tag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post5839984379826204800..comments2023-11-05T10:38:44.667+00:00Comments on Entre Dez: Amor à CamisolaUnknownnoreply@blogger.comBlogger19125tag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-66962587629168940432008-08-04T10:02:00.000+01:002008-08-04T10:02:00.000+01:00O futebol é como o amor. Umas vezes perdes, outras...O futebol é como o amor. Umas vezes perdes, outras ganhasAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-85935518457886525192008-08-01T20:35:00.000+01:002008-08-01T20:35:00.000+01:00não digo que não haja jogadores que amem o clube. ...não digo que não haja jogadores que amem o clube. O que digo é que esse amor à camisola nunca é isolado, está sempre associado a um orgulho pessoal e este é sempre superior ao primeiro<BR/><BR/>Nao dgo o contrario, mas no entanto isso nao altera o facto de de eles estarem relacionados com as emocoes que emana dos adeptos. Por exemplo, eu este ano admiro principalmente jogadores do benfica( aimar, martins, nuno gomes) todavia, a minha contribuicao(monetaria) vai para o sporting. Como e obvio, nao estou a dizer que se nao comprasse o lugar de epoca, e pagasse as minhas quotas, que eles nao pudessem ser renumerados, mas e o filao dos adeptos, quer directa ou indirectamente,( marketing, etc,) que lhes permite auferir os vencimentos chorudos.<BR/><BR/>Obviamente eles produzem um servico, mas esse mesmo servico esta naturalmente relacionado com as emocoes.<BR/>Se um padre catolico, comecasse a ameacar que se ia virar para islamismo, de certeza que as coisas nao iam correr bem... Neste momento sei que o exemplo parace parvo, e e , definitivamente, exagerado, mas serve para passar a mensagem que pretendo( se nao, olha, a culpa e da retsina:)). No futebol, muitos adeptos, a gd parte dos que paga as quotas, ve o futebol de uma maneira nao muito diferente de uyma religiao. <BR/>Nao estou a dizer que essa forma e certa, ou errada, mas e a realidade que existe. Como tal os jogadores deverao ser inteligentes e actuar de forma a conseguir granjear, juntos dos adeptos, a melhor imagem possivel, para desta forma beneficiarem das melhores condicoes possiveis para executar o seu trabalho.<BR/>Grande abraco!!Gonçalohttps://www.blogger.com/profile/17459801996599933917noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-55586901469390481862008-08-01T14:13:00.000+01:002008-08-01T14:13:00.000+01:00Nem com a Fórmula 1 ou com o Ténis ou com o Golf? ...Nem com a Fórmula 1 ou com o Ténis ou com o Golf? É que há desportos que, como o futebol e como os desportos americanos, têm uma mediatização muito grande.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-10156797514938925022008-08-01T13:55:00.000+01:002008-08-01T13:55:00.000+01:00"Mas não aceito que seja diferente de outro despor..."Mas não aceito que seja diferente de outro desporto qualquer, ainda que seja o desporto mais mediático. Isso seria o mesmo que achar que os futebolistas dos clubes grandes são diferentes dos futebolistas de ligas profissionais secundárias, pois são mais mediáticos e ganham mais."<BR/><BR/>Não, continuo a dizer que nem é comparavel a outros desportos(talvez excepto os Americanos). Se quiseres seguir o teu exemplo, tens de comparar é talvez uma terceira divisão de futebol com uma terceira divisão, vá, de andebol. E vez que continua a ser diferente.<BR/><BR/>Só nos Olímpicos é que o Futebol não tem protagonismo sobre os outros desportos, e este ano preparem-se porque se calhar mesmo isso vai mudar.