto mais revolucionário foi conseguir aliar o futebol espectáculo à eficácia e à conquista de troféus"<br /><br />Eu concordo. O futebol do Barça era fabuloso, a todos os níveis. Mas essa é uma declaração nada consensual pq muitos reclamam do jogo "feio" do Barça que "dá para adormecer", etc. <br /><br />Concordo em tudo com o que este modelo de jogo trouxe ao futebol mas, repetindo-me, acho que muito se deve á qualidade dos jogadores. O Barça fez o que fez pq tem jogadores geniais na aplicação daquele modelo. Sem eles o sucesso teria sido muito inferior. É por isso que mesmo fazendo escola tenho sérias dúvidas que alguma vez seja repetido com este sucesso. O Bilbao tem semelhanças, joga muito à bola, mas na hora H falha pq, individualmente, falta aos jogadores aquela qualidade de finalizar o que a equipa constroi.Pedrohttps://www.blogger.com/profile/06134530064237699262noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-5127485445555203022012-05-11T10:09:51.025+01:002012-05-11T10:09:51.025+01:00Este comentário foi removido pelo autor.Blessinghttps://www.blogger.com/profile/06957203519840670183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-67738594311031998402012-05-11T01:43:34.043+01:002012-05-11T01:43:34.043+01:00PS: O jogo do Barcelona a jogar em 3-3-4 a que me ...PS: O jogo do Barcelona a jogar em 3-3-4 a que me refiro, foi o último Barça - Getafe (4-0).<br /><br />Se quiserem passem por:<br /><br />http://bolacolabatata-frita.blogspot.pt/2012/05/ratos-desertores-e-macas-podres.htmlLuís Garciahttps://www.blogger.com/profile/08953253958712861852noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-12448463382907073852012-05-11T01:41:37.376+01:002012-05-11T01:41:37.376+01:00Blessing Lumueno acho que o aspecto mais revolucio...Blessing Lumueno acho que o aspecto mais revolucionário foi conseguir aliar o futebol espectáculo à eficácia e à conquista de troféus, quer em provas de regularidade, quer em provas a eliminar. <br /><br />O Barcelona com Guardiola venceu 3 campeonatos em 4 possíveis. Os analistas mais conceituados do mundo na sua maioria partilhavam a mesma opinião: eliminar o Barcelona a 2 mãos é quase impossível. <br /><br />O Barcelona venceu dominando todos os aspectos do jogo. Um dos melhores exemplos deste domínio futebolístico foi a final da Champions de 2011. Desde a posse de bola, consentida ou não pelos adversários, até ao ritmo de jogo, em que os jogadores do Barça aceleravam e abrandavam o jogo ao seu critério. <br /><br />Acho que este é um dos maiores méritos de Guardiola, proporcionou o futebol mais perto da perfeição que eu já vi (ainda só tenho 24 anos) e conseguiu ao mesmo tempo conquistar 13 troféus. <br /><br />Acho que Mourinho comparado com Guardiola tem uma muito maior capacidade de adaptação. No entanto, Guardiola vai ser sempre maior que Mourinho numa coisa: na valentia.. O Barça do Pep foi a primeira equipa que eu vi a jogar em 3-3-4! 3 defesas e 4 avançados!<br />Quando vi nem queria acreditar, só tinha visto isto na Playstation.Luís Garciahttps://www.blogger.com/profile/08953253958712861852noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-22615069886374084562012-05-10T23:40:06.953+01:002012-05-10T23:40:06.953+01:00Percebo teu ponto de vista. Mas coloco uma questão...Percebo teu ponto de vista. Mas coloco uma questão... Que aspectos revolucionários são esses , especificamente, que ele trouxe ao jogo? Qual é a novidades ou quais são?Blessinghttps://www.blogger.com/profile/06957203519840670183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-80846745424600781652012-05-10T23:26:33.487+01:002012-05-10T23:26:33.487+01:00Este comentário foi removido pelo autor.Blessinghttps://www.blogger.com/profile/06957203519840670183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-3811534764811217862012-05-10T19:46:51.216+01:002012-05-10T19:46:51.216+01:00Nuno, ainda recentemente os adeptos do Liverpool a...Nuno, ainda recentemente os adeptos do Liverpool abafaram os do Chelsea em Wembley na final da Taça de Inglaterra estando a perder e já impossibilitados de dar a volta ao resultado.