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-5990227448009177212008-08-01T11:58:00.000+01:002008-08-01T11:58:00.000+01:00Ah, há um exemplo importante para aquilo que defen...Ah, há um exemplo importante para aquilo que defendo que é o caso da malta que se naturaliza para poder jogar nas selecções. Que amor à pátria é que o Deco e o Pepe terão para quererem jogar por Portugal? E o Eduardo da Silva, terá afinidades com a Croácia suficientes para querer jogar por aquele país? Não será uma questão de ambição? Tenho a certeza de que, se a dada altura da carreira, o Giggs pudesse ter optado por jogar por Inglaterra, não hesitaria. Porque está em causa, mais do que um amor ao país que pode existir, um amor-próprio que lhe daria a possibilidade de jogar em competições que, de outra forma, perderia. A passagem das selecções para os clubes é idêntica. Um jogador, por mais patriota que seja e por mais amor ao clube que tenha, quer sempre o melhor para si, se for um profissional ambicioso. Como tal, não deve ser julgado por isso quando isso entra em conflito com um pretenso amor à camisola.Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-56367474204292228922008-08-01T11:46:00.000+01:002008-08-01T11:46:00.000+01:00Ponto prévio: não digo que não haja jogadores que ...Ponto prévio: não digo que não haja jogadores que amem o clube. O que digo é que esse amor à camisola nunca é isolado, está sempre associado a um orgulho pessoal e este é sempre superior ao primeiro.<BR/><BR/>Cajó diz: "O problema aqui, a meu ver, é que o Futebol é uma actividade tão diferente de tudo o resto, que não se pode comparar nem a um emprego emrpesarial, nem a uma actividade artística; e até, provavelemente, nem a outro desporto qualquer."<BR/><BR/>Aceito que o futebol é diferente da actividade empresarial porque tem uma exposição pública maior. Aceito que o futebol é diferente da actividade artística porque um jogador, ao contrário de um artista, tem objectivos práticos concretos e não apenas o objectivo de entreter. Mas não aceito que seja diferente de outro desporto qualquer, ainda que seja o desporto mais mediático. Isso seria o mesmo que achar que os futebolistas dos clubes grandes são diferentes dos futebolistas de ligas profissionais secundárias, pois são mais mediáticos e ganham mais. Não concordo com isto. São profissionais como todos os outros, embora ganhem mais e estejam mais expostos.<BR/><BR/>jp diz: "Quanto a mim um jogador de futebol não é um trabalhador como outro qualquer, primeiro porque não é pago como outro qualquer, depois porque os outros não passam a vida a ter aumentos de ordenados de milhares de € ano a ano, ou de 2 em 2 e a receber chorudos prémios de assinatura. Mas mais importante por causa do que as suas acções acarretam em termos de sociedade."<BR/><BR/>Não é pago como outro qualquer, mas também não tem a mesma exposição que outro qualquer. Acho que aquilo que um jogador de futebol ganha está directamente relacionado com a exposição que tem e com aquilo que o mercado tem para oferecer. Ou seja, os jogadores de futebol não ganham muito dinheiro porque merecem mais que os outros, mas sim porque existe um mercado que torna possível que ganhem isso. Agora, o facto de ganharem mais ou menos não lhes dá mais ou menos responsabilidades. Quanto aos aumentos de dois em dois anos, tem mais uma vez a ver com o mercado e com a necessidade dos clubes de se precaverem da saída dos jogadores. Ou seja, é o mercado que condiciona isso e não os jogadores. O que eu não percebo é que obrigações sociais é que os jogadores têm a mais do que quem não é jogador. Pelo que percebi, consideras que a dimensão de um jogador (isto é, a sua exposição social) o obriga a coisas a que as outras pessoas não estão obrigadas. Eu não concordo. As obrigações sociais são iguais às dos outros. Aliás, até pagam mais impostos que as pessoas que ganham menos. Se aquilo a que te referes é ao exemplo que devem dar, também não concordo. É verdade que, por serem mediáticos, poderiam ter uma atitude mais exemplar, já que são o paradigma para muita gente. Mas isso, sinceramente, não é da responsabilidade deles. É de quem faz deles exemplos. Acho que uma pessoa, por mais que ganhe e por mais mediática que seja, tem o mesmo tipo de liberdade que as outras desde que não tenha cargos públicos. Se me falares dum primeiro-ministro que fuma num avião, como é óbvio, considero errado, pois ele tem um cargo público e, ao partir para o mesmo, sabe que tem de comportar-se como uma figura exemplar. Já um jogador é como um artista e, desde que cumpra a sua actividade de consciência tranquila, desde que faça o melhor em termos profissionais, não tem que ser mais ou menos correcto moralmente. A mediatização não acarreta, por si só, obrigações éticas.<BR/><BR/>Agora, se o jogador usar a sua mediatização para forçar a infracção do contrato é outra coisa. Mas, se o Moutinho manifestar a sua vontade em sair, porque a proposta lhe agrada, mas fazer depender a saída do acordo entre Sporting e Everton, acho que não tem que ser julgado por isso. Isto é, desde que continue a ser profissional, a empenhar-se pelo clube a que ainda está vinculado, pode perfeitamente ter o desejo de sair e de tornar público esse desejo.<BR/><BR/>Bad-Religion, quanto ao Hugo Leal, sempre tive uma posição contrária. O Hugo Leal fora o capitão da equipa campeã do mundo de sub-16, era o jogador mais promissor da sua geração, tinha feito uma época brilhante no Benfica e continuava a ser dos mais mal pagos. Exigiu a negociação de um novo contrato e o Vale e Azevedo recusou. É verdade que rescindiu sem justa causa, mas deu sempre preferência ao Benfica e só saiu porque os seus dirigentes foram forretas. Acho que um jogador tem o direito a ser valorizado quando o merece e o Hugo Leal, naquela altura, merecia-o. Estive sempre do lado do Hugo Leal por causa disto. Quanto ao Paulo Sousa e ao Pacheco, já não...<BR/><BR/>apenasfutebol diz: "não concordo nada com a tua visão pragmática do amor à camisola. Acredito e existem vários exemplos a sustentar a minha crença, que um jogador se ligue emocionalmente a um "emblema".<BR/><BR/>Entre muitos outros, relembro-te um: Di Livio..."<BR/><BR/>Paulo, o Di Livio estava em fim de carreira quando decidiu permanecer na Fiorentina. É um pouco como o Rui Costa. Tudo bem que possa haver amor ao clube, mas também há questões familiares, a necessidade de assentar, de preparar o futuro com tranquilidade, etc. Poderia ter propostas mais tentadoras de outros sítios, mas a Fiorentina dar-lhe-ia a comodidade e a tranquilidade necessárias para o fim de carreira e optou por isso. Continuo a achar que foi tudo menos amor à camisola.<BR/><BR/>É que o que está aqui em causa não é o haver ou não amor à camisola. É haver jogadores profissionais que joguem por amor à camisola. E isto é um paradoxo. O profissionalismo e o amor à camisola estão necessariamente em conflito. E sendo o futebolista um profissional, tem de organizar a sua carreira como profissional. Nenhum futebolista que eu conheça gosta de um clube mais do que gosta de jogar futebol. E gostar de jogar futebol implica querer jogar onde mais gosta ou com companheiros cada vez melhores, contra adversários cada vez melhores, a ser pago (que equivale a reconhecimento) cada vez melhor? Um jogador de futebol tem mais amor ao futebol em si, ao jogar, do que a qualquer clube. E, nesse sentido, quer sempre o melhor para si. Neste sentido, é impossível que o amor a um clube se sobreponha à sua condição de jogador de futebol que é, por natureza, ambiciosa. A ambição é completamente inconciliável com o amor à camisola. E como acho que um jogador, ao ser profissional, tem todo o direito a ser ambicioso, a ser cada vez melhor profissional, não posso conceber que seja julgado por sê-lo.<BR/><BR/>Grande Abraço!Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-47737503394662063592008-07-31T23:27:00.000+01:002008-07-31T23:27:00.000+01:00E mais, não concordo nada com a tua visão pragmáti...E mais, não concordo nada com a tua visão pragmática do amor à camisola. Acredito e existem vários exemplos a sustentar a minha crença, que um jogador se ligue emocionalmente a um "emblema".<BR/><BR/>Entre muitos outros, relembro-te um: Di Livio...<BR/><BR/>Abraçoapenasfutebolhttps://www.blogger.com/profile/03426890101049167086noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-46438290387369244522008-07-31T23:23:00.000+01:002008-07-31T23:23:00.000+01:00Boa análise, cheia de racionalismo.No entanto, est...Boa análise, cheia de racionalismo.<BR/>No entanto, estou muito mais próximo da opinião do Gonçalo.<BR/><BR/>Para além disso (do necessário racionalismo), o jogo, sobretudo sob o ponto de vista do adepto, é pura emoção, é apenas assim que o concebo (na perspectiva de adepto de um clube, claro).<BR/><BR/><BR/>Grande abraço Nunoapenasfutebolhttps://www.blogger.com/profile/03426890101049167086noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-43189134803782606562008-07-31T21:21:00.000+01:002008-07-31T21:21:00.000+01:00Conseguiste resumir tudo em menos de 15.000 caract...Conseguiste resumir tudo em menos de 15.000 caracteres!<BR/><BR/>Falta enquadrar o Ronaldo nessa tua opinião.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-76785693699488125932008-07-31T18:44:00.000+01:002008-07-31T18:44:00.000+01:00Que grandes textos... Acho que há maneiras de faze...Que grandes textos... <BR/><BR/>Acho que há maneiras de fazer as coisas, o Simão sair do Benfica acho que é a maneira correcta de proceder, o Hugo Leal sir do Benfica é a maneira mais errada/irracional de sempre.<BR/><BR/>Um jogador que sai a custo zero de um clube que o formou não tem qualquer valor moral ou ético...<BR/><BR/>Ainda há provas de amor á camisola, o caso do Lucarelli do Livorno e do Rui Costa.TAGhttps://www.blogger.com/profile/04374233231614912243noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-35994286685349653492008-07-31T17:30:00.000+01:002008-07-31T17:30:00.000+01:00Dou razão ao Nuno na parte em que frisa que não co...Dou razão ao Nuno na parte em que frisa que não conhecemos os moldes das declarações de Moutinho. E tudo o que vou referir em seguida é salvaguardando que no caso de Moutinho possa não saber a verdade toda.<BR/><BR/>De resto não concordo muito com a opinião dele. Quanto a mim um jogador de futebol não é um trabalhador como outro qualquer, primeiro porque não é pago como outro qualquer, depois porque os outros não passam a vida a ter aumentos de ordenados de milhares de € ano a ano, ou de 2 em 2 e a receber chorudos prémios de assinatura. Mas mais importante por causa do que as suas acções acarretam em termos de sociedade.<BR/><BR/>Podem dizer que um jogador não tem obrigações para com a sociedade, mas tem, todos temos, uns mais que outros dependendo da nossa "dimensão", e se quando lhes interessa eles sabem usar isso, têm também o dever de usar esse responsabilidade quando não lhes convém.<BR/><BR/>Os jogadores sabem pedir ordenados maiores pelo peso que têm em termos de massa associativa, em termos de Marketing, de equipa, sabem pedir mais € cada vez que fazem um anuncio porque a imagem deles vale muito €, então quando é ao contrario moralmente deveriam também fazer-se valer da sua imagem e aprender a ter a atitude certa. Se Moutinho, e “CRonaldos” e todos estes gajos sabem que querem trocar de clube porque é que mesmo assim assinam contratos chorudos meses antes, onde recebem geralmente bons prémios de assinatura e vêm o ordenado ser aumentado até que possam mudar de clube?? A isto chamo falta de carácter!! Atitudes como esta e do “escravo” mais bem pago da história para mim mostram o que realmente as pessoas são, e por mais que digam que ele anda a