<br /><br />Quando falo nos cânticos a Mourinho é enquanto ele lá está. Estava no Chelsea e eles cantavam por ele, em Milão idem e agora em Madrid.Pedrohttps://www.blogger.com/profile/06134530064237699262noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-2055106630616633362012-05-10T17:57:24.038+01:002012-05-10T17:57:24.038+01:00Pedro, estou a falar de um momento concreto. O Tor...Pedro, estou a falar de um momento concreto. O Torres faz o segundo em Camp Nou, a poucos minutos do apito final. Acaba ali a eliminatória. E o que fazem os 90 mil? Mostram apoio incondicional. Não me estou a referir aos cânticos que também entoaram no final do jogo. Estou a falar do que fizeram 10 segundos depois de Torres fazer o golo. Nunca vi nada assim. Em lado nenhum. Se tiveres um exemplo concreto para mostrares que estou errado, gostaria muito de saber qual. A minha explicação para isto é simples: aqueles adeptos, apesar de frustrados, reconheceram, mesmo de cabeça quente, que a equipa foi infinitamente superior, e que, apesar de estar naquele momento com campeonato e liga dos Campeões perdida, era de algum modo a melhor do mundo. Aqueles adeptos, ainda que inconscientemente, perceberam que o estilo venceu. Se estivesse a falar dos cânticos após o jogo, ou dos festejos no final da época com a despedida do Guardiola, talvez se pudesse pôr a questão de estarem a festejar tudo o que, durante aqueles 4 anos, aquela equipa tinha conquistado. Naquele momento concreto, pelo contrário, estavam a celebrar o estilo.<br /><br />O ponto 9 falava de 2 coisas. A primeira é a que vai acima. A segunda é sobre a despedida de Guardiola. O que disse é que nunca vi uma equipa ficar em segundo e celebrar tanto. Não tem nada a ver com o que fizeram com o Mourinho. O nome do Mourinho foi pronunciado no San Siro a meio de uma época que estava a correr horrivelmente, depois de o Mourinho ter ganho tudo no ano anterior. Em Stamford Bridge, foi pronunciado essencialmente para provocar o Villas-Boas. Ou seja, o nome do Mourinho é que foi evocado por causa dos resultados. Aliás, no Bernabéu, tanto já foi cantado o seu nome quanto já foi assobiado, quando as coisas não corriam bem. Com o Mourinho é que os adeptos reagem à maré dos resultados.<br /><br />Quanto ao triunfo dos toscos, depende. Em Itália, a Juventus foi a equipa que, a meu ver, melhor futebol apresentou ao longo da época. Foi consistente e regular, mesmo não tendo as armas individuais do Milan. Em termos colectivos, eram os mais organizados, quer a defender, quer a atacar. Quanto aos outros, o único sucesso que têm tido é em provas a eliminar. E em provas a eliminar tudo pode acontecer. O Atlético de Madrid tem um plantel muito bom, e qualquer um se arriscava a ganhar uma competição como a Liga Europa. No campeonato, que é a prova em que se exige mais das competências colectivas da equipa, não está a fazer nada de especial. O futebol da equipa é medíocre, e não fosse a abundância de qualidade individual, duvido que se falasse agora neles. Quanto ao Chelsea, enfim, o sexto lugar diz muito. Na Europa, nem contra o Benfica convenceram. Di Matteo tem jogado à italiana, e isso em provas a eliminar pode ser decisivo, se tudo correr bem. Em provas de regularidade, vale o que vale. É por isso que medir as competências de um treinador apenas pelos títulos que consegue ganhar não faz sentido.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-89707528207936220152012-05-10T17:55:39.598+01:002012-05-10T17:55:39.598+01:00Mike, o Ronaldo poderia encaixar, quando muito, co...Mike, o Ronaldo poderia encaixar, quando muito, como encaixou o Alexis, mais pela profundidade que poderia dar como 9, soltando Messi, do que propriamente no lugar de Villa, a extremo. E depois, claro, a questão do protagonismo seria importantíssima, como o Luis Garcia refere.<br /><br />Batalheiro, talvez haja surpresas daqui a uns meses.<br /><br />Blessing Lumueno, o jogo, como qualquer outra actividade, avança de revolução em revolução. Normalmente, estas revoluções são pequenas insignificâncias, e o avanço vai sendo gradual e lento. O que me parece é que Guardiola revolucionou muita coisa de uma assentada, o que se comprova por a sua equipa apresentar um estilo de jogo completamente definido, muito facilmente identificável quando comparado com outras equipas. Claro que aproveitou muito do que já tinha sido feito e muitas das revoluções anteriores, mas aquilo que fez foi incrivelmente mais significativo do que qualquer outra revolução de que me lembre. Houve outras importantes, algumas das quais referiste, mas nunca uma equipa se tinha diferenciado tanto do que fazem os seus pares como esta.<br /><br />De resto, o Mourinho é um excelente treinador. Ninguém me verá dizer o contrário. Mas acho que, quando comparado com o Guardiola, não contribuiu tanto para a evolução do jogo. A maior revolução que protagonizou, a meu ver, foi em termos de metodologia de treino, e isso é, pelo menos conceptualmente, bem menos relevante do que isto que este Barça faz.<br /><br />Por fim, ficamos obviamente contentes com a presença e com a satisfação.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.com