treinar, e que só disse que queria sair, o que eles estão a tentar é arranjar maneira de ficarem com o mínimo de condições possível a fim de o clube ser “obrigado” a vende-los. <BR/><BR/>Têm todo o direito de querer procurar o melhor para eles, mas se sabem o que querem procedam do modo correcto. Eu se quiser mudar de empresa não vou pedir um aumento na minha, ou se quiser sair e não me estiverem a deixar, não vou arranjar merda dentro da empresa para que seja impossível ficar lá. E não ganho 1/100 do que este gajos ganham!! E não faço isto, e continuo a quer o melhor para mim, vou continuar a lutar por isso, mas com sem faltar ao respeito a ninguém.<BR/><BR/>AbraçoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-10265526781440205462008-07-31T15:15:00.000+01:002008-07-31T15:15:00.000+01:00Percebo perfeitamente o que o Nuno quer dizer, ape...Percebo perfeitamente o que o Nuno quer dizer, apesar da minha opinião se aproximar mais da do Gonçalo.<BR/><BR/>O problema aqui, a meu ver, é que o Futebol é uma actividade tão diferente de tudo o resto, que não se pode comparar nem a um emprego emrpesarial, nem a uma actividade artística; e até, provavelemente, nem a outro desporto qualquer.<BR/><BR/>Considero que existe esse tal de "amor à camisola", mas tal como o Nuno, acho que isso não provém do afecto do jogador pelo clube em si; ou seja, um jogador com "amor à camisola" não é como um adepto.<BR/><BR/>Por exemplo, um Rui Costa nunca voltaria ao Benfica se a massa associativa não tivesse tamanho apreço por ele. Não voltaria ao Benfica se não estivesse em final de carreira. Não voltaria ao Benfica se não fosse um grande jogador, até. No entanto, e apesar disso, apesar de ter ido para a Fiore e para o Milan, será que foi um mercenário por causa disso?<BR/>O Maldini nunca teria ficado a carreira toda no Milan se não fosse amado, se não fosse bom jogador, até se não fosse italiano, quem sabe.<BR/><BR/>Dois exemplos simples que mostram que, apesar de o "amor à camisola" de um jogador por um clube ser, na minha opinião, uma coisa que pode perfeitamente existir, essa coisa não existe apenas porque esse jogador quando era pequenino era adepto desse clube.<BR/><BR/>abraçoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-77949029294354418582008-07-31T11:48:00.000+01:002008-07-31T11:48:00.000+01:00O que é isso, anónimo?O que é isso, anónimo?Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-32997314338759166932008-07-31T11:39:00.000+01:002008-07-31T11:39:00.000+01:00Numa só palavra: ética...Numa só palavra: ética...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-82197777312552157452008-07-31T11:08:00.000+01:002008-07-31T11:08:00.000+01:00Gonçalo, é bom que discordemos de vez em quando, a...Gonçalo, é bom que discordemos de vez em quando, até para calar alguns palermas que vêm para aqui dizer que temos pensamentos decalcados um do outro...<BR/><BR/>Tudo bem, podemos distinguir a profissão de futebolista de outras profissões e inclui-la, pela exposição pública que acarreta, junto de profissões artísticas, que visam um público. Mas se o compararmos a qualquer outro artista, temos o mesmo problema. Ninguém se pode queixar se um cantor decidir ir fazer carreira no estrangeiro, por exemplo. Ninguém se pode queixar de o Joaquim de Almeida ter ido para os Estados Unidos e debilitado assim o cinema português. E não se faz isso porque, apesar de haver reconhecimento e carinho por parte do público, não há, entre artista e público, a mediação do clube. O problema é que, no futebol, o amor ao clube se sobrepõe ao amor aos jogadores desse clube. E é isto que eu considero que não é justo. Porquê? Porque se o jogador é apreciado, deve ser apreciado enquanto tal e não enquanto jogador de um clube. Se se opta por se amar o clube incondicionalmente, não se pode amar os jogadores, logo não faz sentido criticá-los porque outros virão fazer o seu papel.<BR/><BR/>Consideras que no futebol há um compromisso dos jogadores com as emoções. Eu, sinceramente, não o acho. Os jogadores, enquanto representantes de um clube, tem a prioridade de trabalhar para resultados práticos. E é a conquista desses resultados práticos que, por consequência, acarreta emoções. Ou seja, o jogador não está ali para garantir emoções, mas em prol de um objectivo prático. Esse objectivo prático é que, depois, pode resultar em emoções. Ou seja, os futebolistas são remunerados para atingir objectivos práticos e não para estabelecer emoções com um público que os sustenta com a sua presença. Se assim fosse, o futebol era circo. No circo, o espectáculo tem de ser o mais aliciante possível para que o público se interesse e pague o espectáculo. No futebol, há resultados práticos que se sobrepõem ao aliciamento de público. O futebolista é pago para atingir esses resultados práticos e não para aliciar o público. Esse aliciamento será consigo a posteriori, pelos resultados práticos. Desse modo, discordo do facto de os futebolistas não proporcionarem serviços e apenas se exibirem para os adeptos. Acho que proporcionam serviços e que não têm outras obrigações para além desses serviços. E nisto até acho que concordas comigo. Sei que repudias, tanto quanto eu, as pessoas que se regozijam com números de jogadores completamente inconsequentes. Nesse sentido, aquilo que um jogador deve exibir é sempre um serviço, algo consequente, ou seja, um serviço. Não têm obrigação, por si só, de cativar o público através da sua habilidade. A sua única obrigação é pôr esse habilidade ao serviço dos interesses da equipa.<BR/><BR/>Quanto ao amor à camisola, eu não digo que não posso existir. Mas nunca existe sozinho, nunca é algo puramente altruísta. Um jogador que veste a camisola do seu clube não se sente agradecido por jogar no clube do coração; sente-se orgulhoso. O amor à camisola não existe independentemente. Existe sempre em conjunto com um orgulho pessoal que lhe é muito superior. E nenhum jogador consciente poderá ser altruísta o suficiente para amar o clube ao ponto de rejeitar os seus interesses pessoais. Por mais benfiquismo que o Rui Costa tenha, ele nunca jogou melhor ou pior por causa dessa paixão, ele nunca hipotecou a sua carreira profissional por esse amor. O amor à camisola pode existir, mas nunca é superior ao orgulho pessoal. Nem tem de ser. Quem representa um clube, por mais amor que tenha ao clube, não o representa como um missionário representa um credo. O missionário acredita que é um peão a agir sob o comando de um Deus; o jogador, por mais que ame o clube, está em primeiro lugar a representar-se a si e a agir sob o comando do seu orgulho pessoal e só depois sob o comando dos interesses do seu clube.<BR/><BR/>Abraço!Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-48671634227480286042008-07-31T08:23:00.000+01:002008-07-31T08:23:00.000+01:00Pois... Nuno, sabes que penso de maneira diferente...Pois... Nuno, sabes que penso de maneira diferente. Para já não posso comparar esta profissão, futebolista, à maioria das outras. Em portugal pelo menos, já que há outros paises em que os jogadores são, por exemplo, obrigados a cumprir as 7 horas laborais, diariamente. E isto é so um exemplo. <BR/>Por ai, ao considerares o futebolista um jogador como outro profissional qlq, não poderias admitir que estes se queixassem quando são injustiçados, quer pela massa associativa, quer pelo treinador, quer pela táctica do mister, que não se coaduna com as caracteristicas do jogador...<BR/><BR/>Isto para dizer que cada profissão está dependente, e relacionada com as suas idiossincrasias. <BR/>No futebol é esse compromisso das emoções, desses sentimentos. Porque para os futebolistas serem renumerados, tem de existir esse compromisso, esse afecto dos adeptos pelos clubes e respectivos jogadore, que sustentam, directa, ou indirectamente, o modo de vida dos futebolista.<BR/>Os futebolistas, não produzem, nem proporcionam serviços, apenas se exibem para os adeptos. Como tal terão de ter outras "obrigações" que outros não as terão.<BR/><BR/>Qt ao amor à camisola, pensamos de maneira diferente, e por isso aceito que não o sintas, sem que isso faça de ti um gajo sem valor ou moral.<BR/><BR/>Gd abraçoGonçalohttps://www.blogger.com/profile/17459801996599933917noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-30862452421717099332008-07-30T23:08:00.000+01:002008-07-30T23:08:00.000+01:00es como o manuel serrão:Um parlapatão!es como o manuel serrão:<BR/>Um parlapatão!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-57854906054404355002008-07-30T22:44:00.000+01:002008-07-30T22:44:00.000+01:00josé, em relação ao Moutinho, plenamente de acordo...josé, em relação ao Moutinho, plenamente de acordo. Não foquei a forma como ele agiu, mas apenas a sua vontade de sair. E não o fiz porque não sei como foram realmente as suas palavras, não sei se não haverá exagero dos jornais, se aquilo que ele disse foi um desabafo ou não. Já li palavras dele em que ele é muito correcto e, embora deixe transparecer a sua vontade de sair, não o faz de forma intransigente. Por isso, não sei. Se é como parece, a sua conduta foi desnecessária, embora a vontade de sair seja dele e só dele.<BR/><BR/>Quanto aos valores morais, é evidente que prezo pessoas que conseguem conciliar as duas coisas. Mas não sou ninguém para ajuizar isso. Se um jogador deseja ganhar mais e, para isso, tem de parecer moralmente mal, não tenho nada a ver com isso. Isso é com ele e eu só tenho de respeitar. O conteúdo do meu texto só consiste em dizer que a vontade de sair do Moutinho ou de qualquer outro jogador não é uma forma de desrespeito pelo clube. Se a sua reputação fica abalada, é outra coisa. Mas o clube e os adeptos, para mim, não têm nada a ver com o facto de ele querer sair.<BR/><BR/>"Tu não acreditas nem segues quaisquer valores morais, quer no trabalho, quer na vida?"<BR/><BR/>Seguir valores morais no trabalho é respeitar o contrato. Mais nada. É o contrato profissional que estipula os valores. Se o Moutinho quer quebrar o compromisso contratual que assinou, acho que não tem razaõ. Agora, ter o desejo de sair não implica que ele não respeite o contrato que assinou. Logo, moralmente, no trabalho, não está a falhar.<BR/><BR/>Abraço!Nunohttps://www.blogger.com/profile/10675676361845900355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3061874516406858974.post-78872298733010637342008-07-30T22:29:00.000+01:002008-07-30T22:29:00.000+01:00olha, eu aprecio muito os teus textos, mas não pos...olha, eu aprecio muito os teus textos, mas não posso concordar com este. <BR/>O que está em causa aqui , não é o Moutinho não ter direito a sair, nem a procurar condições mais vantajosas e negociar um contrato melhor. O problema aqui, é a forma desrespeitusa com que falou na comunicação social. Porque não podia tratar disso internamente? Ainda por cima ele é o capitão de equipa, com toda a carga simbólica que essa posição tem.<BR/>Depois, acho que está a sobrepõr os valores do mercado, aos valores morais. É óbvio que é o mercado que faz mover o mundo, e é isso que nos paga todos os bens materiais, segundo devem sempre estar assentes numa base de moralismo e de valores, e condutas. E sem isso não aceito. Tu não acreditas nem segues quaisquer valores morais, quer no trabalho, quer na vida? Ou moves-te pura e simplesmente pelo dinheiro? Eu acho que uma não pode (ou pelo menos não deve ) existir sem a outra. Mas se calhar não pensas assim...Anonymousnoreply@blogger.com